Como criar figurinhas para WhatsApp no Android e no iPhone


Recurso permite selecionar e editar imagem da galeria para que ela seja enviada como figurinha em suas conversas. WhatsApp permite criar e editar suas próprias figurinhas no Android e no iPhone
Divulgação/WhatsApp
Além das figurinhas de WhatsApp enviadas por contatos e das que são oferecidas em outros aplicativos, você pode criar e editar suas próprias imagens divertidas para conversas.
Isso pode ser feito sem sair do WhatsApp, graças a um recurso disponível nas versões para Android, iPhone e Web (veja abaixo como fazer).
Se o recurso do WhatsApp para criar figurinhas não estiver disponível no seu celular, é possível usar uma opção nativa do iPhone ou outros aplicativos para criar stickers – confira aqui como fazer.
O aplicativo também permite pesquisar novas figurinhas. Para isso, basta abrir a bandeja de sticker com o ícone no campo de texto, selecionar o ícone de lupa e escrever o assunto que você deseja.
O ícone “+” na bandeja de figurinhas pode ser usado para adicionar novos pacotes. É possível selecionar coleções sugeridas pelo WhatsApp ou clicar em “Encontrar apps de figurinhas” para encontrar aplicativos de terceiros.
Como usar figurinhas animadas no WhatsApp
Como criar figurinha no WhatsApp
Abra a bandeja de figurinhas (o ícone de figurinha no campo de texto);
Clique em “Criar” e escolha uma imagem da sua galeria;
Personalize a figurinha – é possível recortar a imagem e adicionar textos, ícones e desenhos;
Confirme a edição e envie a figurinha na conversa.
Após clicar em “Criar”, sua versão do WhatsApp pode oferecer a opção “Gerar com IA”. Esse recurso permite inserir descrições em texto para que o modelo de inteligência artificial do aplicativo sugira um desenho.
Mas o WhatsApp adianta que o recurso “pode não estar disponível para você no momento”, mesmo que outras pessoas já tenham acesso a ele.
Como editar figurinha no WhatsApp
Abra a bandeja de figurinhas (o ícone de figurinha no campo de texto);
Pressione e segure a figurinha que deseja editar;
Selecione “Editar figurinha”;
Personalize sua figurinha com texto, outros ícones ou desenhos;
Confirme a edição e envie na conversa.

Aspirador-robô: g1 testa 4 modelos que criam mapas para ajudar a limpar melhor a casa


Aparelhos passam pano, tentam desviar de objetos e a faxina pode ser personalizada pelo aplicativo. Veja como se saíram os equipamentos da Kabum, Kärcher, Positivo Casa Inteligente e Ropo. Guia de Compras: teste com aspiradores-robô
Bruna Azevedo/g1
O aspirador-robô tem aquele jeitão de produto futurista, vindo do desenho dos Jetsons. Mas, dependendo do equipamento, ele trava se encontrar uma meia suja em seu caminho.
Aspirador-robô tem aquele jeitão de produto futurista, vindo do desenho dos Jetsons. Mas, dependendo do equipamento, se colocar uma meia suja no meio do caminho, ele aspira e trava.
Tem como evitar as meias e outros obstáculos perigosos, como a sujeira do cãozinho fora do lugar. Os aspiradores-robô com mapeamento de ambiente conseguem desviar dos objetos. Ou tentam, pelo menos.
Esses equipamentos usam câmeras e sensores a laser para criar um mapa da casa.
A partir do mapa pronto, dá para definir qual o nível da faxina que o robô pode usar para cada cômodo e até se ele não precisa limpar algum local.
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Mas, como toda tecnologia mais avançada, são bem mais caros que os modelos básicos, que saíam na faixa de R$ 500 a R$ 1.000 nas lojas on-line pesquisadas em dezembro.
Os robôs com recurso de mapa custavam entre R$ 2.000 e R$ 4.500. O Guia de Compras testou quatro desses modelos:
Kabum Smart 900
Kärcher RCV 5
Positivo Casa Inteligente PRA2000
Ropo Glass 4
Dois dos robôs testados contam ainda com uma torre de esvaziamento autônoma. É como se o aspirador tivesse seu próprio limpador.
Nesse caso, o dono só precisa trocar o saco de sujeira de tempos em tempos, sem precisar encostar nos resíduos.
Veja o resultado dos testes a seguir e, ao final, a conclusão.
KaBuM! Smart 900
O Kabum! Smart 900 é o aspirador mais barato do teste: custava R$ 1.950 em dezembro, quando foi consultado nas lojas on-line. Tem 1 ano de garantia.
É um dos modelos testados com torre de limpeza automática, junto com o da Positivo Casa Inteligente.
É uma boa diferença para o mais caro, o da Kärcher, que custava R$ 4.500 – que não conta com a torre autolimpante.
Ele é bem grande, medindo 9,8 cm x 36 cm (altura x largura). Ao longo do teste, a altura dificultou que ele entrasse em cantinhos mais difíceis de acessar.
Ele também é um pouco atrapalhado: chegou até a ficar “preso” em um dado momento, sem conseguir sair de um lugar apertado em que ele mesmo entrou.
Veja o Kabum Smart 900 “perdido”:
Kabum Smart 900 “perdido”
A Kabum não especifica as dimensões da base de limpeza, mas, medindo manualmente, ela se aproxima de 32 x 28 x 18 cm (altura x largura x profundidade). Se você achar um cantinho reservado para o robô, não vai sentir tanta falta desse espaço.
Os pesos são indicados pela marca: 3,4 kg para o aspirador e 3,5 kg para a torre.
O robô tem dois botões no corpo, o de iniciar/pausar a limpeza e o de retornar para a base, onde a sujeira é automaticamente sugada para dentro do saco de poeira no fim de cada ciclo (e dá para mudar isso pelo app).
O aplicativo Kabum Smart está disponível para Android e iOS e tem interface totalmente em português. Aliás, o próprio robô “conversa” em português com o usuário, avisando quando a limpeza começa, quando acaba, se está carregando, se está preso, e por aí vai.
Os alertas sonoros são perceptíveis de outro ambiente. O robô também envia notificações pelo aplicativo para avisar se algo deu errado.
O Smart 900 pode ser comandado por controle remoto ou por assistentes virtuais, como a Alexa e o Google Assistente, mas é pelo aplicativo que você vai conseguir fazer o controle fino da limpeza.
O mapa fica disponível com diferenciação por salas, que você pode personalizar à vontade, unindo um cômodo a outro (como um quarto e um corredor, por exemplo) e nomeando da forma que quiser.
Também dá para delimitar áreas virtuais, onde você define, por exemplo, se o robô só vai aspirar, só vai passar pano ou então não vai poder limpar. Outra opção são as paredes virtuais, que impedem o aparelho de entrar em algum cômodo.
Exemplo de zona “proibida” (em vermelho) no aplicativo Kabum Smart. As “manchas” em cinza são objetos que o robô teve que desviar, como portas, cadeiras e caixas.
Laís Ribeiro
O app permite selecionar o fluxo de água do modo mop (entre baixo, médio e alto) e o nível de sucção do aspirador (quieto, padrão, poder e máx). Dá para personalizar também por quarto.
O recurso de agendar a limpeza funcionou, mas com alguns erros.
Segundo o aplicativo, dá para criar agendamentos para o dia seguinte e reativar cada vez que você quiser, mas, na prática, isso não deu certo. Para que o robô limpasse mais de um dia, foi preciso criar um novo agendamento com frequência diária.
Outras ferramentas disponíveis no app são verificar o nível de uso dos componentes consumíveis (escova, saco de poeira, filtro), ver o histórico de limpeza e armazenamento de mais de um mapa.
O Kabum conseguiu manter a casa livre de poeira e pelos, com a ajuda das escovas lateral e central, que puxam a sujeira para o centro. Ele levou cerca de 50 minutos para aspirar uma área de 70 metros quadrados.
O aspirador não teve problema em subir pequenos degraus, como o da separação entre o corredor e o banheiro ou os de tapetes. Conseguiu até passar por cima do degrau do box do banheiro, aonde não deveria ir, mas a porta ficou aberta por descuido.
O modelo veio com um reservatório com dois compartimentos de 300 ml cada, separados entre poeira e água.
Já a torre de limpeza tem capacidade de 3 litros no saco de poeira, a mesma do Positivo PRA3000.
Quando cheio, é preciso trocar por um novo – deu para achar a partir de R$ 32 na internet. Um detalhe é que, quando a torre fez a coleta da poeira, saiu um cheiro desagradável. Isso não ocorreu no da Positivo.
No modo passar pano, o robô teve uma performance melhor com o fluxo de água alto, que permitiu que ele molhasse bem o chão e arrastasse a sujeira com o pano. Abaixo disso, ele solta dois rastros de água pequenos. Veja o robô fazendo sua rota de limpeza:
Kabum Smart 900 fazendo a rota de limpeza.
r
Além disso, o manual permitiu usar detergente diluído na água, o que ajudou na limpeza. Em outros modelos, como o da Ropo, só é aconselhável usar desinfetante.
No Kärcher e no Positivo, as fabricantes indicam apenas o uso de água.
O robô da Kabum demorou aproximadamente 90 minutos para concluir a limpeza úmida na área de 70 metros quadrados. O paninho é de cor cinza escuro, então não deu para ver tanto a coleta de sujeira como nos outros modelos.
Aqui, um probleminha: o pano é um pouco trabalhoso de encaixar e, se não fizer direito, ele pode se soltar e dobrar, deixando de limpar do jeito certo.
Segundo a Kabum, a bateria dura até 180 minutos e, quando fica baixa, o robô volta até a base para recarregar e em seguida retoma a limpeza. É um pouco a mais que os modelos da Positivo, da Kärcher e da Ropo, que duram até 2h/120 min.
Na prática, foi mais ou menos isso, já que metade da bateria foi embora na limpeza de 90 minutos com o mop.
O nível de ruído é indicado em 60 decibéis, parecido com uma conversa alta. É silencioso o suficiente para não perturbar os bichos de estimação.
Kärcher RCV 5
O Kärcher RCV 5 é o robô mais caro entre os equipamentos avaliados, sendo vendido por R$ 4.500 nas lojas da internet no meio de dezembro.
É um modelo bastante avançado, com detecção automática de objetos no caminho. Tem um laser duplo com câmera (algo que os concorrentes não informam – somente dizem que tem sistema de mapeamento).
Diferente dos aspiradores da Positivo e da Kabum, não conta com a base para limpeza automática.
A garantia do produto é de 1 ano.
A instalação do produto requer o uso do app Kärcher Home Robots, disponível para celulares com sistemas Android e iOS.
Depois de um registro rápido de usuário, o aplicativo guia a configuração do robô na rede sem fios. Vale notar que, ocasionalmente, o app se desconecta e é preciso digitar usuário e senha de novo. Foi o único dos modelos do teste em que isso aconteceu.
O RCV 5 não é compatível ainda com assistentes digitais como Alexa e Google Assistente. A fabricante diz que o recurso deve ser liberado em 2025. Mas o robô “fala” algumas mensagens em português, ao inciar a operação e retornar para a base, por exemplo.
O eletrodoméstico pesa 3,9 kg e mede 9,9 cm x 15 cm (altura x largura).
O robô precisa criar um mapa dos ambientes antes de fazer a primeira faxina. O processo levou em torno de 15 minutos para escanear um apartamento de 41 metros quadrados.
O primeiro mapeamento deu erro e precisou ser refeito.
A fabricante indica que, caso precise levar para outro ambiente – como um segundo andar, por exemplo – o dono do RCV 5 leve a base de carregamento e crie novos mapas para o local.
Pelo app, também é possível criar barreiras virtuais, com locais que não precisam ser limpos.
As primeiras limpezas da casa ocorreram bem, varrendo os cantos e embaixo do sofá. Até subiu no pequeno degrau na entrada do banheiro, fazendo a faxina dentro do ambiente.
Mapas feitos pelos robôs da Karcher e da Positivo
Reprodução
Segundo a Kärcher, o robô consegue subir degraus de até 20 mm.
O app permite um controle refinado da faxina, ajustando quantos ciclos de limpeza por ambiente (um ou dois), modo de limpeza (aspirar, lavar ou os dois), potência de sucção (silencioso, padrão, médio e turbo) e nível de saída de água (baixo, médio ou alto).
Também é possível definir se a limpeza com água será “energeticamente eficiente” ou “minuciosa”.
Na prática, é quanto o robô vai soltar de água quando estiver no modo de limpeza com pano.
Em ambos, o pano de microfibra – branco e claro – ficou bastante sujo.
A limpeza com pano com o RCV 5 pareceu um pouco melhor do que o Guia de Compras encontrou em outros testes de aspiradores-robô.
O reservatório de água tem capacidade para 240 ml e fica encaixado na parte traseira do aspirador-robô. O pano de microfibra se encaixa abaixo dele.
Kärcher RCV 5 passando pano
Henrique Martin/g1
O compartimento de sujeira do RCV 5 fica embaixo de uma tampa na parte superior do equipamento.
É uma caixinha de 330 ml simples de remover. Para limpar, é preciso desencaixar uma tampa e pode ser complicado pela primeira vez – uma sugestão é consultar o manual de instruções para fazer do jeito certo.
Reservatório de sujeira do Kärcher RCV 5: abrir essa tampa não é tão fácil
Henrique Martin/g1
O manual também explica de forma clara como fazer a limpeza das peças do aspirador – como desmontar as escovas, higienizar os sensores e filtro.
A duração da bateria do Kärcher RCV 5 é estimada pela fabricante em até 2 horas. Cada ciclo de limpeza no apartamento levou em torno de 15 minutos – ou até 8 faxinas completas.
O nível de ruído do RCV 5 é bastante baixo, com 70 decibéis – algo entre um bebê chorando e um cachorro latindo.
Positivo Casa Inteligente Smart Robô PRA2000
O Positivo Casa Inteligente PRA2000 é um robô que aspira e passa pano.
Sua base de carregamento limpa os resíduos e os transfere para um saco maior. Desse modo, não é preciso limpar o recipiente interno de sujeira, apenas trocar o saco de tempos em tempos.
O aspirador era vendido na faixa dos R$ 3.000 nas lojas da internet no meio de dezembro. A garantia da fabricante é de 1 ano.
O produto pesa 2,8 kg e mede 34 cm x 10,3 cm (largura x altura).
A configuração do produto é feita pelo aplicativo Positivo.
O app reconheceu rapidamente o aspirador ao adicionar na lista de produtos, pediu a senha da rede sem fios e o robô estava conectado, pronto para usar.
O aplicativo permite ativar o aspirador e criar rotinas – como limpar a casa todos os dias pela manhã.
Nesse momento, a assistente digital Alexa já alertou no celular que um novo dispositivo foi adicionado à rede e que poderia ser acionado por comando de voz.
Como em todos os outros modelos, é preciso fazer o mapeamento antes de começar a limpeza.
O tempo para mapear o apartamento de 41 metros quadrados também levou em torno de 15 minutos, mas sem errar.
A única diferença entre os dois foi que o Positivo não conseguiu entrar no banheiro, que tem um degrau de 2 cm. O Kärcher entrou e mapeou o ambiente.
Segundo a Positivo, o PRA2000 consegue criar até 5 mapas distintos, para casas com vários andares.
A limpeza da casa foi muito boa no geral. O robô da Positivo limpou cantos e entrou embaixo do sofá.
Pelo aplicativo, é possível definir os níveis de limpeza (silencioso, normal e forte), criar barreiras virtuais e indicar quais são as áreas proibidas para o robô.
A função de limpeza com pano é razoável.
Mas deu para perceber que o Positivo se esqueceu de partes do piso – ele limpa bem os cantos da sala, por exemplo, mas deixa espaços sem passar pano no meio. O reservatório de água tem capacidade para 320 ml.
O pano de limpeza é bem menor que o dos outros robôs. Mas removeu bastante sujeira.
Acima, a microfibra do Positivo PRA200. Abaixo, a do Kärcher RCV 5
Henrique Martin/g1
Por conta da torre autolimpante, ao final da faxina o Positivo PRA2000 volta para a base e esvazia sozinho o reservatório de 230 ml.
Quando o robô encosta no local correto na base, o sistema aciona sozinho a aspiração para o saco maior e faz um barulho considerável por alguns segundos.
Lembra um aspirador convencional quando encaixa na base ao final do processo.
Positivo PRA2000 voltando para a base de esvaziamento
Henrique Martin/g1
O saco de sujeira tem capacidade de 3 litros e pode ser trocado. Em dezembro, a fabricante vendia a reposição na faixa dos R$ 110.
Saco de resíduos do Positivo PRA2000
Henrique Martin/g1
Apesar de não ser preciso limpar o depósito interno de forma manual, o robô precisa de limpeza ocasional nas escovas e no filtro. As partes são fáceis de acessar e limpar.
A bateria do Positivo PRA2000 tem duração estimada de 2h. A limpeza da casa durou cerca de 15 minutos e o robô voltou sozinho para a base ao final do processo.
O nível de ruído do Positivo é próximo ao dos outros robôs, com 61 decibéis, equivalente a uma conversação em voz alta.
Ropo Glass 4
O Ropo Glass 4 teve um bom desempenho. Ele faz mapeamento automático por cômodos, assim como os outros, e consegue armazenar até dois mapas diferentes por vez.
Não é muito pesado, com 2,8 kg, e é de tamanho médio, com dimensões de 9,60 cm x 33,0 cm (altura x largura).
É o segundo mais barato – atrás apenas do Kabum –, com preços na média de R$ 2.300, consultados em dezembro. A garantia é de 12 meses.
O corpo do robô vem com três botões: o interruptor de ligar, que fica na lateral, o botão de iniciar/pausar a limpeza e o de voltar para a base de carregamento. Além disso, ele “anuncia”, em português, tudo que está fazendo em voz alta, incluindo erros de funcionamento.
Dá para usar o aparelho somente com os botões do corpo, já que ele consegue “ver” objetos pelo caminho e reconhece automaticamente se está no modo mop ou somente aspirador, mas só dá para usar as funções mais avançadas usando o app Tuya Smart, que é totalmente em português.
Pelo celular, dá para programar o robô para limpar de forma automática, escolher cômodos isolados ou selecionar uma área específica para a limpeza.
Vale ressaltar que essas funções só ficam disponíveis após a primeira limpeza do robô, que é feita de forma automática para mapear o ambiente.
O app também permite controlar a potência de aspiração (entre silenciosa, normal e forte) e o fluxo de água (mínimo, médio e maior), além de definir se o robô vai limpar a área uma ou duas vezes no mesmo turno.
Você também pode customizar cada cômodo com o nível de aspiração e fluxo de água desejados diretamente no mapa. Veja como é a interface do app Tuya Smart:
Personalização do mapa no aplicativo Tuya Smart
O app tem muitos outros recursos. Para citar alguns: nomear e editar o mapa livremente, inserir paredes virtuais em áreas “proibidas” para o robô, visualizar o histórico de limpezas, ajustar o volume da voz do robô e agendar limpezas.
Além do app, também dá para controlar o Ropo pelo controle remoto que vem com o produto ou por comandos de voz, usando a Alexa ou o Google Assistente.
Para a limpeza em si, o Ropo Glass 4 vem com duas escovinhas laterais, uma de cada lado, que varrem a sujeira para o meio do robô, onde fica a escova central e mecanismo de sucção do modelo.
A dupla de escovas é uma boa vantagem em relação aos outros, que vêm com uma só. Assim, o Ropo consegue puxar pó, pelos e cabelos dos lados esquerdo e direito numa tacada só. O único problema é que a força das escovas é grande e ela pode puxar também cabos e fios que fiquem no caminho do robô.
Outra diferença é que o Glass 4 vem com dois reservatórios: um de 600 ml somente para poeira, para a função aspirador, e um de 360 ml com compartimentos de água e de poeira, para a função mop. É preciso revezar entre os dois dependendo do modo que você quer usar.
Abrir tanto um quanto o outro foi um desafio, parecido com os outros modelos do teste.
Por um lado, ele ganha mais espaço para guardar a sujeira em relação a modelos como o da Kärcher, que não têm torre autolimpante. Por outro, são mais peças para trocar, guardar e fazer a manutenção.
A limpeza com o aspirador em si foi satisfatória – não faz faxina pesada, mas consegue manter a casa limpa e diminuir o pó se usado diariamente. Em uma área de cerca de 70 metros quadrados, ele demorou cerca de 35 minutos para concluir a aspiração.
Ele também subiu os pequenos degraus sem nenhum problema e não caiu nenhuma vez de degraus mais altos. Veja como ele age quando tem um tapete no caminho:

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O manual indica que o reservatório deve ser limpo pelo menos uma vez por semana, mas logo na primeira passagem foi necessário esvaziar a caixinha (veja na imagem abaixo). Nas vezes seguintes, não encheu tanto.
Reservatório do Ropo Glass 4 cheio de poeira.
Laís Ribeiro
O modo mop foi mais diferente: o modelo tem uma função chamada “esfregar”, em que ele vai para a frente e para trás diagonalmente conforme avança na rota de limpeza, como uma pessoa usando um rodo para limpar o chão.
Isso ajudou na eficácia da limpeza, já que o Ropo deixa uma trilha bem pequena de água por onde passa. Mas também aumentou o tempo em que o robô trabalha: ele levou cerca de 1 hora para cobrir o mesmo espaço da aspiração.
Veja o Ropo Glass 4 utilizando a função esfregar:

O RCV 5 não é compatível ainda com assistentes digitais como Alexa e Google Assistente. A fabricante diz que o recurso deve ser liberado em 2025. Mas ele “fa
Um diferencial foi a possibilidade de usar água com desinfetante no reservatório, diluído de acordo com o manual. No Positivo e no Kärcher, somente água é recomendada, enquanto que, no Kabum, deu para usar água com detergente.
O pano de microfibra é de cor azul clara e fácil de verificar o nível de sujidade. Duas unidades acompanham o produto, então dá para usar mesmo que uma esteja lavando. Veja como ficou o pano após a primeira limpeza úmida:
Pano do Ropo Glass 4 após a limpeza úmida.
Laís Ribeiro
A manutenção e limpeza das partes internas é bem intuitiva e o produto vem com uma escovinha para ajudar no trabalho. No manual você encontra todo o passo a passo para cada peça: escovas laterais, escova central, reservatórios e rodas.
O mais difícil foi limpar a rodinha frontal, que direciona o robô e é menorzinha. O manual ensina a desencaixar a peça usando uma chave de fenda – meio que na força mesmo.
Dá um pouco de medo de estragar o aparelho, mas é importante, já que a fabricante indica que cabelos e pelos enrolados nessa roda são a maior causa de mau funcionamento do modelo.
Posição da chave de fenda para desencaixar a rodinha do Ropo Glass 4.
Laís Ribeiro
A bateria aguentou bem: mesmo com uma hora de uso, não descarregou. A Ropo estima uma autonomia de 130 minutos, no máximo, e 90 minutos, no mínimo, dependendo da potência de sucção escolhida.
A fabricante também indicou o nível de ruído de 68 decibéis, o que é próximo de uma conversa alta. Na prática, não incomodou, mas também não passou despercebido.
Animais não se assustam com o barulho do Ropo Glass 4.
Laís Ribeiro
Conclusão
Qual vale pelo preço? Entre os aspiradores-robô avaliados, o Kabum Smart 900 é o com o melhor relação custo x benefício entre os modelos com torre de limpeza automática.
Vendido na faixa dos R$ 1.950 em dezembro nas lojas da internet, pelo preço, é uma boa escolha.
Já entre os modelos sem a base de limpeza, o Ropo Glass 4 tem a melhor relação custo x benefício, sendo vendido por R$ 2.300.
Desvia de objetos mesmo? Uma questão importante era se os aspiradores-robô e seu monte de sensores conseguem desviar de coisas no meio do caminho – da meia suja no caminho da lavanderia ao cocô do cachorro no meio da sala.
Em um teste informal feito com uma meia jogada no caminho, o modelo da Positivo ignorou e passou por cima.
O da Kabum e o da Ropo arrastaram a meia junto com eles.
Kabum Smart 900 arrastando a meia junto com ele.
Laís Ribeiro/g1
O da Positivo também.
Positivo PRA2000 não desviou da meia
Henrique Martin/g1
Já o da Kärcher detectou o objeto e deu a volta.
Robô da Kärcher desviou da meia
Henrique Martin/g1
Qual o tamanho da área útil? Uma função interessante do aspirador-robô com mapeamento de ambiente é entender o tamanho real dos espaços livres dentro de casa.
No apartamento de 41 metros quadrados, os robôs da Kärcher e da Positivo indicaram uma área média de 12 metros quadrados limpos – excluindo a cozinha e área de serviços, que fica em outro nível separado por degrau.
Na casa de cerca de 70 metros quadrados, a área limpa foi de mais ou menos 50 metros quadrados.
Poder de sucção: A potência de um aspirador (robô ou não) é medida pela unidade Pascal e representada pela sigla Pa, que avalia a pressão de sucção do eletrodoméstico. Esse valor pode ir de 500 Pa a 3.000 Pa, dependendo do produto.
Entre os modelos do teste, o de maior valor é o Kärcher RCV 5, com 5.000 PA, seguido por Kabum e Ropo com 4.000 PA.
O mais “fraquinho” é o Positivo PRA2000, com 2.800 PA.
Como foi feita a avaliação: Os aspiradores-robô foram testados em casa. Foram levados em consideração a facilidade de uso, acessórios incluídos e recursos adicionais, além da qualidade da limpeza.
Os produtos foram enviados por empréstimo pelas fabricantes e serão devolvidos.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. 
O que tem de diferente numa geladeira de R$ 30 mil (ou mais)

Aspirador-robô: g1 testa 4 modelos que criam mapas para ajudar a limpar melhor a casa


Aparelhos passam pano, tentam desviar de objetos e a faxina pode ser personalizada pelo aplicativo. Veja como se saíram os equipamentos da Kabum, Kärcher, Positivo Casa Inteligente e Ropo. Guia de Compras: teste com aspiradores-robô
Bruna Azevedo/g1
O aspirador-robô tem aquele jeitão de produto futurista, vindo do desenho dos Jetsons. Mas, dependendo do equipamento, ele trava se encontrar uma meia suja em seu caminho.
Aspirador-robô tem aquele jeitão de produto futurista, vindo do desenho dos Jetsons. Mas, dependendo do equipamento, se colocar uma meia suja no meio do caminho, ele aspira e trava.
Tem como evitar as meias e outros obstáculos perigosos, como a sujeira do cãozinho fora do lugar. Os aspiradores-robô com mapeamento de ambiente conseguem desviar dos objetos. Ou tentam, pelo menos.
Esses equipamentos usam câmeras e sensores a laser para criar um mapa da casa.
A partir do mapa pronto, dá para definir qual o nível da faxina que o robô pode usar para cada cômodo e até se ele não precisa limpar algum local.
✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp
Mas, como toda tecnologia mais avançada, são bem mais caros que os modelos básicos, que saíam na faixa de R$ 500 a R$ 1.000 nas lojas on-line pesquisadas em dezembro.
Os robôs com recurso de mapa custavam entre R$ 2.000 e R$ 4.500. O Guia de Compras testou quatro desses modelos:
Kabum Smart 900
Kärcher RCV 5
Positivo Casa Inteligente PRA2000
Ropo Glass 4
Dois dos robôs testados contam ainda com uma torre de esvaziamento autônoma. É como se o aspirador tivesse seu próprio limpador.
Nesse caso, o dono só precisa trocar o saco de sujeira de tempos em tempos, sem precisar encostar nos resíduos.
Veja o resultado dos testes a seguir e, ao final, a conclusão.
KaBuM! Smart 900
O Kabum! Smart 900 é o aspirador mais barato do teste: custava R$ 1.950 em dezembro, quando foi consultado nas lojas on-line. Tem 1 ano de garantia.
É um dos modelos testados com torre de limpeza automática, junto com o da Positivo Casa Inteligente.
É uma boa diferença para o mais caro, o da Kärcher, que custava R$ 4.500 – que não conta com a torre autolimpante.
Ele é bem grande, medindo 9,8 cm x 36 cm (altura x largura). Ao longo do teste, a altura dificultou que ele entrasse em cantinhos mais difíceis de acessar.
Ele também é um pouco atrapalhado: chegou até a ficar “preso” em um dado momento, sem conseguir sair de um lugar apertado em que ele mesmo entrou.
Veja o Kabum Smart 900 “perdido”:
Kabum Smart 900 “perdido”
A Kabum não especifica as dimensões da base de limpeza, mas, medindo manualmente, ela se aproxima de 32 x 28 x 18 cm (altura x largura x profundidade). Se você achar um cantinho reservado para o robô, não vai sentir tanta falta desse espaço.
Os pesos são indicados pela marca: 3,4 kg para o aspirador e 3,5 kg para a torre.
O robô tem dois botões no corpo, o de iniciar/pausar a limpeza e o de retornar para a base, onde a sujeira é automaticamente sugada para dentro do saco de poeira no fim de cada ciclo (e dá para mudar isso pelo app).
O aplicativo Kabum Smart está disponível para Android e iOS e tem interface totalmente em português. Aliás, o próprio robô “conversa” em português com o usuário, avisando quando a limpeza começa, quando acaba, se está carregando, se está preso, e por aí vai.
Os alertas sonoros são perceptíveis de outro ambiente. O robô também envia notificações pelo aplicativo para avisar se algo deu errado.
O Smart 900 pode ser comandado por controle remoto ou por assistentes virtuais, como a Alexa e o Google Assistente, mas é pelo aplicativo que você vai conseguir fazer o controle fino da limpeza.
O mapa fica disponível com diferenciação por salas, que você pode personalizar à vontade, unindo um cômodo a outro (como um quarto e um corredor, por exemplo) e nomeando da forma que quiser.
Também dá para delimitar áreas virtuais, onde você define, por exemplo, se o robô só vai aspirar, só vai passar pano ou então não vai poder limpar. Outra opção são as paredes virtuais, que impedem o aparelho de entrar em algum cômodo.
Exemplo de zona “proibida” (em vermelho) no aplicativo Kabum Smart. As “manchas” em cinza são objetos que o robô teve que desviar, como portas, cadeiras e caixas.
Laís Ribeiro
O app permite selecionar o fluxo de água do modo mop (entre baixo, médio e alto) e o nível de sucção do aspirador (quieto, padrão, poder e máx). Dá para personalizar também por quarto.
O recurso de agendar a limpeza funcionou, mas com alguns erros.
Segundo o aplicativo, dá para criar agendamentos para o dia seguinte e reativar cada vez que você quiser, mas, na prática, isso não deu certo. Para que o robô limpasse mais de um dia, foi preciso criar um novo agendamento com frequência diária.
Outras ferramentas disponíveis no app são verificar o nível de uso dos componentes consumíveis (escova, saco de poeira, filtro), ver o histórico de limpeza e armazenamento de mais de um mapa.
O Kabum conseguiu manter a casa livre de poeira e pelos, com a ajuda das escovas lateral e central, que puxam a sujeira para o centro. Ele levou cerca de 50 minutos para aspirar uma área de 70 metros quadrados.
O aspirador não teve problema em subir pequenos degraus, como o da separação entre o corredor e o banheiro ou os de tapetes. Conseguiu até passar por cima do degrau do box do banheiro, aonde não deveria ir, mas a porta ficou aberta por descuido.
O modelo veio com um reservatório com dois compartimentos de 300 ml cada, separados entre poeira e água.
Já a torre de limpeza tem capacidade de 3 litros no saco de poeira, a mesma do Positivo PRA3000.
Quando cheio, é preciso trocar por um novo – deu para achar a partir de R$ 32 na internet. Um detalhe é que, quando a torre fez a coleta da poeira, saiu um cheiro desagradável. Isso não ocorreu no da Positivo.
No modo passar pano, o robô teve uma performance melhor com o fluxo de água alto, que permitiu que ele molhasse bem o chão e arrastasse a sujeira com o pano. Abaixo disso, ele solta dois rastros de água pequenos. Veja o robô fazendo sua rota de limpeza:
Kabum Smart 900 fazendo a rota de limpeza.
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Além disso, o manual permitiu usar detergente diluído na água, o que ajudou na limpeza. Em outros modelos, como o da Ropo, só é aconselhável usar desinfetante.
No Kärcher e no Positivo, as fabricantes indicam apenas o uso de água.
O robô da Kabum demorou aproximadamente 90 minutos para concluir a limpeza úmida na área de 70 metros quadrados. O paninho é de cor cinza escuro, então não deu para ver tanto a coleta de sujeira como nos outros modelos.
Aqui, um probleminha: o pano é um pouco trabalhoso de encaixar e, se não fizer direito, ele pode se soltar e dobrar, deixando de limpar do jeito certo.
Segundo a Kabum, a bateria dura até 180 minutos e, quando fica baixa, o robô volta até a base para recarregar e em seguida retoma a limpeza. É um pouco a mais que os modelos da Positivo, da Kärcher e da Ropo, que duram até 2h/120 min.
Na prática, foi mais ou menos isso, já que metade da bateria foi embora na limpeza de 90 minutos com o mop.
O nível de ruído é indicado em 60 decibéis, parecido com uma conversa alta. É silencioso o suficiente para não perturbar os bichos de estimação.
Kärcher RCV 5
O Kärcher RCV 5 é o robô mais caro entre os equipamentos avaliados, sendo vendido por R$ 4.500 nas lojas da internet no meio de dezembro.
É um modelo bastante avançado, com detecção automática de objetos no caminho. Tem um laser duplo com câmera (algo que os concorrentes não informam – somente dizem que tem sistema de mapeamento).
Diferente dos aspiradores da Positivo e da Kabum, não conta com a base para limpeza automática.
A garantia do produto é de 1 ano.
A instalação do produto requer o uso do app Kärcher Home Robots, disponível para celulares com sistemas Android e iOS.
Depois de um registro rápido de usuário, o aplicativo guia a configuração do robô na rede sem fios. Vale notar que, ocasionalmente, o app se desconecta e é preciso digitar usuário e senha de novo. Foi o único dos modelos do teste em que isso aconteceu.
O RCV 5 não é compatível ainda com assistentes digitais como Alexa e Google Assistente. A fabricante diz que o recurso deve ser liberado em 2025. Mas o robô “fala” algumas mensagens em português, ao inciar a operação e retornar para a base, por exemplo.
O eletrodoméstico pesa 3,9 kg e mede 9,9 cm x 15 cm (altura x largura).
O robô precisa criar um mapa dos ambientes antes de fazer a primeira faxina. O processo levou em torno de 15 minutos para escanear um apartamento de 41 metros quadrados.
O primeiro mapeamento deu erro e precisou ser refeito.
A fabricante indica que, caso precise levar para outro ambiente – como um segundo andar, por exemplo – o dono do RCV 5 leve a base de carregamento e crie novos mapas para o local.
Pelo app, também é possível criar barreiras virtuais, com locais que não precisam ser limpos.
As primeiras limpezas da casa ocorreram bem, varrendo os cantos e embaixo do sofá. Até subiu no pequeno degrau na entrada do banheiro, fazendo a faxina dentro do ambiente.
Mapas feitos pelos robôs da Karcher e da Positivo
Reprodução
Segundo a Kärcher, o robô consegue subir degraus de até 20 mm.
O app permite um controle refinado da faxina, ajustando quantos ciclos de limpeza por ambiente (um ou dois), modo de limpeza (aspirar, lavar ou os dois), potência de sucção (silencioso, padrão, médio e turbo) e nível de saída de água (baixo, médio ou alto).
Também é possível definir se a limpeza com água será “energeticamente eficiente” ou “minuciosa”.
Na prática, é quanto o robô vai soltar de água quando estiver no modo de limpeza com pano.
Em ambos, o pano de microfibra – branco e claro – ficou bastante sujo.
A limpeza com pano com o RCV 5 pareceu um pouco melhor do que o Guia de Compras encontrou em outros testes de aspiradores-robô.
O reservatório de água tem capacidade para 240 ml e fica encaixado na parte traseira do aspirador-robô. O pano de microfibra se encaixa abaixo dele.
Kärcher RCV 5 passando pano
Henrique Martin/g1
O compartimento de sujeira do RCV 5 fica embaixo de uma tampa na parte superior do equipamento.
É uma caixinha de 330 ml simples de remover. Para limpar, é preciso desencaixar uma tampa e pode ser complicado pela primeira vez – uma sugestão é consultar o manual de instruções para fazer do jeito certo.
Reservatório de sujeira do Kärcher RCV 5: abrir essa tampa não é tão fácil
Henrique Martin/g1
O manual também explica de forma clara como fazer a limpeza das peças do aspirador – como desmontar as escovas, higienizar os sensores e filtro.
A duração da bateria do Kärcher RCV 5 é estimada pela fabricante em até 2 horas. Cada ciclo de limpeza no apartamento levou em torno de 15 minutos – ou até 8 faxinas completas.
O nível de ruído do RCV 5 é bastante baixo, com 70 decibéis – algo entre um bebê chorando e um cachorro latindo.
Positivo Casa Inteligente Smart Robô PRA2000
O Positivo Casa Inteligente PRA2000 é um robô que aspira e passa pano.
Sua base de carregamento limpa os resíduos e os transfere para um saco maior. Desse modo, não é preciso limpar o recipiente interno de sujeira, apenas trocar o saco de tempos em tempos.
O aspirador era vendido na faixa dos R$ 3.000 nas lojas da internet no meio de dezembro. A garantia da fabricante é de 1 ano.
O produto pesa 2,8 kg e mede 34 cm x 10,3 cm (largura x altura).
A configuração do produto é feita pelo aplicativo Positivo.
O app reconheceu rapidamente o aspirador ao adicionar na lista de produtos, pediu a senha da rede sem fios e o robô estava conectado, pronto para usar.
O aplicativo permite ativar o aspirador e criar rotinas – como limpar a casa todos os dias pela manhã.
Nesse momento, a assistente digital Alexa já alertou no celular que um novo dispositivo foi adicionado à rede e que poderia ser acionado por comando de voz.
Como em todos os outros modelos, é preciso fazer o mapeamento antes de começar a limpeza.
O tempo para mapear o apartamento de 41 metros quadrados também levou em torno de 15 minutos, mas sem errar.
A única diferença entre os dois foi que o Positivo não conseguiu entrar no banheiro, que tem um degrau de 2 cm. O Kärcher entrou e mapeou o ambiente.
Segundo a Positivo, o PRA2000 consegue criar até 5 mapas distintos, para casas com vários andares.
A limpeza da casa foi muito boa no geral. O robô da Positivo limpou cantos e entrou embaixo do sofá.
Pelo aplicativo, é possível definir os níveis de limpeza (silencioso, normal e forte), criar barreiras virtuais e indicar quais são as áreas proibidas para o robô.
A função de limpeza com pano é razoável.
Mas deu para perceber que o Positivo se esqueceu de partes do piso – ele limpa bem os cantos da sala, por exemplo, mas deixa espaços sem passar pano no meio. O reservatório de água tem capacidade para 320 ml.
O pano de limpeza é bem menor que o dos outros robôs. Mas removeu bastante sujeira.
Acima, a microfibra do Positivo PRA200. Abaixo, a do Kärcher RCV 5
Henrique Martin/g1
Por conta da torre autolimpante, ao final da faxina o Positivo PRA2000 volta para a base e esvazia sozinho o reservatório de 230 ml.
Quando o robô encosta no local correto na base, o sistema aciona sozinho a aspiração para o saco maior e faz um barulho considerável por alguns segundos.
Lembra um aspirador convencional quando encaixa na base ao final do processo.
Positivo PRA2000 voltando para a base de esvaziamento
Henrique Martin/g1
O saco de sujeira tem capacidade de 3 litros e pode ser trocado. Em dezembro, a fabricante vendia a reposição na faixa dos R$ 110.
Saco de resíduos do Positivo PRA2000
Henrique Martin/g1
Apesar de não ser preciso limpar o depósito interno de forma manual, o robô precisa de limpeza ocasional nas escovas e no filtro. As partes são fáceis de acessar e limpar.
A bateria do Positivo PRA2000 tem duração estimada de 2h. A limpeza da casa durou cerca de 15 minutos e o robô voltou sozinho para a base ao final do processo.
O nível de ruído do Positivo é próximo ao dos outros robôs, com 61 decibéis, equivalente a uma conversação em voz alta.
Ropo Glass 4
O Ropo Glass 4 teve um bom desempenho. Ele faz mapeamento automático por cômodos, assim como os outros, e consegue armazenar até dois mapas diferentes por vez.
Não é muito pesado, com 2,8 kg, e é de tamanho médio, com dimensões de 9,60 cm x 33,0 cm (altura x largura).
É o segundo mais barato – atrás apenas do Kabum –, com preços na média de R$ 2.300, consultados em dezembro. A garantia é de 12 meses.
O corpo do robô vem com três botões: o interruptor de ligar, que fica na lateral, o botão de iniciar/pausar a limpeza e o de voltar para a base de carregamento. Além disso, ele “anuncia”, em português, tudo que está fazendo em voz alta, incluindo erros de funcionamento.
Dá para usar o aparelho somente com os botões do corpo, já que ele consegue “ver” objetos pelo caminho e reconhece automaticamente se está no modo mop ou somente aspirador, mas só dá para usar as funções mais avançadas usando o app Tuya Smart, que é totalmente em português.
Pelo celular, dá para programar o robô para limpar de forma automática, escolher cômodos isolados ou selecionar uma área específica para a limpeza.
Vale ressaltar que essas funções só ficam disponíveis após a primeira limpeza do robô, que é feita de forma automática para mapear o ambiente.
O app também permite controlar a potência de aspiração (entre silenciosa, normal e forte) e o fluxo de água (mínimo, médio e maior), além de definir se o robô vai limpar a área uma ou duas vezes no mesmo turno.
Você também pode customizar cada cômodo com o nível de aspiração e fluxo de água desejados diretamente no mapa. Veja como é a interface do app Tuya Smart:
Personalização do mapa no aplicativo Tuya Smart
O app tem muitos outros recursos. Para citar alguns: nomear e editar o mapa livremente, inserir paredes virtuais em áreas “proibidas” para o robô, visualizar o histórico de limpezas, ajustar o volume da voz do robô e agendar limpezas.
Além do app, também dá para controlar o Ropo pelo controle remoto que vem com o produto ou por comandos de voz, usando a Alexa ou o Google Assistente.
Para a limpeza em si, o Ropo Glass 4 vem com duas escovinhas laterais, uma de cada lado, que varrem a sujeira para o meio do robô, onde fica a escova central e mecanismo de sucção do modelo.
A dupla de escovas é uma boa vantagem em relação aos outros, que vêm com uma só. Assim, o Ropo consegue puxar pó, pelos e cabelos dos lados esquerdo e direito numa tacada só. O único problema é que a força das escovas é grande e ela pode puxar também cabos e fios que fiquem no caminho do robô.
Outra diferença é que o Glass 4 vem com dois reservatórios: um de 600 ml somente para poeira, para a função aspirador, e um de 360 ml com compartimentos de água e de poeira, para a função mop. É preciso revezar entre os dois dependendo do modo que você quer usar.
Abrir tanto um quanto o outro foi um desafio, parecido com os outros modelos do teste.
Por um lado, ele ganha mais espaço para guardar a sujeira em relação a modelos como o da Kärcher, que não têm torre autolimpante. Por outro, são mais peças para trocar, guardar e fazer a manutenção.
A limpeza com o aspirador em si foi satisfatória – não faz faxina pesada, mas consegue manter a casa limpa e diminuir o pó se usado diariamente. Em uma área de cerca de 70 metros quadrados, ele demorou cerca de 35 minutos para concluir a aspiração.
Ele também subiu os pequenos degraus sem nenhum problema e não caiu nenhuma vez de degraus mais altos. Veja como ele age quando tem um tapete no caminho:

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O manual indica que o reservatório deve ser limpo pelo menos uma vez por semana, mas logo na primeira passagem foi necessário esvaziar a caixinha (veja na imagem abaixo). Nas vezes seguintes, não encheu tanto.
Reservatório do Ropo Glass 4 cheio de poeira.
Laís Ribeiro
O modo mop foi mais diferente: o modelo tem uma função chamada “esfregar”, em que ele vai para a frente e para trás diagonalmente conforme avança na rota de limpeza, como uma pessoa usando um rodo para limpar o chão.
Isso ajudou na eficácia da limpeza, já que o Ropo deixa uma trilha bem pequena de água por onde passa. Mas também aumentou o tempo em que o robô trabalha: ele levou cerca de 1 hora para cobrir o mesmo espaço da aspiração.
Veja o Ropo Glass 4 utilizando a função esfregar:

O RCV 5 não é compatível ainda com assistentes digitais como Alexa e Google Assistente. A fabricante diz que o recurso deve ser liberado em 2025. Mas ele “fa
Um diferencial foi a possibilidade de usar água com desinfetante no reservatório, diluído de acordo com o manual. No Positivo e no Kärcher, somente água é recomendada, enquanto que, no Kabum, deu para usar água com detergente.
O pano de microfibra é de cor azul clara e fácil de verificar o nível de sujidade. Duas unidades acompanham o produto, então dá para usar mesmo que uma esteja lavando. Veja como ficou o pano após a primeira limpeza úmida:
Pano do Ropo Glass 4 após a limpeza úmida.
Laís Ribeiro
A manutenção e limpeza das partes internas é bem intuitiva e o produto vem com uma escovinha para ajudar no trabalho. No manual você encontra todo o passo a passo para cada peça: escovas laterais, escova central, reservatórios e rodas.
O mais difícil foi limpar a rodinha frontal, que direciona o robô e é menorzinha. O manual ensina a desencaixar a peça usando uma chave de fenda – meio que na força mesmo.
Dá um pouco de medo de estragar o aparelho, mas é importante, já que a fabricante indica que cabelos e pelos enrolados nessa roda são a maior causa de mau funcionamento do modelo.
Posição da chave de fenda para desencaixar a rodinha do Ropo Glass 4.
Laís Ribeiro
A bateria aguentou bem: mesmo com uma hora de uso, não descarregou. A Ropo estima uma autonomia de 130 minutos, no máximo, e 90 minutos, no mínimo, dependendo da potência de sucção escolhida.
A fabricante também indicou o nível de ruído de 68 decibéis, o que é próximo de uma conversa alta. Na prática, não incomodou, mas também não passou despercebido.
Animais não se assustam com o barulho do Ropo Glass 4.
Laís Ribeiro
Conclusão
Qual vale pelo preço? Entre os aspiradores-robô avaliados, o Kabum Smart 900 é o com o melhor relação custo x benefício entre os modelos com torre de limpeza automática.
Vendido na faixa dos R$ 1.950 em dezembro nas lojas da internet, pelo preço, é uma boa escolha.
Já entre os modelos sem a base de limpeza, o Ropo Glass 4 tem a melhor relação custo x benefício, sendo vendido por R$ 2.300.
Desvia de objetos mesmo? Uma questão importante era se os aspiradores-robô e seu monte de sensores conseguem desviar de coisas no meio do caminho – da meia suja no caminho da lavanderia ao cocô do cachorro no meio da sala.
Em um teste informal feito com uma meia jogada no caminho, o modelo da Positivo ignorou e passou por cima.
O da Kabum e o da Ropo arrastaram a meia junto com eles.
Kabum Smart 900 arrastando a meia junto com ele.
Laís Ribeiro/g1
O da Positivo também.
Positivo PRA2000 não desviou da meia
Henrique Martin/g1
Já o da Kärcher detectou o objeto e deu a volta.
Robô da Kärcher desviou da meia
Henrique Martin/g1
Qual o tamanho da área útil? Uma função interessante do aspirador-robô com mapeamento de ambiente é entender o tamanho real dos espaços livres dentro de casa.
No apartamento de 41 metros quadrados, os robôs da Kärcher e da Positivo indicaram uma área média de 12 metros quadrados limpos – excluindo a cozinha e área de serviços, que fica em outro nível separado por degrau.
Na casa de cerca de 70 metros quadrados, a área limpa foi de mais ou menos 50 metros quadrados.
Poder de sucção: A potência de um aspirador (robô ou não) é medida pela unidade Pascal e representada pela sigla Pa, que avalia a pressão de sucção do eletrodoméstico. Esse valor pode ir de 500 Pa a 3.000 Pa, dependendo do produto.
Entre os modelos do teste, o de maior valor é o Kärcher RCV 5, com 5.000 PA, seguido por Kabum e Ropo com 4.000 PA.
O mais “fraquinho” é o Positivo PRA2000, com 2.800 PA.
Como foi feita a avaliação: Os aspiradores-robô foram testados em casa. Foram levados em consideração a facilidade de uso, acessórios incluídos e recursos adicionais, além da qualidade da limpeza.
Os produtos foram enviados por empréstimo pelas fabricantes e serão devolvidos.
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O que tem de diferente numa geladeira de R$ 30 mil (ou mais)

Teresópolis e Nova Friburgo estão na categoria ‘A’ do Mapa do Turismo Brasileiro e ficam entre os melhores destinos do país


Classificação foi divulgada pelo Ministério do Turismo na quarta-feira (18), considerando indicadores como a geração de emprego e renda no setor, infraestrutura turística, número de visitantes e a organização dos destinos. Teresópolis foi considerada uma das cidades mais pacíficas do país pelo Ipea
Rogério de Paula | Inter TV
As cidades de Teresópolis e Nova Friburgo foram elevadas à categoria “A” no Mapa do Turismo Brasileiro, o que coloca os municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro entre os melhores destinos do país. Os municípios se juntam a Petrópolis, que já ocupava essa posição.
A classificação foi divulgada pelo Ministério do Turismo na quarta-feira (18), considerando indicadores como a geração de emprego e renda no setor, infraestrutura turística, número de visitantes e a organização dos destinos. Os municípios que integram o Mapa do Turismo são categorizados nas classificações A, B, C, D e E.
Imagem aérea da Praça Getúlio Vargas, em Nova Friburgo
Arquivo Pessoal/Montagna Filmes
Agora, Teresópolis e Nova Friburgo estão entre as 129 cidades que foram elevadas à categoria “A”, além das 27 capitais. A atualização da categorização do Mapa, segundo o Ministério do Turismo, representa 151% de municípios brasileiros com maior fluxo turístico e de empregos no setor.
De acordo com o Ministério do Turismo, também houve aumento de municípios nas categorias “B” (+29,8%), “C” (+27,4%) e “D” (+24,3%).
“Nossa amada Teresópolis sempre foi um destino reconhecido por suas belezas naturais e seu potencial turístico. Essa elevação inédita para a categoria ‘A’ é um reflexo do nosso compromisso com o planejamento e a execução de políticas públicas voltadas para o Turismo, desde os primeiros dias da gestão. Agradeço o empenho e dedicação da equipe da Secretaria de Turismo e o apoio das instituições e entidades parceiras. Nossa cidade passa a fazer parte do seleto grupo de municípios turísticos no Brasil”, comemora o prefeito Vinicius Claussen.
Vista da Pedra da Tartaruga, no Parque Municipal Montanhas de Teresópolis
Reprodução Instagram do Parque Municipal Montanhas de Teresópolis
A categorização dá mais visibilidade aos municípios, que podem atrair mais investimentos e ampliar a participação em programas e projetos do Ministério do Turismo.
A secretária de Turismo de Teresópolis, Elizabeth Mazzi, celebra o crescimento do setor também em outras cidades da região.
“Estamos muito felizes com a evolução de todos a IGR Serra Verde Imperial, não somente daqueles que subiram de categoria, como Teresópolis e Nova Friburgo para A, mas também Cachoeiras e Guapimirim, que são exemplos de crescimento significativo e que fazem da nossa Serra Verde Imperial uma força no turismo regional e nacional. É o triunfo da coletividade atrelada ao planejamento e desenvolvimento da atividade turística”.
Sobre o Mapa do Turismo
Saquarema, Teresópolis e Nova Friburgo agora são categoria A no Mapa do Turismo Brasileiro
Para que o município faça parte do Mapa do Turismo ele precisa ter a vocação turística comprovada ou ser impactado diretamente pelo setor. O objetivo da classificação é orientar a definição de políticas públicas, como a destinação de recursos do Ministério do Turismo.
O Ministério do Turismo explicou que, atendendo à Nova Lei Geral do Turismo e ao Plano Nacional do Turismo 2024-2027, está trabalhando no processo de construção de nova metodologia, com previsão de lançamento em 2025.
“A participação no Mapa é aberta a todos os municípios brasileiros que atendam aos critérios definidos em Ato Normativo do Ministério do Turismo, elaborado em conjunto com as Unidades da Federação. Os estados e o Distrito Federal podem acrescentar exigências complementares, que devem ser igualmente respeitadas”, divulgou o Ministério.
Critérios necessários para integrar o mapa:
Possuir uma secretaria ou departamento de Turismo;
Contar com uma Lei Orçamentária específica;
Ter prestadores de serviços turísticos cadastrados no CADASTUR;
Manter um Conselho Municipal de Turismo ativo;
Assinar um termo de compromisso;
Preencher a aba de atividades turísticas no sistema.

Operação de Natal e Ano novo tem expectativa de mais de 1 milhão de veículos na BR-101, trecho entre Niterói e Campos

Operação começa nesta sexta-feira (20) e se estende até o dia 2 de janeiro. Movimentação na BR-101
A operação especial de Natal e Ano Novo, realizada pela Arteris Fluminense, concessionária que administra a BR-101, no segmento entre Niterói (RJ) e a divisa com o Espírito Santo, começa nesta sexta-feira (20) e segue até o dia 2 de janeiro (quinta).
No trecho, são esperados, neste período, mais de 1,3 milhão de veículos.

Segundo a Arteris, os motoristas poderão contar com apoio e assistência 24h de equipes, viaturas, guinchos e ambulâncias da concessionária ao longo dos 322 quilômetros de rodovia.
A concessionária espera maior movimento nesta sexta, a partir das 15h, quando a rodovia deverá receber 110 mil veículos.
No sábado (21), a previsão é de 105 mil veículos, com expectativa de maior movimentação nas primeiras horas do dia.
Na segunda-feira (23), antevéspera de Natal, a previsão é de mais de 110 mil veículos.
Entre as recomendações da Concessionária, a importância do motorista verificar as condições do veículo antes de pegar a estrada, atenção para direção defensiva, o respeito aos limites de velocidade, a distância adequada entre os carros para evitar acidentes, o uso do cinto de segurança por todos os ocupantes dos veículos e de capacetes por motociclistas.
Atendimento ao usuário
Para acompanhar o movimento na rodovia atualizado, os usuários podem acessar o perfil da concessionária no Twitter (@Arteris_AFL) e conferir os melhores horários para viajar.
Ao longo do trecho sob concessão, a concessionária disponibiliza bases SOS Usuários, com local adequado para pausa na viagem, banheiros, fraldários e água.
Caso ocorram imprevistos durante a viagem, o usuário deve sinalizar a parada em local seguro e comunicar imediatamente a concessionária através do telefone de emergência 0800 282 0101.
Serviço:
Central de Atendimento: 0800 282 0101
Informações de Trânsito 24h:www.twitter.com/Arteris_AFL
Principais destinos na BR-101 RJ/Norte: Campos dos Goytacazes, Conceição de Macabu, Quissamã, Caparebus, Macaé, Rio das Ostras, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.
Previsão de tráfego e horários de maior movimento
20/dez – 110 mil. Horário de pico das 15h às 22h
21/dez – 106 mil. Horário de pico das 7h às 14h
22/dez – 94 mil. Horário de pico das 8h às 12h
23/dez – 89 mil. Trânsito intenso durante o dia
24/dez – 74 mil. Trânsito normal
25/dez – 109 mil. Horário de pico das 15h às 22h
26/dez – 92 mil. Horário de pico das 7h às 15h
27/dez – 80 mil. Trânsito intenso
28/dez – 87 mil. Trânsito intenso
29/dez – 100 mil. Horário de pico das 7h às 14h
30/dez – 90 mil. Horário de pico das 7h às 14h
31/dez – 79 mil. Trânsito normal
01/jan – 108 mil. Horário de pico das 15h às 22h
02/jan – 95 mil. Horário de pico das 7h às 15h

Celular Seguro terá bloqueio parcial para permitir rastreio e recuperação de aparelhos


Ao optar por essa nova modalidade de bloqueio, o usuário que foi roubado ou furtado permite que o celular fique ativo e possa voltar a se conectar à rede de telefonia. Celular Seguro
Darlan Helder/g1
O programa Celular Seguro disponibiliza a partir desta quinta-feira (19) uma atualização que traz uma nova modalidade de bloqueio parcial que vai atingir apenas a linha telefônica e aplicativos, como os de bancos.
Ao optar por essa nova modalidade de bloqueio, o usuário que foi roubado ou furtado permite que o celular fique ativo e possa voltar a se conectar à rede de telefonia. Com isso, abre a possibilidade também de que o aparelho seja rastreado e possa ser recuperado pela polícia.
Programa Celular Seguro já tem mais de 57 mil bloqueios em 6 meses
Os usuários vão continuar podendo acionar o bloqueio geral, que estava vigente até agora, e que além da linha e dos aplicativos atinge o IMEI (identidade do celular), impossibilitando o rastreio do aparelho.
Processo de recuperação
De acordo com o Ministério da Justiça, responsável pelo Celular Seguro, as operadoras de telefonia vão comunicar quando um aparelho, que está na lista do bloqueio parcial, se reconectar à rede usando um novo chip.
Em seguida, o ministério repassará essa informação à Secretaria de Segurança Pública do estado onde essa operação aconteceu, possibilitando que a Polícia Civil realize ações para recuperá-lo.
O ministério informou ainda que deve lançar novas funções dentro do Celular Seguro nos próximos 90 dias. Entre elas está a possibilidade de que as pessoas consultem a lista dos aparelhos com restrição.
O objetivo é que, no momento da compra de um celular, as pessoas possam se certificar de que ele não foi alvo de furto, roubo ou extravio.
Além disso, o ministério planeja lançar a verificação automática de novas linhas em aparelhos com restrição, o que permitirá a integração do Celular Seguro com uma plataforma nacional em gestação na pasta e que pretende criar um programa nacional de recuperação de celulares.
Outra ação planejada pelo ministério é criar uma notificação automática para celulares que estão na lista de restrição, que será enviada no momento em que ele for habilitado e se reconectar à rede de telefonia. A notificação visa alertar a pessoa de que aquele aparelho está sendo buscado e deve ser devolvido.

Funcionários da Amazon entram em greve em sete locais nos EUA dias antes do Natal


Paralisação atinge instalações da empresa em cidades como Nova York, Atlanta e São Francisco, de acordo com sindicato. Empresa diz que não espera nenhum efeito em suas operações, em meio a um dos períodos mais movimentados do ano.
Trabalhadores fazem manifestação em frente a centro de distribuição da Amazon na Califórnia, nos EUA
Reuters/Daniel Cole
Funcionários da Amazon.com em sete instalações da empresa dos Estados Unidos abandonaram o trabalho nesta quinta-feira (19), em meio à correria das compras de fim de ano, com o objetivo de pressionar o varejista a negociar contratos com o sindicato de trabalhadores.
Funcionários de armazéns em cidades como Nova York, Atlanta e São Francisco estão participando da greve contra a Amazon, de acordo com o sindicato International Brotherhood of Teamsters, que representa cerca de 10.000 trabalhadores, incluindo motoristas que realizam entregas, em 10 das instalações da empresa.
A Amazon, no entanto, disse que não espera nenhum efeito em suas operações durante um dos períodos mais movimentados do ano.
Os sindicatos representam cerca de 1% da força de trabalho horária da Amazon, o segundo maior empregador privado do mundo depois do Walmart e que conta com instalações em diversas áreas metropolitanas do país.
O sindicato havia dito à Amazon que 15 de dezembro seria o prazo final para as negociações. Trabalhadores dos armazéns, então, votaram para iniciar a greve.
“Se seu pacote atrasar durante as férias, você pode culpar a ganância insaciável da Amazon”, disse o presidente do International Brotherhood of Teamsters, Sean O’Brien, na quarta-feira.
“Demos à Amazon um prazo claro para vir à mesa e fazer o que é certo pelos nossos membros. Eles ignoraram. Esta greve é ​​deles.”
Em resposta, um porta-voz da Amazon disse que o sindicato “intencionalmente enganou o público” e “ameaçou, intimidou e tentou coagir” funcionários e motoristas terceirizados a se juntarem à greve.
Observadores disseram que era improvável que a Amazon viesse à mesa para negociar, pois isso poderia abrir a porta para mais ações sindicais.
Ela emprega mais de 800.000 pessoas em seus armazéns nos EUA e tem mais de 600 centros de distribuição, estações de entrega e outras instalações no país.
A Amazon tem enfrentado desafios legais nos EUA. A empresa apresentou objeções ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) sobre uma votação sindical de 2022 em Staten Island, alegando parcialidade entre os funcionários da agência.
A empresa também contestou a constitucionalidade do NLRB em um processo federal em setembro.
No início deste ano, a empresa anunciou um investimento de US$ 2,1 bilhões para aumentar os salários dos funcionários de distribuição e transporte nos EUA, aumentando os salários-base dos funcionários em pelo menos US$ 1,50 para cerca de US$ 22 por hora, um aumento de aproximadamente 7%.
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Números desconhecidos no WhatsApp adicionam usuários a grupos sem autorização

Órgão alemão determina que World exclua todos os dados de íris escaneadas


Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados
A BayLDA, autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou nesta quinta-feira (19) a exclusão de dados da World, empresa que tem escaneado a íris de milhares de pessoas pelo mundo em troca de dinheiro.
A World foi criada pelo bilionário Sam Altman, cofundador da OpenAI, criadora do ChatGPT. O projeto, que também está coletando dados de milhares de brasileiros, diz que seu objetivo é diferenciar humanos de robôs no futuro, bem como autenticar o login de usuários em sites e aplicativos.
Em comunicado, a BayLDA determinou “a exclusão de determinados conjuntos de dados, até agora coletados sem base legal suficiente” e disse que a World é “obrigada a obter consentimento explícito para determinados passos de processamento no futuro”.
A autoridade afirmou que, apesar de melhorias feitas pela World, “ainda são necessárias adaptações para alinhar o processamento de dados da empresa com os regulamentos aplicáveis”. Entre outras coisas, o projeto deve “fornecer um procedimento de exclusão” um mês após a decisão final.
“Com a decisão, é concluído um processo de revisão iniciado em abril de 2023, cujos resultados devem ser seguidos pela empresa em seus processamentos de dados em toda a Europa”, afirmou a BayLDA.
A World, por sua vez, afirmou que a decisão alemã indica “a urgente necessidade de estabelecer uma definição precisa e consistente de anonimização na União Europeia, capaz de garantir a proteção de dados pessoais na era da inteligência artificial (IA)”.
O projeto alega que a lei de proteção de dados da União Europeia não oferece essa clareza e diz que é “essencial que essa questão seja abordada com rapidez para garantir que as leis e regulações protejam a privacidade dos cidadãos da UE, ao mesmo tempo em que viabilizam tecnologias, incluindo IA, treinadas com dados da UE para respeitar sua cultura e normas”.
A BayLDA é responsável por analisar o tratamento de dados da World na União Europeia porque o projeto tem sede na Alemanha.
Na ordem, o órgão alemão afirmou que a coleta de informações biométricas infringe a lei de proteção de dados da União Europeia.
Em março, a Agência Espanhola de Proteção de Dados da Espanha já havia determinado a interrupção da coleta no país. A autoridade repercutiu a decisão nesta quinta e disse que a decisão alemã ratifica a medida adotada anteriormente.
Na decisão de março, a agência espanhola afirmou que o empreendimento da World pode ser uma violação das regras de proteção de dados da União Europeia.
Em março, a agência já havia determinado a interrupção imediata do escaneamento e tratamento de dados pessoais que a empresa realizava na Espanha, segundo o El País. A decisão foi mantida pelo Tribunal Supremo da Espanha, rejeitando um recurso movido pelos proprietários da organização.
A World disse ao g1 em 11 de dezembro que a operação na Espanha “está atualmente em uma pausa temporária por iniciativa própria do projeto.”
A Espanha não é o primeiro país a ir nesta direção. Em novembro, a República Dominicana também suspendeu o escaneamento no país.
A decisão também segue uma preocupação global sobre privacidade dentro deste projeto criado por Sam Altman, CEO da OpenAI (empresa do ChatGPT).
Escaneamento no Brasil
No Brasil, a World está coletando dados em 20 pontos de São Paulo. Até o momento, a empresa afirma ter escaneado as íris de 189 mil pessoas no país, segundo dados desta quinta-feira (19) divulgados pela própria empresa.
Quem aceita oferecer seus dados ganha tokens da Worldcoin, moeda digital da empresa que pode ser convertida para o real.
O projeto levanta questionamentos sobre como vai tratar informações biométricas de milhões de pessoas e qual é a finalidade da coleta desses dados, que são considerados sensíveis pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
👁️ O que é o projeto
Segundo a organização, o escaneamento da íris tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial (IA). Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.
A ideia da World é que essa tecnologia ainda substitua o Captcha, uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô (veja na imagem abaixo).
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias
Reprodução
A estrutura da World tem três frentes:
👁️ World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
🪙 Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
📱World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
A “foto” da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem abaixo) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.
Dispositivo usado para criar ‘passaporte digital’ da Worldcoin
Darlan Helder/g1
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Tutor de pitbull é preso em flagrante após vídeo registrar maus-tratos em Nova Friburgo, no RJ


Denúncia foi feita à Subsecretaria do Bem-estar Animal. Pitbull foi encaminhado para clínica veterinária às custas do tutor. Crime é inafiançável. Pitbull é vítima de maus-tratos
O tutor de um pitbull foi preso em flagrante em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, após ser flagrado, em vídeo, correndo atrás do animal para agredi-lo. A cena foi registrada na noite de terça-feira (17) no quintal da casa do suspeito, no bairro Vila Guarani.
A denúncia foi recebida na mesma noite pela Subsecretaria do Bem-estar Animal. A entidade afirmou que, devido à gravidade da situação, compareceu ao local acompanhada de agentes da Guarda Municipal, da 151ª Delegacia de Polícia e da Polícia Militar.
Cão foi encaminhado a cuidados veterinários após ser vítima de maus-tratos
g1
“Depois de verificarmos as imagens e vermos que ele realmente estava espancando o animal, o tutor foi conduzido à delegacia e preso em flagrante. É importante ressaltar que todas as testemunhas envolvidas fizeram o depoimento e colaboraram para que ele fosse detido”, contou a titular da Subsecretaria do Bem-estar Animal (Ssubea), Elisângela Rodrigues.
Ainda de acordo com a Subsecretaria, o cachorro foi encontrado extremamente assustado.
“Mas ele é muito carinhoso e dócil. A gente encaminhou o cão para a clínica veterinária às custas do tutor. Ele que vai ter que arcar. Foram encontradas várias dilacerações, dentinhos quebrados e marcas de agressões anteriores. Ele está em cuidado. Vai ser realizada a castração e depois vai ser colocado para adoção”, finalizou a subsecretária da pasta.
Agressão a animais é crime inafiançável. Para denúncias, o telefone da ouvidoria da Ssubea em Nova Friburgo é o (22) 2525-9244. O número também é WhatsApp.

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A denúncia foi recebida na mesma noite pela Subsecretaria do Bem-estar Animal. A entidade afirmou que, devido à gravidade da situação, compareceu ao local acompanhada de agentes da Guarda Municipal, da 151ª Delegacia de Polícia e da Polícia Militar.
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g1
“Depois de verificarmos as imagens e vermos que ele realmente estava espancando o animal, o tutor foi conduzido à delegacia e preso em flagrante. É importante ressaltar que todas as testemunhas envolvidas fizeram o depoimento e colaboraram para que ele fosse detido”, contou a titular da Subsecretaria do Bem-estar Animal (Ssubea), Elisângela Rodrigues.
Ainda de acordo com a Subsecretaria, o cachorro foi encontrado extremamente assustado.
“Mas ele é muito carinhoso e dócil. A gente encaminhou o cão para a clínica veterinária às custas do tutor. Ele que vai ter que arcar. Foram encontradas várias dilacerações, dentinhos quebrados e marcas de agressões anteriores. Ele está em cuidado. Vai ser realizada a castração e depois vai ser colocado para adoção”, finalizou a subsecretária da pasta.
Agressão a animais é crime inafiançável. Para denúncias, o telefone da ouvidoria da Ssubea em Nova Friburgo é o (22) 2525-9244. O número também é WhatsApp.