Chacina em Teresópolis: Polícia Civil conclui inquérito, e, se condenado, indiciado pode pegar até 120 anos de prisão

Crime ocorreu em julho deste ano em uma fazenda na localidade de Gamboa, na região de Ponte Nova. As vítimas da chacina foram identificadas como Roberta Pereira; Anderson Ribeiro; Gerciane Grunier e Evandro Grunier
Reprodução
A Polícia Civil concluiu o inquérito no caso da chacina com quatro mortos de uma mesma família na cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio.
Eujaique José Pereira, conhecido como Jarbas, foi indiciado por triplo homicídio qualificado e feminicídio pela morte de sua ex-companheira, Roberta Pereira, de 48 anos; Anderson Ribeiro, de 44 anos; Gerciane Grunier, de 33; e Evandro Grunier, de 27 anos, irmão de Gerciane.
O crime ocorreu em julho em uma fazenda na localidade de Gamboa, na região de Ponte Nova. Segundo as investigações, Jarbas teria utilizado uma arma de caça para atirar contra Roberta.
Criança de 7 anos escapa por pouco
Polícia concluí inquérito da morte de 4 pessoas em fazenda na zona rural de Teresópolis
Em meio à tragédia, uma menina de apenas 7 anos conseguiu escapar da chacina ao se esconder em um estábulo de cavalos. A criança teria sido protegida pela própria mãe, Roberta, que a escondeu antes de ser atingida pelos disparos.
Motivação e prisão
A polícia acredita que a motivação para o crime seja o fim do relacionamento entre Jarbas e Roberta. O homem não teria aceitado a separação e teria se revoltado com a família de Gerciane, que abrigou Roberta até que ela retornasse para a cidade de Marina.
Jarbas foi preso dois dias após o crime e sua prisão foi convertida para preventiva.
A Polícia Civil, enviou o inquérito ao Ministério Público que concordou com o pedido de prisão preventiva e foi instaurado o processo. Se condenado, a pena máxima pode chegar a até 120 anos de reclusão.
O g1 tenta contato com a defesa do suspeito.

MPRJ recomenda que vereadores de Petrópolis não utilizem servidores públicos como cabos eleitorais durante o expediente

Recomendação aos 15 parlamentares que atuam na cidade inclui tanto servidores efetivos quanto comissionados, assim como, funcionários terceirizados. Câmara Municipal de Petrópolis
Ascom Câmara
A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis e a 29ª Promotoria Eleitoral expediram, de forma conjunta, uma recomendação aos 15 vereadores de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para este período eleitoral.
No texto, expedido nesta sexta-feira (30), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recomenda que os 15 parlamentares da cidade não utilizem mão-de-obra de servidores públicos, efetivos ou comissionados, assim como de funcionários terceirizados em trabalhos relacionados à campanha ou propaganda eleitoral durante o horário do expediente da Casa Legislativa.
O documento teve origem em inquérito civil instaurado para apurar notícia de utilização de mão-de-obra pública para fins privados, consistente na utilização de servidores públicos e terceirizados como cabos eleitorais.
“As recomendações foram expedidas a todos os vereadores de maneira preventiva e pedagógica. O MP busca evitar que irregularidades possam vir a ocorrer”, explica a Promotora de Justiça Vanessa Katz.

Uberlândia não é a terra do app de transporte: Entenda o nome da 2ª cidade mais importante de Minas Gerais que completa 136 anos

Mesmo tendo parte do nome igual ao de um dos mais famosos aplicativos, a origem do nome da principal cidade do interior de MG nada tem a ver com tecnologia ou transporte. Cidade de Uberlândia completa 136 anos
Secretaria de Governo e Comunicação de Uberlândia
Sabe aquela piadinha típica das festas de família lançada sempre por algum tio sobre a sobremesa: “É pavê ou ‘pacumê’?”. Então, essa reportagem é para todo morador de Uberlândia que passou a sentir na pele as piadinhas desse tipo logo quando a Uber, que realiza transporte via aplicativo, chegou ao Brasil, há 10 anos.
Os moradores, ou aqueles que adotaram a segunda cidade mais importante de Minas Gerais, para viver, passaram então a colecionar perguntas e comentários do tipo:
“Você é da terra do Uber?”
“Você anda de graça no transporte por aplicativo?”
“Sabia que em Uberlândia você nunca precisa chamar táxi? Eles só chamam Uber!”
“Quando você pede Uber em Uberlândia, ele já vem com pão de queijo no banco”
Mas, apesar dos nomes parecidos, a cidade de Uberlândia não é a sede do transporte por aplicativo. Na verdade, a cidade já existia muitos anos antes do app se tornar conhecido – mais especificamente, 121 anos antes dele ser criado. Mas, qual a real origem do nome do município?
Vista aérea paisagem Uberlândia, Avenida João Naves de Ávila, Centro, céu, previsão do tempo, 13/09/2021
Via Drones/Divulgação
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Bom, para explicar a origem do nome, é importante saber que Uberlândia, que comemora 136 anos neste sábado (31) não teve sempre esse nome. Ao longo dos anos, desde a sua fundação, a cidade se transformou e seu nome também.
São Pedro de Uberabinha
Fazenda São Francisco
Acervo Público da Prefeitura de Uberlândia
O primeiro nome da cidade, que na época nem era cidade, foi São Pedro de Uberabinha. O nome foi dado em homenagem ao Ribeirão “São Pedro”, que passava pela fazenda próxima onde o município teve origem. Esse Ribeirão era afluente do Rio Uberabinha, que foi motivador do nome da região.
“Levar em consideração as mudanças dos nomes atribuídos a um espaço, como Uberlândia, é uma forma de acompanhar as mudanças nas relações sociais e nas formas de pensar da sociedade.” – explica Gilberto Cézar de Noronha, historiador e professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Em 1852, o arraial “São Pedro de Uberabinha” foi elevado a distrito. Foi só em 1888 que o título de Vila chegou à região. Até esse ponto da história, a Vila era associada ao município de Uberaba.
Uberabinha
Em 1889, a Vila foi elevada à categoria de cidade. Assim, o nome do córrego “São Pedro” foi retirado, ficando apenas como Uberabinha.
“Esse diminutivo logo iria incomodar às elites locais, ansiosas pelo desenvolvimento econômico da cidade e animadas com as transformações econômicas, sociais e culturais. Assim, os problemas envolvendo o nome Uberabinha começaram a surgir.” explica o historiador.
Enfim, Uberlândia!
A partir de 1929, a cidade passa a ser “Uberlândia”
Reprodução/TV Integração
Em outubro de 1929, a Lei número 1.128 aprovou a substituição do nome Uberabinha por Uberlândia. A mudança de nome acompanhou as transformações e novas relações da cidade e campo, seguindo a urbanização da região.
“O nome significa terra fértil (Ubere + Land), que marca bem o período de urbanização sem perder suas potências agrícolas, ou seja, desejando estar “acima” (Uber).” , finalizou o historiador.
Deixando mais claro, de origens germânica, “land”, significa “solo”, que no bom português virou “lândia”. E Über, equivale acima, em cima, de cima, sobre. Agora, com tudo explicado, os moradores poderão enfim se defender daquelas piadinhas.
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