Para a plataforma, os documentos foram ‘tirados do contexto’ e citados de forma ‘enganosa’. Documentos internos do TIkTok revelam que big tech sabe dos seus efeitos prejudiciais à saúde dos jovens.
AFP
As equipes do TikTok sabiam dos efeitos nocivos da plataforma sobre os usuários jovens, mas limitaram as medidas preventivas por medo de uma queda no número de usuários, de acordo com documentos internos revelados nesta sexta-feira (11) pela rádio pública do estado de Kentucky, nos Estados Unidos.
Para a plataforma, os documentos foram “tirados do contexto” e citados de forma “enganosa”. A empresa destaca que implementou medidas de proteção aos menores em sua rede social.
Os documentos foram mencionados na citação judicial emitida pelo promotor de Kentucky, juntamente com outros 12 estados dos EUA e pelo promotor de Washington D.C., acusando o TikTok de prejudicar a saúde mental de seus usuários jovens.
A Rádio Estadual de Kentucky reconstruiu as comunicações antes que um juiz estadual ordenasse que os documentos fossem removidos dos registros públicos.
Os documentos mostram que o TikTok estava ciente do poder de atração de sua plataforma e de seu algoritmo de recomendação, que oferece vídeos em cadeia.
“Precisamos estar cientes” das consequências que o algoritmo pode ter no “sono, na nutrição, na movimentação pelo quarto ou no olhar alguém nos olhos”, escreveu um executivo da empresa.
Em outro documento interno, o TikTok avaliou que um usuário pode “ficar viciado” a partir de 260 vídeos visualizados.
“O uso compulsivo (do TikTok) está ligado a uma série de efeitos negativos na saúde mental, como a perda da capacidade analítica” e também prejudica “a formação da memória, a capacidade de contextualizar, conversar e ter empatia”, concluem os investigadores da própria empresa, conforme os documentos.
O uso frequente da rede social também gera “um aumento da ansiedade”, segundo a mesma fonte.
O TikTok acrescentou uma série de funções para limitar o uso da plataforma por usuários mais jovens, como o controle parental e a interrupção após uma hora de uso.
No entanto, segundo os documentos, a filial chinesa ByteDance não tentou melhorar esta ferramenta, embora tivesse ciência da sua eficácia limitada.
“Nosso objetivo não é reduzir o tempo gasto” na plataforma, escreveu um gerente de projeto do TikTok. “É muito irresponsável que (a rádio pública) tenha publicado informações protegidas por lei”, comentou o TikTok em uma reação enviada à AFP.
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TEDxPetrópolis 2024 aborda identidade, superação e renovação
Evento, que acontece em 26 de outubro, reúne doze speakers em reflexão sobre diversidade e força da cultura local. Edição 2024 tem doze palestrantes confirmados.
Simone Sattler
No dia 26 de outubro, o Centro Cultural Sesc Quitandinha será palco do TEDxPetrópolis 2024, um evento que pretende destacar as vozes que ajudam a moldar a identidade e a resiliência da cidade.
Com doze palestras divididas em três blocos temáticos: Identidade, Resiliência e Ressurgir; o evento contará com a participação de renomados speakers locais e de renome nacional.
Entre os confirmados estão Carolina Freitas, uma jovem jornalista e escritora que se destaca por sua contribuição à memória local; Anamarina Abrantes, uma executiva da Netflix com vasta experiência em marketing; Gabriel Frazão, um influente cozinheiro que traz um olhar único sobre a gastronomia em Petrópolis; Mariana Uchôa, fundadora da DiversiGames, focada em impactar grupos minorizados através dos games; e Ladmir Carvalho, um experiente empresário de tecnologia e um dos fundadores da Alterdata Software.
Os ingressos para o evento estarão disponíveis a partir do dia 18 de outubro, e as novidades podem ser acompanhadas através do site oficial e das redes sociais do TEDxPetrópolis.
Alguns dos nomes confirmados
Carolina Freitas, Anamarina Abrantes, Gabriel Frazão, Mariana Uchôa e Ladmir Carvalho.
Divulgação
Carolina Freitas
Jornalista, escritora e pesquisadora, Carolina Freitas é a mais jovem membro da Academia Petropolitana de Letras, autora dos volumes I e II do livro “Petrópolis: o comércio de ontem, a saudade de hoje” e fundadora do projeto “Petrópolis Sob Lentes”, que além de valorizar e preservar a memória local, ressignifica a visão de visitantes e moradores perante a história da cidade.
Anamarina Abrantes
Engenheira por formação e marqueteira por paixão, a executiva com mais de 10 anos de experiência é, atualmente, gerente de Marketing na Netflix. Especialista em lideração de marcas globais e locais, impulsionando inovação, campanha de marca e capacidade de comércio digital, tem passagens pela Coca-Cola, Lafarge e BNDES. Formação complementar internacional em Corcordia University (Canadá), UCLA (Los Angeles) e alumni da 4° turma do Conselheira 101, programa de incentivo à diversidade de gênero e étnico-racial nos Conselhos de Administração.
Gabriel Frazão
Influencer de culinária, empresário e participante da edição 2021 do Masterchef Brasil, Gabriel Frazão tem mais de 180 mil seguidores do Instagram, onde compartilha receitas e, com muito carisma, visita e faz reviews de restaurantes famosos e não tão famosos em Petrópolis.
Mariana Uchôa
Formada em psicologia pela Universidade Federal Fluminense, com intercâmbio na Université Paris X, MBA em Gestão de Projetos e pós graduada em Responsabilidade Social, Direitos Humanos e Cidadania. Há 17 anos atua no terceiro setor em projetos de cultura, educação, saúde, direitos humanos e tecnologia. Em 2019 entrou na indústria dos games e em 2023 fundou a DiversiGames, um Hub que transversaliza ESG e GAMES, com intervenções que geram impacto positivo para grupos minorizados.
Ladmir da Penha Carvalho
Graduado em Direito, com MBA em Gestão de TI e Pós-Graduação em Direito Empresarial, Ladmir soma mais de 40 anos de experiência no segmento de tecnologia. É presidente e um dos fundadores da Alterdata Software, 5ª maior empresa de tecnologia do Brasil, criada em Petrópolis há 35 anos. Atualmente, tem sede em Teresópolis e conta com mais de 2 mil colaboradores, 61 mil clientes ativos, 110 unidades espalhadas pelo Brasil e 1 milhão de usuários. Ladmir é autor do livro “Dicas de Gestão & Carreira de um Empreendedor” e co-autor de outros seis livros. Já ministrou palestras para cerca de 200 mil pessoas no Brasil e no exterior.
Serviço TEDxPETRÓPOLIS
Data: 26/10/2024
Local: Centro Cultural Sesc Quitandinha – Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha, Petrópolis – RJ
Horário: 14h às 19h
Mais Informações: @tedxpetropolis – Instagram e Linkedin
TikTok sabe que pode deixar usuários viciados e gerar ansiedade, revelam documentos internos
Para a plataforma, os documentos foram ‘tirados do contexto’ e citados de forma ‘enganosa’. Documentos internos do TIkTok revelam que big tech sabe dos seus efeitos prejudiciais à saúde dos jovens.
AFP
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Em outro documento interno, o TikTok avaliou que um usuário pode “ficar viciado” a partir de 260 vídeos visualizados.
“O uso compulsivo (do TikTok) está ligado a uma série de efeitos negativos na saúde mental, como a perda da capacidade analítica” e também prejudica “a formação da memória, a capacidade de contextualizar, conversar e ter empatia”, concluem os investigadores da própria empresa, conforme os documentos.
O uso frequente da rede social também gera “um aumento da ansiedade”, segundo a mesma fonte.
O TikTok acrescentou uma série de funções para limitar o uso da plataforma por usuários mais jovens, como o controle parental e a interrupção após uma hora de uso.
No entanto, segundo os documentos, a filial chinesa ByteDance não tentou melhorar esta ferramenta, embora tivesse ciência da sua eficácia limitada.
“Nosso objetivo não é reduzir o tempo gasto” na plataforma, escreveu um gerente de projeto do TikTok. “É muito irresponsável que (a rádio pública) tenha publicado informações protegidas por lei”, comentou o TikTok em uma reação enviada à AFP.
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Qual iPhone escolher: 15 ou 16?
Nova geração do celular da Apple traz mudanças em comparação ao modelo de 2023, como uma câmera mais poderosa e mudanças no visual do produto. Veja o resultado dos testes. Guia de compras: teste compara iPhone 15 ao 16
Veronica Medeiros/g1
O iPhone 16 representa a primeira mudança em anos no celular da Apple.
O desempenho ficou mais rápido e o visual teve pequenos aprimoramentos – incluindo novos botões e um posicionamento diferente das lentes na traseira para poder gravar “vídeos espaciais”.
As câmeras do iPhone 16 são o grande destaque, com uma mudança no gerenciamento de cores e a maior facilidade de usar estilos para mudar o visual das fotos.
Mas, se comparado ao iPhone 15, modelo do ano passado, muda muita coisa? É a hora de trocar de aparelho? O Guia de Compras testou os dois smartphones para ver as diferenças.
Ambos rodam o sistema iOS 18, o mais recente, com uma grande mudança: apenas o iPhone 16 (e os outros modelos mais caros da marca) serão capazes de rodar a Apple Intelligence, a inteligência artificial da fabricante.
Mas ainda não dá pra ver como funciona: essa atualização ainda não foi lançada. A ideia é que ela ofereça recursos como a integração com o ChatGPT, robô conversador da OpenAI.
A integração do ChatGPT com o iPhone poderá ser usada para responder a comandos na Siri e criar textos ou imagens, entre outras funcionalidades.
Só tem um problema: essa atualização do iOS com Apple Intelligence vai funcionar somente se o aparelho estiver com o sistema em inglês.
A funcionalidade em português ainda não tem previsão de lançamento, de acordo com a Apple Brasil.
Outros guias:
Dia das Crianças: 30 ideias de presentes que custam até R$ 250
✅ Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp
Mas o iPhone 16 ainda tem outras vantagens (maiores e nem tão grandes) sobre o 15. Veja a seguir e saiba, ao fim da reportagem, como foram feitos os testes.
iPhone 15
Na comparação com iPhones mais antigos, o iPhone 15 foi uma atualização incremental. Era quase igual ao modelo anterior por dentro e por fora.
É um celular que tira excelentes fotos e conta com uma bateria que dura bastante, além de ter sido o primeiro a vir com o conector USB-C, que substitui o antigo padrão exclusivo Lightning.
O USB-C tem a vantagem de poder ser usado em diversos aparelhos eletrônicos – de celulares com sistema Android a fones de ouvido e notebooks. Desse modo, o carregador de um Samsung serve no iPhone 16, por exemplo.
Cabos: Lightning, usado pela Apple, e os padrões de conectores para USB-A e USB-C
Henrique Martin/g1
Além disso, é uma alternativa mais “econômica” para quem quer trocar de iPhone, mas não faz questão de ter o aparelho mais recente.
O modelo com 128 GB de armazenamento custava R$ 6.500 nas lojas on-line consultadas em outubro.
A Apple oferece também versões com 256 GB (R$ 7.300) e 512 GB (R$ 8.800).
iPhone 16
O iPhone 16, recém-lançado no Brasil, traz a primeira grande mudança de design em anos, com câmeras um pouco diferentes do que encontramos nos produtos da Apple.
A bateria tem uma duração excepcional, e o conector USB-C agora é padrão entre os smartphones da marca.
Mas, por ser um lançamento, é um aparelho bem mais caro.
O modelo com 128 GB de armazenamento era vendido nas lojas da internet em outubro por R$ 7.800. A Apple oferece versões com 256 GB (R$ 8.500) e 512 GB (R$ 10.100).
Desempenho e bateria
Em todos os testes de desempenho e de vídeo veja ao final como são feitos), o iPhone 16 foi mais rápido que o iPhone 15.
Ambos rodaram muito bem os aplicativos de teste e não travaram durante o uso. O iPhone 16 esquentou um pouco durante os testes de fotografia.
O ganho de desempenho se dá pelo novo chip A18 Bionic do iPhone 16, uma versão mais simplificada – mas não menos potente – da usada pela Apple nos modelos mais caros da linha Pro.
O iPhone 15 usa o chip A16 Bionic, que é quase igual ao do no iPhone 14 (A15 Bionic).
A atualização para o iOS 18, porém, trouxe avanço no gerenciamento de bateria. A bateria do iPhone 15 durou pouco mais, passando das 12h30 (eram 11h40 no iOS 17).
A bateria do iPhone 16 foi além das 13h30 de uso, chegando ao final do dia com a carga com 30% disponíveis.
Em alguns momentos do teste, mesmo com uso intenso, chegou ao dia seguinte ainda com 25% de carga.
Como é padrão nos celulares da Apple, ambos são vendidos sem o carregador de tomada na caixa. A Apple fornece apenas o cabo USB-C com acabamento em tecido.
A Apple indica a compra de um carregador USB-C rápido. O modelo de 20W oficial custa na faixa de R$ 220, e o de 30W, R$ 320.
Para comparação, um adaptador de tomada de 20W de marcas de acessórios, como a Geonav, custa na faixa de R$ 75. Um de 30W da Baseus saía na faixa dos R$ 130.
Design
De frente, com a tela de 6,1 polegadas desligada, os iPhones 15 e 16 parecem quase iguais. O iPhone 16 pesa 170 gramas. O iPhone 15 pesa quase nada a mais, com 171 g.
A tela segue com taxa de atualização de 60 Hz, contra 120 Hz nos modelos da linha 16 Pro. Essa taxa, medida em hertz (Hz), indica quantas vezes o display “pisca” para atualizar a imagem –, deixando as cenas mais fluidas nos vídeos e games.
Para comparação, celulares com sistema Android que custam menos de R$ 2.500 têm displays com 120 Hz de taxa de atualização.
Ambos contam com o recurso Dynamic Island, que mostra notificações rápidas no topo da tela.
A Dynamic Island ocupa a área da câmera frontal e traz informações de aplicativos em uso, como um pequeno tocador de música, quanto tempo falta para o carro do app de transporte chegar ou a comida do delivery.
Dynamic Island, recurso presente nos iPhones 15 e 16
Divulgação/Apple
Vistos por trás e pelos lados, os iPhones 15 e 16 são bem distintos. O novo celular tem as duas câmeras alinhadas na vertical. O iPhone 15 tem as câmeras em diagonal, como uma peça de dominó.
iPhone 16 (à esquerda) e iPhone15 (à direita)
Reprodução Apple
O alinhamento das lentes no iPhone 16 tem um motivo: a posição permite, com a câmera na horizontal, gravar vídeos “espaciais” para serem vistos no dispositivo de realidade virtual da Apple, o Vision Pro. Que ainda não foi lançado no Brasil, bom lembrar.
Outra novidade no design do iPhone 16 é a presença de um botão de Ação customizável, que substitui a chave que ativava o modo silencioso no telefone.
Esse botão de Ação, ao ser clicado duas vezes, pode ativar a lanterna, o modo silencioso, o gravador ou ativar apps de acordo com a vontade do dono.
iPhone 16 abaixo do iPhone 15, com o botão de ação substituindo a chave do modo silencioso no lado esquerdo dos aparelhos.
Henrique Martin/g1
O outro recurso, que também é novidade nos modelos da linha Pro, é o que a Apple chama de Controle da Câmera.
Sensor Camera Control (à esquerda) do iPhone 16, localizado próximo ao botão de liga/desliga.
Henrique Martin/g1
É um sensor sensível ao toque, não um botão (apesar de parecer com um), localizado na lateral direita do aparelho. Sua função é única: comandar a câmera.
Um clique nele e a câmera entra em ação. Outro toque e ele tira uma foto, sem precisar tocar na tela.
Dois toques e é possível alternar entre as funções da câmera, com ajuste de exposição, profundidade, zoom, alternar entre as lentes e entre os estilos e tons de cores (mais sobre isso abaixo).
A ideia da Apple parece ter sido criar uma espécie de seletor parecido com o de câmeras digitais convencionais.
Usar no começo confunde um pouco, mas é algo fácil de se acostumar – se você se lembrar de usar esse sensor para comandar a câmera.
Tanto o botão de Ação como o Camera Control são úteis, mas é difícil lembrar da sua existência no uso cotidiano do iPhone 16. É uma questão de se habituar mesmo.
O acabamento traseiro em vidro fosco é parecido nos dois iPhones. Mudam as cores apenas – o 16 está disponível nos tons preto, branco, rosa, verde-acinzentado e ultramarino.
Já o iPhone 15 vem nas cores preto, azul, verde, amarelo e rosa.
Câmeras
As câmeras traseiras dos dois iPhones têm a mesma resolução: 48 megapixels no sensor principal e 12 MP na lente grande angular.
Mas isso não significa que os resultados são iguais. A Apple fez pequenas mudanças na câmera do iPhone 16, que podem ser percebidas de forma muito sutil e que melhoram as imagens.
As fotos abaixo foram feitas na sequência. A do iPhone 16 tem um contraste maior e um verde mais forte que o do 15.
As fotos abaixo foram feitas na sequência
A mesma coisa acontece na imagem abaixo:
O modo Retrato, para fotos com o fundo desfocado, segue excelente nos dois aparelhos, como dá paa
A mudança suave de tons é perceptível também no sensor da lente grande angular.
O modo Retrato, para fotos com o fundo desfocado, segue excelente nos dois aparelhos, como dá para ver nas imagens a seguir.
Mas a combinação de desfoque e cores saturadas ao fundo podem fazer parecer que algumas fotos do iPhone 16 foram feitas por inteligência artificial – e não foram.
Foto de gato feita com modo retrato no iPhone 16: o filhote ficou um pouco artificial
Henrique Martin/g1
A câmera tem três opções de troca de lentes nos dois iPhones: 0,5 na grande angular, 1x para o sensor principal e 2x de zoom.
O resultado do “zoom” de 2x nada mais é que recortar a imagem de 48 megapixels e aproximar, tendo uma foto boa de 12 mp.
Com boa iluminação, o zoom digital pode chegar a 10x com bons resultados.
As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas, como dá pa
As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas, como dá para ver abaixo. O iPhone 16 deixou o céu menos claro e com mais cores nos detalhes.
Mesmo em fotos feitas dentro de casa com pouca luz, o iPhone 16 também foi melhor que o iPhone 15 na captura de detalhes e nitidez.
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A câmera do iPhone 16 traz uma novidade e uma mudança em comparação com a do iPhone 15.
A novidade é a capacidade de tirar fotos de detalhes com o modo macro. Era um recurso até então reservado aos modelos da linha Pro.
A foto abaixo foi feita cerca de 9 centímetros de distância da flor no iPhone 15 e menos de 2 cm no iPhone 16.
A mudança e é a presença direta nos comandos da câmera (e nas opções do sensor Camera Control) dos estilos fotográficos. Era algo que já existia em iPhones antigos, mas não era tão simples de achar e alterar.
Esses estilos usam ajustes predefinidos da câmera para destacar tons e cores. São 15 no total, permitindo tirar a mesma foto em modos distintos, como dá para ver abaixo.
Estilos fotográficos do iPhone 16: no app da câmera é possível escolher entre 15 modos distintos de tons e cores
Henrique Martin/g1
Os estilos fotográficos também estão disponíveis na câmera de selfie do iPhone 16 (que é a mesma de 12 megapixels nos dois aparelhos).
Estilos fotográficos do iPhone 16 também servem para as selfies
Henrique Martin/g1
Conclusão
VALE A TROCA? Se você tem os iPhones mais antigos e já fora de linha (X, 11, 12 ou 13), compensa seguir para o iPhone 16. A diferença será sentida na melhoria da câmera, do desempenho e na duração maior da bateria.
O iPhone 16 também pode valer a pena se você quer ter os recursos de IA. Mas cuidado que o aparelho não deve ter os recursos de inteligência artificial da Apple Intelligence liberados tão cedo para os brasileiros.
A funcionalidade será lançada em inglês em um primeiro momento e a Apple não tem previsão de liberar o recurso em português. Quem quiser usar vai precisar trocar o idioma do iOS para inglês.
Vale lembrar que a assistente virtual Siri foi anunciada pela Apple em 2011, mas só começou a “falar português” em 2015. Com esse histórico, dá para imaginar que a Apple Intelligence deve demorar a chegar para os brasileiros.
Agora, se você tem o iPhone 14, dá para esperar mais um ano para trocar o smartphone – ainda mais que ele é muito parecido (por dentro e por fora) com o iPhone 15.
As únicas grandes diferenças entre eles estão na câmera um pouco melhor no 15 e no conector USB-C, que substituiu o antigo Lightning.
Como foram feitos os testes
Os dois iPhones foram enviados por empréstimo pela Apple e serão devolvidos.
Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs.
Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e Mac OS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Os testes de bateria foram feitos com uso cotidiano do aparelho.
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Qual iPhone escolher: 15 ou 16?
Nova geração do celular da Apple traz mudanças em comparação ao modelo de 2023, como uma câmera mais poderosa e mudanças no visual do produto. Veja o resultado dos testes. Guia de compras: teste compara iPhone 15 ao 16
Veronica Medeiros/g1
O iPhone 16 representa a primeira mudança em anos no celular da Apple.
O desempenho ficou mais rápido e o visual teve pequenos aprimoramentos – incluindo novos botões e um posicionamento diferente das lentes na traseira para poder gravar “vídeos espaciais”.
As câmeras do iPhone 16 são o grande destaque, com uma mudança no gerenciamento de cores e a maior facilidade de usar estilos para mudar o visual das fotos.
Mas, se comparado ao iPhone 15, modelo do ano passado, muda muita coisa? É a hora de trocar de aparelho? O Guia de Compras testou os dois smartphones para ver as diferenças.
Ambos rodam o sistema iOS 18, o mais recente, com uma grande mudança: apenas o iPhone 16 (e os outros modelos mais caros da marca) serão capazes de rodar a Apple Intelligence, a inteligência artificial da fabricante.
Mas ainda não dá pra ver como funciona: essa atualização ainda não foi lançada. A ideia é que ela ofereça recursos como a integração com o ChatGPT, robô conversador da OpenAI.
A integração do ChatGPT com o iPhone poderá ser usada para responder a comandos na Siri e criar textos ou imagens, entre outras funcionalidades.
Só tem um problema: essa atualização do iOS com Apple Intelligence vai funcionar somente se o aparelho estiver com o sistema em inglês.
A funcionalidade em português ainda não tem previsão de lançamento, de acordo com a Apple Brasil.
Outros guias:
Dia das Crianças: 30 ideias de presentes que custam até R$ 250
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Mas o iPhone 16 ainda tem outras vantagens (maiores e nem tão grandes) sobre o 15. Veja a seguir e saiba, ao fim da reportagem, como foram feitos os testes.
iPhone 15
Na comparação com iPhones mais antigos, o iPhone 15 foi uma atualização incremental. Era quase igual ao modelo anterior por dentro e por fora.
É um celular que tira excelentes fotos e conta com uma bateria que dura bastante, além de ter sido o primeiro a vir com o conector USB-C, que substitui o antigo padrão exclusivo Lightning.
O USB-C tem a vantagem de poder ser usado em diversos aparelhos eletrônicos – de celulares com sistema Android a fones de ouvido e notebooks. Desse modo, o carregador de um Samsung serve no iPhone 16, por exemplo.
Cabos: Lightning, usado pela Apple, e os padrões de conectores para USB-A e USB-C
Henrique Martin/g1
Além disso, é uma alternativa mais “econômica” para quem quer trocar de iPhone, mas não faz questão de ter o aparelho mais recente.
O modelo com 128 GB de armazenamento custava R$ 6.500 nas lojas on-line consultadas em outubro.
A Apple oferece também versões com 256 GB (R$ 7.300) e 512 GB (R$ 8.800).
iPhone 16
O iPhone 16, recém-lançado no Brasil, traz a primeira grande mudança de design em anos, com câmeras um pouco diferentes do que encontramos nos produtos da Apple.
A bateria tem uma duração excepcional, e o conector USB-C agora é padrão entre os smartphones da marca.
Mas, por ser um lançamento, é um aparelho bem mais caro.
O modelo com 128 GB de armazenamento era vendido nas lojas da internet em outubro por R$ 7.800. A Apple oferece versões com 256 GB (R$ 8.500) e 512 GB (R$ 10.100).
Desempenho e bateria
Em todos os testes de desempenho e de vídeo veja ao final como são feitos), o iPhone 16 foi mais rápido que o iPhone 15.
Ambos rodaram muito bem os aplicativos de teste e não travaram durante o uso. O iPhone 16 esquentou um pouco durante os testes de fotografia.
O ganho de desempenho se dá pelo novo chip A18 Bionic do iPhone 16, uma versão mais simplificada – mas não menos potente – da usada pela Apple nos modelos mais caros da linha Pro.
O iPhone 15 usa o chip A16 Bionic, que é quase igual ao do no iPhone 14 (A15 Bionic).
A atualização para o iOS 18, porém, trouxe avanço no gerenciamento de bateria. A bateria do iPhone 15 durou pouco mais, passando das 12h30 (eram 11h40 no iOS 17).
A bateria do iPhone 16 foi além das 13h30 de uso, chegando ao final do dia com a carga com 30% disponíveis.
Em alguns momentos do teste, mesmo com uso intenso, chegou ao dia seguinte ainda com 25% de carga.
Como é padrão nos celulares da Apple, ambos são vendidos sem o carregador de tomada na caixa. A Apple fornece apenas o cabo USB-C com acabamento em tecido.
A Apple indica a compra de um carregador USB-C rápido. O modelo de 20W oficial custa na faixa de R$ 220, e o de 30W, R$ 320.
Para comparação, um adaptador de tomada de 20W de marcas de acessórios, como a Geonav, custa na faixa de R$ 75. Um de 30W da Baseus saía na faixa dos R$ 130.
Design
De frente, com a tela de 6,1 polegadas desligada, os iPhones 15 e 16 parecem quase iguais. O iPhone 16 pesa 170 gramas. O iPhone 15 pesa quase nada a mais, com 171 g.
A tela segue com taxa de atualização de 60 Hz, contra 120 Hz nos modelos da linha 16 Pro. Essa taxa, medida em hertz (Hz), indica quantas vezes o display “pisca” para atualizar a imagem –, deixando as cenas mais fluidas nos vídeos e games.
Para comparação, celulares com sistema Android que custam menos de R$ 2.500 têm displays com 120 Hz de taxa de atualização.
Ambos contam com o recurso Dynamic Island, que mostra notificações rápidas no topo da tela.
A Dynamic Island ocupa a área da câmera frontal e traz informações de aplicativos em uso, como um pequeno tocador de música, quanto tempo falta para o carro do app de transporte chegar ou a comida do delivery.
Dynamic Island, recurso presente nos iPhones 15 e 16
Divulgação/Apple
Vistos por trás e pelos lados, os iPhones 15 e 16 são bem distintos. O novo celular tem as duas câmeras alinhadas na vertical. O iPhone 15 tem as câmeras em diagonal, como uma peça de dominó.
iPhone 16 (à esquerda) e iPhone15 (à direita)
Reprodução Apple
O alinhamento das lentes no iPhone 16 tem um motivo: a posição permite, com a câmera na horizontal, gravar vídeos “espaciais” para serem vistos no dispositivo de realidade virtual da Apple, o Vision Pro. Que ainda não foi lançado no Brasil, bom lembrar.
Outra novidade no design do iPhone 16 é a presença de um botão de Ação customizável, que substitui a chave que ativava o modo silencioso no telefone.
Esse botão de Ação, ao ser clicado duas vezes, pode ativar a lanterna, o modo silencioso, o gravador ou ativar apps de acordo com a vontade do dono.
iPhone 16 abaixo do iPhone 15, com o botão de ação substituindo a chave do modo silencioso no lado esquerdo dos aparelhos.
Henrique Martin/g1
O outro recurso, que também é novidade nos modelos da linha Pro, é o que a Apple chama de Controle da Câmera.
Sensor Camera Control (à esquerda) do iPhone 16, localizado próximo ao botão de liga/desliga.
Henrique Martin/g1
É um sensor sensível ao toque, não um botão (apesar de parecer com um), localizado na lateral direita do aparelho. Sua função é única: comandar a câmera.
Um clique nele e a câmera entra em ação. Outro toque e ele tira uma foto, sem precisar tocar na tela.
Dois toques e é possível alternar entre as funções da câmera, com ajuste de exposição, profundidade, zoom, alternar entre as lentes e entre os estilos e tons de cores (mais sobre isso abaixo).
A ideia da Apple parece ter sido criar uma espécie de seletor parecido com o de câmeras digitais convencionais.
Usar no começo confunde um pouco, mas é algo fácil de se acostumar – se você se lembrar de usar esse sensor para comandar a câmera.
Tanto o botão de Ação como o Camera Control são úteis, mas é difícil lembrar da sua existência no uso cotidiano do iPhone 16. É uma questão de se habituar mesmo.
O acabamento traseiro em vidro fosco é parecido nos dois iPhones. Mudam as cores apenas – o 16 está disponível nos tons preto, branco, rosa, verde-acinzentado e ultramarino.
Já o iPhone 15 vem nas cores preto, azul, verde, amarelo e rosa.
Câmeras
As câmeras traseiras dos dois iPhones têm a mesma resolução: 48 megapixels no sensor principal e 12 MP na lente grande angular.
Mas isso não significa que os resultados são iguais. A Apple fez pequenas mudanças na câmera do iPhone 16, que podem ser percebidas de forma muito sutil e que melhoram as imagens.
As fotos abaixo foram feitas na sequência. A do iPhone 16 tem um contraste maior e um verde mais forte que o do 15.
As fotos abaixo foram feitas na sequência
A mesma coisa acontece na imagem abaixo:
O modo Retrato, para fotos com o fundo desfocado, segue excelente nos dois aparelhos, como dá paa
A mudança suave de tons é perceptível também no sensor da lente grande angular.
O modo Retrato, para fotos com o fundo desfocado, segue excelente nos dois aparelhos, como dá para ver nas imagens a seguir.
Mas a combinação de desfoque e cores saturadas ao fundo podem fazer parecer que algumas fotos do iPhone 16 foram feitas por inteligência artificial – e não foram.
Foto de gato feita com modo retrato no iPhone 16: o filhote ficou um pouco artificial
Henrique Martin/g1
A câmera tem três opções de troca de lentes nos dois iPhones: 0,5 na grande angular, 1x para o sensor principal e 2x de zoom.
O resultado do “zoom” de 2x nada mais é que recortar a imagem de 48 megapixels e aproximar, tendo uma foto boa de 12 mp.
Com boa iluminação, o zoom digital pode chegar a 10x com bons resultados.
As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas, como dá pa
As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas, como dá para ver abaixo. O iPhone 16 deixou o céu menos claro e com mais cores nos detalhes.
Mesmo em fotos feitas dentro de casa com pouca luz, o iPhone 16 também foi melhor que o iPhone 15 na captura de detalhes e nitidez.
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A câmera do iPhone 16 traz uma novidade e uma mudança em comparação com a do iPhone 15.
A novidade é a capacidade de tirar fotos de detalhes com o modo macro. Era um recurso até então reservado aos modelos da linha Pro.
A foto abaixo foi feita cerca de 9 centímetros de distância da flor no iPhone 15 e menos de 2 cm no iPhone 16.
A mudança e é a presença direta nos comandos da câmera (e nas opções do sensor Camera Control) dos estilos fotográficos. Era algo que já existia em iPhones antigos, mas não era tão simples de achar e alterar.
Esses estilos usam ajustes predefinidos da câmera para destacar tons e cores. São 15 no total, permitindo tirar a mesma foto em modos distintos, como dá para ver abaixo.
Estilos fotográficos do iPhone 16: no app da câmera é possível escolher entre 15 modos distintos de tons e cores
Henrique Martin/g1
Os estilos fotográficos também estão disponíveis na câmera de selfie do iPhone 16 (que é a mesma de 12 megapixels nos dois aparelhos).
Estilos fotográficos do iPhone 16 também servem para as selfies
Henrique Martin/g1
Conclusão
VALE A TROCA? Se você tem os iPhones mais antigos e já fora de linha (X, 11, 12 ou 13), compensa seguir para o iPhone 16. A diferença será sentida na melhoria da câmera, do desempenho e na duração maior da bateria.
O iPhone 16 também pode valer a pena se você quer ter os recursos de IA. Mas cuidado que o aparelho não deve ter os recursos de inteligência artificial da Apple Intelligence liberados tão cedo para os brasileiros.
A funcionalidade será lançada em inglês em um primeiro momento e a Apple não tem previsão de liberar o recurso em português. Quem quiser usar vai precisar trocar o idioma do iOS para inglês.
Vale lembrar que a assistente virtual Siri foi anunciada pela Apple em 2011, mas só começou a “falar português” em 2015. Com esse histórico, dá para imaginar que a Apple Intelligence deve demorar a chegar para os brasileiros.
Agora, se você tem o iPhone 14, dá para esperar mais um ano para trocar o smartphone – ainda mais que ele é muito parecido (por dentro e por fora) com o iPhone 15.
As únicas grandes diferenças entre eles estão na câmera um pouco melhor no 15 e no conector USB-C, que substituiu o antigo Lightning.
Como foram feitos os testes
Os dois iPhones foram enviados por empréstimo pela Apple e serão devolvidos.
Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs.
Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e Mac OS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Os testes de bateria foram feitos com uso cotidiano do aparelho.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.
Por que os jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento
Depois de dominarem o cenário da paquera na década passada, aplicativos de namoro encontram desafios para conquistar público mais jovem. Como o Instagram tem sido cada vez mais usado como Tinder
Na última década, aplicativos de relacionamento como Tinder, Bumble e Grindr provocaram uma revolução comportamental, facilitando, de maneira até então inédita, a conexão dos usuários com um grande número de pessoas e perfis compatíveis.
Mas as qualidades que levaram uma multidão de jovens millenials a deslizar freneticamente a tela de seus celulares para a direita e para a esquerda na busca por um “match” agora estão sendo vistas de outra forma pela Geração Z.
❗Contexto… Millenials são os nascidos de 1980 a 1995; Geração Z são os nascidos entre 1997 e 2012.
🤯 Segundo uma pesquisa realizada em 2023 pela empresa de inteligência de mercado Savanta, 9 em cada 10 jovens da Geração Z passam por uma espécie de burnout da paquera e fogem dos apps. Os motivos citados para descrever a aversão à experiência de flertar digitalmente são, principalmente:
frustração;
mesmice;
insegurança;
e superficialidade.
O profissional de marketing Vinícius Cardoso, de 27 anos, é um desses que decidiu interromper a busca por lances casuais ou mesmo relações mais significativas nos aplicativos. O jovem, que tinha contas em plataformas de namoro havia quase uma década, desinstalou todas de seu celular.
“Em apps de ‘pegação’, tenho a sensação de que é muito difícil conseguir algo rápido, mas que não seja um absurdo; em apps de ‘match’, sinto que a conversa nunca vai para frente, exige muita energia para um resultado baixíssimo”, afirma.
Para a jornalista Diana Cheng, de 27 anos, os aplicativos até ajudam a iniciar conversas, mas expectativas pessoais e “réguas” de aprovação quase sempre terminam em frustrações — o que desmotiva o início de novas conversas.
“Não tenho usado o aplicativo há algum tempo porque, de alguma maneira, eu já sabia que iniciar novas conversas seria como refazer todo o processo de marcar um encontro e gerar novas frustrações”, diz a jovem.
‘Ghosting’ da Gen Z virou assunto de investidores
📈 O “burnout da paquera” online virou assunto em mesas de bar, sessões de terapia e até de investidores preocupados com o desempenho dessas plataformas de relacionamento na Nasdaq, a bolsa de valores dos Estados Unidos que reúne as maiores empresas de tecnologia do mundo.
De 2021 para cá, as ações da Match Group — a empresa-mãe que controla aplicativos como Tinder, OkCupid e Hinge — e do Bumble tombaram cerca de 75% e 90%, respectivamente. O momento turbulento no mercado financeiro vem exigindo das empresas mudanças na operação e governança:
❗️O Match Group anunciou que demitirá 6% do seu quadro de funcionários, em meio a sete semestres consecutivos de declínio no número de usuários pagos.
❗️Depois de 10 anos no comando do Bumble, Whitney Wolfe Herd cedeu o posto de CEO à brasileira Lidiane Jones no fim de 2023. Em entrevista ao “Wall Street Journal”, Jones assumiu o compromisso de aumentar o investimento da companhia em inteligência artificial, como parte da sua estratégia de retomada do crescimento.
Além da alta dos juros no período, que aumentam o custo da operação das empresas, e pressões inflacionárias, que obrigam os consumidores a cortarem gastos não essenciais, analistas financeiros consultados pelo Yahoo Finance entendem que a baixa das ações está atrelada à limitada perspectiva de crescimento em demografias mais jovens.
“Esses apps foram desenhados por millenials para millenials e navegar por uma transformação geracional tem se provado um caminho traiçoeiro. Isso porque os usuários mais jovens estão optando mais pelo cara a cara e dependendo menos dos aplicativos para encontrar novos parceiros”, disse o analista Andrew Morok, do banco de investimentos Raymond James, ao Yahoo Finance.
Por outro lado, Morok pontuou que aplicativos voltados a recortes específicos conseguiram reter com mais eficiência o engajamento dos usuários, o que se traduz em melhores resultados financeiros e uma reação mais positiva dos investidores.
É o caso do Grindr, voltado ao público gay, que viu as ações dispararem mais de 56% em 2024 — valorização bem superior aos concorrentes.
Downloads em baixa no Brasil
Em levantamento solicitado pelo g1, a empresa norte-americana de inteligência de mercado Sensor Tower revela mais detalhes do cenário digital para o Tinder e para o Bumble no contexto brasileiro.
Em geral, os números destacam tendência de queda nos downloads e sinais mistos sobre a quantidade de usuários ativos na janela pós-pandêmica (de 2022 até hoje):
💋 Usuários ativos mensais do Tinder no Brasil caíram 8% no terceiro trimestre de 2024 (números acumulados até o início de setembro), examinando a comparação anual; já os números do Bumble subiram 24% no mesmo período, mas sob uma base de usuários dez menor menor.
👨💻 Downloads do Tinder caíram de 7 milhões para 4 milhões entre 2022 e 2024, queda de 42%; no mesmo intervalo, o Bumble chegou a 4 milhões em 2023, mas voltou aos 2 milhões neste ano.
Correndo atrás
Quando os aplicativos de relacionamento não satisfazem a procura por encontros, a alternativa escolhida por muitos jovens adultos, agora, é voltar à clássica “paquera presencial”, recorrendo a abordagens e desfechos distintos.
“Sair com a roda de amigos dos seus amigos pode render bons encontros. O mais legal é que, como não é algo que você costuma criar expectativa em cima, não existe a pressão do ‘date perfeito'”, diz Diana.
“Eu me descobri muito bom em fazer abordagens e flertar na rua com desconhecidos. Não rendeu grandes dates, mas foram situações divertidas e inusitadas”, acrescenta Vinícius, aos risos.
Mas os aplicativos não passam inertes aos novos (ou seriam velhos?) hábitos de flerte e vem promoverndo novas funcionalidades para recompor as necessidades e singularidades da Geração Z.
Entre as novas funções implementadas pelo Tinder e citadas ao g1 por José Diogo Costódio Rodrigues, diretor de marketing da companhia, está a implementação de um espaço onde os usuários podem se conhecer melhor, valendo-se do estilo cara a cara:
O Tinder Date Club trouxe a nossa marca para espaços físicos ao longo do ano, criando experiências imersivas de encontros e conexões em locais como o Janela Bar pelo Brasil, o Jo&Joe no Rio de Janeiro, e a festa de música eletrônica GOP TUN. Essas ativações permitiram que os usuários estendessem suas conexões no aplicativo para ambientes da vida real, mesclando as interações físicas e digitais.
Além da criação de selos de intenção de namoro, que podem aumentar a compatibilidade de objetivos entre os usuários, o Bumble aposta em funcionalidades para ajudar o público jovem a encontrar novas amizades.
Para a Gen Z, construir amizades significativas é tão importante quanto relacionamentos românticos. Por isso que o Bumble For Friends se tornou uma opção cada vez mais popular para aqueles que buscam conexões autênticas além do namoro, permitindo que os usuários explorem diferentes tipos de relacionamentos sem pressão”, diz Paulina Aguirre, gerente sênior do Bumble Brasil.
Por que os jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento
Depois de dominarem o cenário da paquera na década passada, aplicativos de namoro encontram desafios para conquistar público mais jovem. Como o Instagram tem sido cada vez mais usado como Tinder
Na última década, aplicativos de relacionamento como Tinder, Bumble e Grindr provocaram uma revolução comportamental, facilitando, de maneira até então inédita, a conexão dos usuários com um grande número de pessoas e perfis compatíveis.
Mas as qualidades que levaram uma multidão de jovens millenials a deslizar freneticamente a tela de seus celulares para a direita e para a esquerda na busca por um “match” agora estão sendo vistas de outra forma pela Geração Z.
❗Contexto… Millenials são os nascidos de 1980 a 1995; Geração Z são os nascidos entre 1997 e 2012.
🤯 Segundo uma pesquisa realizada em 2023 pela empresa de inteligência de mercado Savanta, 9 em cada 10 jovens da Geração Z passam por uma espécie de burnout da paquera e fogem dos apps. Os motivos citados para descrever a aversão à experiência de flertar digitalmente são, principalmente:
frustração;
mesmice;
insegurança;
e superficialidade.
O profissional de marketing Vinícius Cardoso, de 27 anos, é um desses que decidiu interromper a busca por lances casuais ou mesmo relações mais significativas nos aplicativos. O jovem, que tinha contas em plataformas de namoro havia quase uma década, desinstalou todas de seu celular.
“Em apps de ‘pegação’, tenho a sensação de que é muito difícil conseguir algo rápido, mas que não seja um absurdo; em apps de ‘match’, sinto que a conversa nunca vai para frente, exige muita energia para um resultado baixíssimo”, afirma.
Para a jornalista Diana Cheng, de 27 anos, os aplicativos até ajudam a iniciar conversas, mas expectativas pessoais e “réguas” de aprovação quase sempre terminam em frustrações — o que desmotiva o início de novas conversas.
“Não tenho usado o aplicativo há algum tempo porque, de alguma maneira, eu já sabia que iniciar novas conversas seria como refazer todo o processo de marcar um encontro e gerar novas frustrações”, diz a jovem.
‘Ghosting’ da Gen Z virou assunto de investidores
📈 O “burnout da paquera” online virou assunto em mesas de bar, sessões de terapia e até de investidores preocupados com o desempenho dessas plataformas de relacionamento na Nasdaq, a bolsa de valores dos Estados Unidos que reúne as maiores empresas de tecnologia do mundo.
De 2021 para cá, as ações da Match Group — a empresa-mãe que controla aplicativos como Tinder, OkCupid e Hinge — e do Bumble tombaram cerca de 75% e 90%, respectivamente. O momento turbulento no mercado financeiro vem exigindo das empresas mudanças na operação e governança:
❗️O Match Group anunciou que demitirá 6% do seu quadro de funcionários, em meio a sete semestres consecutivos de declínio no número de usuários pagos.
❗️Depois de 10 anos no comando do Bumble, Whitney Wolfe Herd cedeu o posto de CEO à brasileira Lidiane Jones no fim de 2023. Em entrevista ao “Wall Street Journal”, Jones assumiu o compromisso de aumentar o investimento da companhia em inteligência artificial, como parte da sua estratégia de retomada do crescimento.
Além da alta dos juros no período, que aumentam o custo da operação das empresas, e pressões inflacionárias, que obrigam os consumidores a cortarem gastos não essenciais, analistas financeiros consultados pelo Yahoo Finance entendem que a baixa das ações está atrelada à limitada perspectiva de crescimento em demografias mais jovens.
“Esses apps foram desenhados por millenials para millenials e navegar por uma transformação geracional tem se provado um caminho traiçoeiro. Isso porque os usuários mais jovens estão optando mais pelo cara a cara e dependendo menos dos aplicativos para encontrar novos parceiros”, disse o analista Andrew Morok, do banco de investimentos Raymond James, ao Yahoo Finance.
Por outro lado, Morok pontuou que aplicativos voltados a recortes específicos conseguiram reter com mais eficiência o engajamento dos usuários, o que se traduz em melhores resultados financeiros e uma reação mais positiva dos investidores.
É o caso do Grindr, voltado ao público gay, que viu as ações dispararem mais de 56% em 2024 — valorização bem superior aos concorrentes.
Downloads em baixa no Brasil
Em levantamento solicitado pelo g1, a empresa norte-americana de inteligência de mercado Sensor Tower revela mais detalhes do cenário digital para o Tinder e para o Bumble no contexto brasileiro.
Em geral, os números destacam tendência de queda nos downloads e sinais mistos sobre a quantidade de usuários ativos na janela pós-pandêmica (de 2022 até hoje):
💋 Usuários ativos mensais do Tinder no Brasil caíram 8% no terceiro trimestre de 2024 (números acumulados até o início de setembro), examinando a comparação anual; já os números do Bumble subiram 24% no mesmo período, mas sob uma base de usuários dez menor menor.
👨💻 Downloads do Tinder caíram de 7 milhões para 4 milhões entre 2022 e 2024, queda de 42%; no mesmo intervalo, o Bumble chegou a 4 milhões em 2023, mas voltou aos 2 milhões neste ano.
Correndo atrás
Quando os aplicativos de relacionamento não satisfazem a procura por encontros, a alternativa escolhida por muitos jovens adultos, agora, é voltar à clássica “paquera presencial”, recorrendo a abordagens e desfechos distintos.
“Sair com a roda de amigos dos seus amigos pode render bons encontros. O mais legal é que, como não é algo que você costuma criar expectativa em cima, não existe a pressão do ‘date perfeito'”, diz Diana.
“Eu me descobri muito bom em fazer abordagens e flertar na rua com desconhecidos. Não rendeu grandes dates, mas foram situações divertidas e inusitadas”, acrescenta Vinícius, aos risos.
Mas os aplicativos não passam inertes aos novos (ou seriam velhos?) hábitos de flerte e vem promoverndo novas funcionalidades para recompor as necessidades e singularidades da Geração Z.
Entre as novas funções implementadas pelo Tinder e citadas ao g1 por José Diogo Costódio Rodrigues, diretor de marketing da companhia, está a implementação de um espaço onde os usuários podem se conhecer melhor, valendo-se do estilo cara a cara:
O Tinder Date Club trouxe a nossa marca para espaços físicos ao longo do ano, criando experiências imersivas de encontros e conexões em locais como o Janela Bar pelo Brasil, o Jo&Joe no Rio de Janeiro, e a festa de música eletrônica GOP TUN. Essas ativações permitiram que os usuários estendessem suas conexões no aplicativo para ambientes da vida real, mesclando as interações físicas e digitais.
Além da criação de selos de intenção de namoro, que podem aumentar a compatibilidade de objetivos entre os usuários, o Bumble aposta em funcionalidades para ajudar o público jovem a encontrar novas amizades.
Para a Gen Z, construir amizades significativas é tão importante quanto relacionamentos românticos. Por isso que o Bumble For Friends se tornou uma opção cada vez mais popular para aqueles que buscam conexões autênticas além do namoro, permitindo que os usuários explorem diferentes tipos de relacionamentos sem pressão”, diz Paulina Aguirre, gerente sênior do Bumble Brasil.
Cybercab: Tesla lança robotáxi, carro sem volantes e pedais
Modelo apresentado nesta sexta (11) é uma prévia da empresa de Elon Musk de um futuro carro para transportar passageiros sem motorista. Produção deve começar em 2026. Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo
Tesla/Divulgação via Reuters
A Tesla, fabricante de carros elétricos de Elon Musk, apresentou no início da madrugada desta sexta-feira (11), pelo horário de Brasília, o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista.
O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters.
Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de 30 mil dólares — cerca de R$ 170 mil.
“A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados”, disse Musk no palco. “Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais.”
O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi.
O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.
‘Caixa-preta’
A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de “aprendizado de máquina e ponta-a-ponta”, em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos.
Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma “caixa-preta” que dificulta a responsabilização em caso de erros.
O método torna “quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente”, disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato.
Rivalidade com Alphabet e Uber
O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber.
As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos.
Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
Esta reportagem está em atualização.
Cybercab: Tesla lança robotáxi, carro sem volantes e pedais
Modelo apresentado nesta sexta (11) é uma prévia da empresa de Elon Musk de um futuro carro para transportar passageiros sem motorista. Produção deve começar em 2026. Cybercab é o robotáxi da Tesla, carro sem volantes e pedais, lançado em Los Angeles; imagem foi retirada de vídeo
Tesla/Divulgação via Reuters
A Tesla, fabricante de carros elétricos de Elon Musk, apresentou no início da madrugada desta sexta-feira (11), pelo horário de Brasília, o protótipo do robotáxi Cybercab, um carro sem volante nem pedais, desenvolvido para transportar passageiros sem a necessidade de um motorista.
O modelo tem dois lugares e portas que abrem para cima. A produção do veículo deve começar em 2026, segundo anúncio no evento de lançamento, em Los Angeles, nos Estados Unidos, informou a agência Reuters.
Musk, que chegou ao palco em um dos robotáxis, disse que os veículos estarão disponíveis para compra por menos de 30 mil dólares — cerca de R$ 170 mil.
“A grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados”, disse Musk no palco. “Mas se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais.”
O Cybercab é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, apresentado como um carro quase indestrutível em 2019. Naquele ano, Musk também prometeu revelar um robotáxi.
O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a tentativa anterior estava prevista para agosto. Segundo o bilionário, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.
‘Caixa-preta’
A direção autônoma do Cybercab é baseada na técnica de “aprendizado de máquina e ponta-a-ponta”, em que o sistema é treinado para tomar decisões com base em dados brutos.
Depois de receber as informações, o sistema não tem interferência humana, o que faz ele ser apontado como uma “caixa-preta” que dificulta a responsabilização em caso de erros.
O método torna “quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente”, disse um engenheiro da Tesla ouvido pela Reuters na condição de anonimato.
Rivalidade com Alphabet e Uber
O Cybercab deverá concorrer com os carros autônomos de empresas como Waymo, (da Alphabet, controladora do Google), Cruise (da General Motors) e Uber.
As adversárias costumam ter mais sensores redundantes, isto é, que funcionam como camadas extras de proteção para garantir segurança e a aprovação de reguladores para seus veículos.
Já a Tesla quer carros com câmeras mais simples que usam inteligência artificial para analisar o que está ao redor. A tática tem o objetivo de tornar os carros mais baratos, mas pode dificultar a autorização de reguladores.
Esta reportagem está em atualização.