Denúncia foi feita à Subsecretaria do Bem-estar Animal. Pitbull foi encaminhado para clínica veterinária às custas do tutor. Crime é inafiançável. Pitbull é vítima de maus-tratos
O tutor de um pitbull foi preso em flagrante em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, após ser flagrado, em vídeo, correndo atrás do animal para agredi-lo. A cena foi registrada na noite de terça-feira (17) no quintal da casa do suspeito, no bairro Vila Guarani.
A denúncia foi recebida na mesma noite pela Subsecretaria do Bem-estar Animal. A entidade afirmou que, devido à gravidade da situação, compareceu ao local acompanhada de agentes da Guarda Municipal, da 151ª Delegacia de Polícia e da Polícia Militar.
Cão foi encaminhado a cuidados veterinários após ser vítima de maus-tratos
g1
“Depois de verificarmos as imagens e vermos que ele realmente estava espancando o animal, o tutor foi conduzido à delegacia e preso em flagrante. É importante ressaltar que todas as testemunhas envolvidas fizeram o depoimento e colaboraram para que ele fosse detido”, contou a titular da Subsecretaria do Bem-estar Animal (Ssubea), Elisângela Rodrigues.
Ainda de acordo com a Subsecretaria, o cachorro foi encontrado extremamente assustado.
“Mas ele é muito carinhoso e dócil. A gente encaminhou o cão para a clínica veterinária às custas do tutor. Ele que vai ter que arcar. Foram encontradas várias dilacerações, dentinhos quebrados e marcas de agressões anteriores. Ele está em cuidado. Vai ser realizada a castração e depois vai ser colocado para adoção”, finalizou a subsecretária da pasta.
Agressão a animais é crime inafiançável. Para denúncias, o telefone da ouvidoria da Ssubea em Nova Friburgo é o (22) 2525-9244. O número também é WhatsApp.
Tutor de pitbull é preso em flagrante após vídeo registrar maus-tratos em Nova Friburgo, no RJ
Denúncia foi feita à Subsecretaria do Bem-estar Animal. Pitbull foi encaminhado para clínica veterinária às custas do tutor. Crime é inafiançável. Pitbull é vítima de maus-tratos
O tutor de um pitbull foi preso em flagrante em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, após ser flagrado, em vídeo, correndo atrás do animal para agredi-lo. A cena foi registrada na noite de terça-feira (17) no quintal da casa do suspeito, no bairro Vila Guarani.
A denúncia foi recebida na mesma noite pela Subsecretaria do Bem-estar Animal. A entidade afirmou que, devido à gravidade da situação, compareceu ao local acompanhada de agentes da Guarda Municipal, da 151ª Delegacia de Polícia e da Polícia Militar.
Cão foi encaminhado a cuidados veterinários após ser vítima de maus-tratos
g1
“Depois de verificarmos as imagens e vermos que ele realmente estava espancando o animal, o tutor foi conduzido à delegacia e preso em flagrante. É importante ressaltar que todas as testemunhas envolvidas fizeram o depoimento e colaboraram para que ele fosse detido”, contou a titular da Subsecretaria do Bem-estar Animal (Ssubea), Elisângela Rodrigues.
Ainda de acordo com a Subsecretaria, o cachorro foi encontrado extremamente assustado.
“Mas ele é muito carinhoso e dócil. A gente encaminhou o cão para a clínica veterinária às custas do tutor. Ele que vai ter que arcar. Foram encontradas várias dilacerações, dentinhos quebrados e marcas de agressões anteriores. Ele está em cuidado. Vai ser realizada a castração e depois vai ser colocado para adoção”, finalizou a subsecretária da pasta.
Agressão a animais é crime inafiançável. Para denúncias, o telefone da ouvidoria da Ssubea em Nova Friburgo é o (22) 2525-9244. O número também é WhatsApp.
Órgão alemão determina que World exclua todos os dados de íris escaneadas
Iniciativa do chefão da empresa que criou o ChatGPT já coletou dados de milhares de pessoas pelo mundo, incluindo o Brasil. Autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou exclusão de dados ‘até agora coletados sem base legal suficiente’. Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados
A BayLDA, autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou nesta quinta-feira (19) a exclusão de dados coletados pela World, empresa que tem escaneado a íris de milhares de pessoas pelo mundo em troca de dinheiro.
A World foi criada pelo bilionário Sam Altman, cofundador da OpenAI, criadora do ChatGPT. O projeto, que também está coletando dados de milhares de brasileiros, diz que seu objetivo é diferenciar humanos de robôs no futuro, bem como autenticar o login de usuários em sites e aplicativos.
Em comunicado, a BayLDA determinou “a exclusão de determinados conjuntos de dados, até agora coletados sem base legal suficiente” e disse que a World é “obrigada a obter consentimento explícito para determinados passos de processamento no futuro”.
“Com a decisão, é concluído um processo de revisão iniciado em abril de 2023, cujos resultados devem ser seguidos pela empresa em seus processamentos de dados em toda a Europa”, afirmou a autoridade.
O órgão disse ainda que, apesar de melhorias feitas pela World, “ainda são necessárias adaptações para alinhar o processamento de dados da empresa com os regulamentos aplicáveis”. Entre outras coisas, o projeto deve “fornecer um procedimento de exclusão” um mês após a decisão final.
A BayLDA é responsável por analisar o tratamento de dados da World na União Europeia porque o projeto tem sede na Alemanha. Segundo a agência, a ordem “foi comunicada à empresa, que informou que irá contestar a decisão judicialmente”.
A World, por sua vez, afirmou que a decisão alemã indica “a urgente necessidade de estabelecer uma definição precisa e consistente de anonimização na União Europeia, capaz de garantir a proteção de dados pessoais na era da inteligência artificial (IA)”.
O projeto alega que a lei de proteção de dados da União Europeia não oferece essa clareza e diz que é “essencial que essa questão seja abordada com rapidez para garantir que as leis e regulações protejam a privacidade dos cidadãos da UE, ao mesmo tempo em que viabilizam tecnologias, incluindo IA, treinadas com dados da UE para respeitar sua cultura e normas”.
Em março, a Agência Espanhola de Proteção de Dados da Espanha já havia determinado a interrupção da coleta de dados pela World no país. A autoridade repercutiu a decisão nesta quinta e disse que a decisão alemã ratifica a medida adotada anteriormente.
Na decisão de março, a agência espanhola afirmou que o empreendimento da World pode ser uma violação das regras de proteção de dados da União Europeia. A decisão foi mantida pelo Tribunal Supremo da Espanha, rejeitando um recurso movido pelos proprietários da organização.
Escaneamento no Brasil
No Brasil, a World está coletando dados em 20 pontos de São Paulo. Até o momento, a empresa afirma ter escaneado as íris de 189 mil pessoas no país, segundo dados desta quinta-feira (19) divulgados pela própria empresa.
Quem aceita oferecer seus dados ganha tokens da Worldcoin, moeda digital da empresa que pode ser convertida para o real.
O projeto levanta questionamentos sobre como vai tratar informações biométricas de milhões de pessoas e qual é a finalidade da coleta desses dados, que são considerados sensíveis pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
👁️ O que é o projeto
Segundo a organização, o escaneamento da íris tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial (IA). Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.
A ideia da World é que essa tecnologia ainda substitua o Captcha, uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô (veja na imagem abaixo).
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias
Reprodução
A estrutura da World tem três frentes:
👁️ World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
🪙 Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
📱World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
A “foto” da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem abaixo) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.
Dispositivo usado para criar ‘passaporte digital’ da Worldcoin
Darlan Helder/g1
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Órgão do governo pede explicações de empresa do criador do ChatGPT sobre escaneamento de íris dos brasileiros
Por que o criador do ChatGPT quer escanear a íris dos brasileiros
Projeto do criador do ChatGPT que pretende escanear a íris da população mundial chega oficialmente ao Brasil
Órgão alemão determina que World exclua dados de íris escaneadas na União Europeia
Decisão vem de um processo de revisão iniciado em 2023 que concluiu não haver base legal suficiente para o procedimento de coleta. Projeto reclama de falta de clareza nas leis europeias. Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados
A BayLDA, autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou nesta quinta-feira (19) a exclusão de dados coletados pela World, empresa que tem escaneado a íris de milhares de pessoas pelo mundo em troca de dinheiro.
Para o órgão, não existe base legal suficiente para este tipo de coleta. A World reclama de falta de clareza na lei de proteção de dados da União Europeia.
A World foi criada pelo bilionário Sam Altman, cofundador da OpenAI, criadora do ChatGPT. O projeto, que tem coletado dados desde 2021 e opera em diversas parte do mundo, inclusive no Brasil, diz que seu objetivo é diferenciar humanos de robôs no futuro, bem como autenticar o login de usuários em sites e aplicativos.
A BayLDA é responsável por analisar o tratamento de dados da World na União Europeia porque a sede do projeto no continente fica na Alemanha. O órgão informou que começou a revisar a atuação da World em abril de 2023. Ao concluir o processo, determinou:
“a exclusão de determinados conjuntos de dados, até agora coletados sem base legal suficiente”
e que a World seja “obrigada a obter consentimento explícito para determinados passos de processamento no futuro”.
Segundo a autoridade, essas determinações devem ser seguidas pela empresa em seus processamentos de dados em toda a Europa. E que a ordem “foi comunicada à empresa, que informou que irá contestar a decisão judicialmente”.
O órgão disse ainda que, apesar de melhorias feitas pela World, “ainda são necessárias adaptações para alinhar o processamento de dados da empresa com os regulamentos aplicáveis”. Entre outras coisas, o projeto deve “fornecer um procedimento de exclusão” um mês após a decisão final.
O que diz a World
A World, por sua vez, afirmou que a decisão alemã indica “a urgente necessidade de estabelecer uma definição precisa e consistente de anonimização na União Europeia, capaz de garantir a proteção de dados pessoais na era da inteligência artificial (IA)”.
O projeto alega que a lei de proteção de dados da União Europeia não oferece essa clareza e diz que é “essencial que essa questão seja abordada com rapidez para garantir que as leis e regulações protejam a privacidade dos cidadãos da UE, ao mesmo tempo em que viabilizam tecnologias, incluindo IA, treinadas com dados da UE para respeitar sua cultura e normas”.
Espanha
Em março, a Agência Espanhola de Proteção de Dados da Espanha já havia determinado a interrupção da coleta de dados pela World no país. A autoridade repercutiu a decisão nesta quinta e disse que a decisão alemã ratifica a medida adotada anteriormente.
Na decisão de março, a agência espanhola afirmou que o empreendimento da World pode ser uma violação das regras de proteção de dados da União Europeia. A decisão foi mantida pelo Tribunal Supremo da Espanha, rejeitando um recurso movido pelos proprietários da organização.
(Correção: o g1 errou ao informar que o órgão fiscalizador de proteção de dados da Espanha determinou nesta quinta-feira que a World exclua todos os dados de íris escaneadas no país. A decisão foi da autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha. A informação foi corrigida às 17h40).
Escaneamento no Brasil
No Brasil, a World está coletando dados em 20 pontos de São Paulo. Até o momento, a empresa afirma ter escaneado as íris de 189 mil pessoas no país, segundo dados desta quinta-feira (19) divulgados pela própria empresa.
Quem aceita oferecer seus dados ganha tokens da Worldcoin, moeda digital da empresa que pode ser convertida para o real.
O projeto levanta questionamentos sobre como vai tratar informações biométricas de milhões de pessoas e qual é a finalidade da coleta desses dados, que são considerados sensíveis pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
👁️ O que é o projeto
Segundo a organização, o escaneamento da íris tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial (IA). Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.
A ideia da World é que essa tecnologia ainda substitua o Captcha, uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô (veja na imagem abaixo).
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias
Reprodução
A estrutura da World tem três frentes:
👁️ World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
🪙 Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
📱World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
A “foto” da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem abaixo) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.
Dispositivo usado para criar ‘passaporte digital’ da Worldcoin
Darlan Helder/g1
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Funcionários da Amazon entram em greve em sete locais nos EUA dias antes do Natal
Paralisação atinge instalações da empresa em cidades como Nova York, Atlanta e São Francisco, de acordo com sindicato. Empresa diz que não espera nenhum efeito em suas operações, em meio a um dos períodos mais movimentados do ano.
Trabalhadores fazem manifestação em frente a centro de distribuição da Amazon na Califórnia, nos EUA
Reuters/Daniel Cole
Funcionários da Amazon.com em sete instalações da empresa dos Estados Unidos abandonaram o trabalho nesta quinta-feira (19), em meio à correria das compras de fim de ano, com o objetivo de pressionar o varejista a negociar contratos com o sindicato de trabalhadores.
Funcionários de armazéns em cidades como Nova York, Atlanta e São Francisco estão participando da greve contra a Amazon, de acordo com o sindicato International Brotherhood of Teamsters, que representa cerca de 10.000 trabalhadores, incluindo motoristas que realizam entregas, em 10 das instalações da empresa.
A Amazon, no entanto, disse que não espera nenhum efeito em suas operações durante um dos períodos mais movimentados do ano.
Os sindicatos representam cerca de 1% da força de trabalho horária da Amazon, o segundo maior empregador privado do mundo depois do Walmart e que conta com instalações em diversas áreas metropolitanas do país.
O sindicato havia dito à Amazon que 15 de dezembro seria o prazo final para as negociações. Trabalhadores dos armazéns, então, votaram para iniciar a greve.
“Se seu pacote atrasar durante as férias, você pode culpar a ganância insaciável da Amazon”, disse o presidente do International Brotherhood of Teamsters, Sean O’Brien, na quarta-feira.
“Demos à Amazon um prazo claro para vir à mesa e fazer o que é certo pelos nossos membros. Eles ignoraram. Esta greve é deles.”
Em resposta, um porta-voz da Amazon disse que o sindicato “intencionalmente enganou o público” e “ameaçou, intimidou e tentou coagir” funcionários e motoristas terceirizados a se juntarem à greve.
Observadores disseram que era improvável que a Amazon viesse à mesa para negociar, pois isso poderia abrir a porta para mais ações sindicais.
Ela emprega mais de 800.000 pessoas em seus armazéns nos EUA e tem mais de 600 centros de distribuição, estações de entrega e outras instalações no país.
A Amazon tem enfrentado desafios legais nos EUA. A empresa apresentou objeções ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) sobre uma votação sindical de 2022 em Staten Island, alegando parcialidade entre os funcionários da agência.
A empresa também contestou a constitucionalidade do NLRB em um processo federal em setembro.
No início deste ano, a empresa anunciou um investimento de US$ 2,1 bilhões para aumentar os salários dos funcionários de distribuição e transporte nos EUA, aumentando os salários-base dos funcionários em pelo menos US$ 1,50 para cerca de US$ 22 por hora, um aumento de aproximadamente 7%.
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Funcionários de armazéns em cidades como Nova York, Atlanta e São Francisco estão participando da greve contra a Amazon, de acordo com o sindicato International Brotherhood of Teamsters, que representa cerca de 10.000 trabalhadores, incluindo motoristas que realizam entregas, em 10 das instalações da empresa.
A Amazon, no entanto, disse que não espera nenhum efeito em suas operações durante um dos períodos mais movimentados do ano.
Os sindicatos representam cerca de 1% da força de trabalho horária da Amazon, o segundo maior empregador privado do mundo depois do Walmart e que conta com instalações em diversas áreas metropolitanas do país.
O sindicato havia dito à Amazon que 15 de dezembro seria o prazo final para as negociações. Trabalhadores dos armazéns, então, votaram para iniciar a greve.
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“Demos à Amazon um prazo claro para vir à mesa e fazer o que é certo pelos nossos membros. Eles ignoraram. Esta greve é deles.”
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Ela emprega mais de 800.000 pessoas em seus armazéns nos EUA e tem mais de 600 centros de distribuição, estações de entrega e outras instalações no país.
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A empresa também contestou a constitucionalidade do NLRB em um processo federal em setembro.
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Celular Seguro terá bloqueio parcial para permitir rastreio e recuperação de aparelhos
Ao optar por essa nova modalidade de bloqueio, o usuário que foi roubado ou furtado permite que o celular fique ativo e possa voltar a se conectar à rede de telefonia. Celular Seguro
Darlan Helder/g1
O programa Celular Seguro disponibiliza a partir desta quinta-feira (19) uma atualização que traz uma nova modalidade de bloqueio parcial que vai atingir apenas a linha telefônica e aplicativos, como os de bancos.
Ao optar por essa nova modalidade de bloqueio, o usuário que foi roubado ou furtado permite que o celular fique ativo e possa voltar a se conectar à rede de telefonia. Com isso, abre a possibilidade também de que o aparelho seja rastreado e possa ser recuperado pela polícia.
Programa Celular Seguro já tem mais de 57 mil bloqueios em 6 meses
Os usuários vão continuar podendo acionar o bloqueio geral, que estava vigente até agora, e que além da linha e dos aplicativos atinge o IMEI (identidade do celular), impossibilitando o rastreio do aparelho.
Processo de recuperação
De acordo com o Ministério da Justiça, responsável pelo Celular Seguro, as operadoras de telefonia vão comunicar quando um aparelho, que está na lista do bloqueio parcial, se reconectar à rede usando um novo chip.
Em seguida, o ministério repassará essa informação à Secretaria de Segurança Pública do estado onde essa operação aconteceu, possibilitando que a Polícia Civil realize ações para recuperá-lo.
O ministério informou ainda que deve lançar novas funções dentro do Celular Seguro nos próximos 90 dias. Entre elas está a possibilidade de que as pessoas consultem a lista dos aparelhos com restrição.
O objetivo é que, no momento da compra de um celular, as pessoas possam se certificar de que ele não foi alvo de furto, roubo ou extravio.
Além disso, o ministério planeja lançar a verificação automática de novas linhas em aparelhos com restrição, o que permitirá a integração do Celular Seguro com uma plataforma nacional em gestação na pasta e que pretende criar um programa nacional de recuperação de celulares.
Outra ação planejada pelo ministério é criar uma notificação automática para celulares que estão na lista de restrição, que será enviada no momento em que ele for habilitado e se reconectar à rede de telefonia. A notificação visa alertar a pessoa de que aquele aparelho está sendo buscado e deve ser devolvido.
ChatGPT chega oficialmente ao WhatsApp; veja como usar
IA já pode ser usada no app de mensagens em português. OpenAI também lançou chamadas telefônicas com o ChatGPT, mas recurso está disponível apenas nos EUA. ChatGPT chega oficialmente ao WhatsApp; veja como usar
Reprodução/X
A OpenAI anunciou na quarta-feira (18) que o ChatGPT está oficialmente disponível no WhatsApp. A inteligência artificial pode responder a perguntas, auxiliar na redação de textos, oferecer dicas, traduzir idiomas e desempenhar outras funções (veja como usar).
A novidade já está disponível em português. Nos testes realizados pelo g1, o ChatGPT no WhatsApp afirmou que não consegue interpretar áudios enviados e nem criar imagens.
Além disso, a OpenAI anunciou que já é possível realizar chamadas telefônicas e interagir com o robô por voz. No entanto, essa funcionalidade está disponível, por enquanto, apenas nos EUA.
“Agora você pode falar com o ChatGPT ligando para 1-800-ChatGPT (1-800-242-8478) nos EUA ou enviando uma mensagem do WhatsApp para o mesmo número, disponível em qualquer lugar onde o ChatGPT esteja”, disse a empresa na rede social X.
Vale lembrar que, antes, já era possível usar o Copilot, IA da Microsoft, no app de mensagens da Meta. Ele funciona com a mesma tecnologia do ChatGPT, já que a Microsoft é parceira e investidora da OpenAI.
ChatGPT ‘cria’ voz do Papai Noel para interações por áudio e vídeo
Como usar o ChatGPT no WhatsApp
abra o WhatsApp e envie uma mensagem para o número +1-800-242-8478 (1-800-ChatGPT).
você pode encontrar o número na busca do aplicativo, digitando diretamente (veja como fazer).
Ou, se preferir, salve o número na agenda do seu celular e inicie a conversa por lá.
WhatsApp já tem o Meta AI
Exercicíos de inglês e matemática no Meta AI.
Reprodução/WhatsApp
Desde outubro, o WhatsApp tem a sua própria inteligência artificial, o Meta AI. Assim como outras IAs, ela pode ajudar em tarefas como elaboração de textos, planejamento de atividades e criação de imagens.
A tecnologia pode ser acessada pelo ícone de círculo azul, localizado na busca do aplicativo, ou ao digitar “@Meta AI” em um chat. O recurso também está disponível no site meta.ai.
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Reprodução/X
A OpenAI anunciou na quarta-feira (18) que o ChatGPT está oficialmente disponível no WhatsApp. A inteligência artificial pode responder a perguntas, auxiliar na redação de textos, oferecer dicas, traduzir idiomas e desempenhar outras funções (veja como usar).
A novidade já está disponível em português. Nos testes realizados pelo g1, o ChatGPT no WhatsApp afirmou que não consegue interpretar áudios enviados e nem criar imagens.
Além disso, a OpenAI anunciou que já é possível realizar chamadas telefônicas e interagir com o robô por voz. No entanto, essa funcionalidade está disponível, por enquanto, apenas nos EUA.
“Agora você pode falar com o ChatGPT ligando para 1-800-ChatGPT (1-800-242-8478) nos EUA ou enviando uma mensagem do WhatsApp para o mesmo número, disponível em qualquer lugar onde o ChatGPT esteja”, disse a empresa na rede social X.
Vale lembrar que, antes, já era possível usar o Copilot, IA da Microsoft, no app de mensagens da Meta. Ele funciona com a mesma tecnologia do ChatGPT, já que a Microsoft é parceira e investidora da OpenAI.
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Como usar o ChatGPT no WhatsApp
abra o WhatsApp e envie uma mensagem para o número +1-800-242-8478 (1-800-ChatGPT).
você pode encontrar o número na busca do aplicativo, digitando diretamente (veja como fazer).
Ou, se preferir, salve o número na agenda do seu celular e inicie a conversa por lá.
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Desde outubro, o WhatsApp tem a sua própria inteligência artificial, o Meta AI. Assim como outras IAs, ela pode ajudar em tarefas como elaboração de textos, planejamento de atividades e criação de imagens.
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WhatsApp lança atalho para chave PIX e estuda permitir transferências dentro do aplicativo
Recurso substitui pagamentos com cartão de débito entre pessoas físicas no aplicativo. Objetivo é analisar uso para entender se usuários querem uma integração mais profunda com o PIX. Atalho para chave PIX no WhatsApp
Divulgação/WhatsApp
O WhatsApp começou a liberar nesta quinta-feira (19) um recurso que permite mostrar chaves PIX em seu perfil no aplicativo. Ele é opcional e ficará disponível para todos até o final de janeiro (veja abaixo como adicionar a sua chave).
A novidade foi anunciada no mesmo dia em que o WhatsApp suspende sua opção para pagamentos com cartão de débito entre pessoas físicas. Por enquanto, só será possível fazer pagamentos no aplicativo em transações de pessoas para empresas.
Mas a plataforma não descarta lançar uma integração com o PIX para permitir transferências entre pessoas físicas, indicou o chefe do WhatsApp no Brasil, Guilherme Horn, em entrevista ao g1.
Segundo o WhatsApp, o atalho para chaves PIX ajudará principalmente prestadores de serviços que recebem de diversos clientes, mas também facilitará transferências entre amigos e familiares sem a necessidade da tradicional pergunta “qual é o seu PIX?”.
“O PIX é a forma preferida do brasileiro fazer transações financeiras, fazer pagamentos entre pessoas físicas. Todos os números mostram isso. E, por isso, optamos por concentrar transferências entre pessoas com PIX”, disse Horn, ao g1.
O executivo afirmou que a regulamentação sobre o PIX está avançando e que existem outras soluções técnicas que permitiriam aumentar uma integração com este meio de pagamento, mas isso deve ficar para outra etapa.
“Começamos com essa solução de copiar a chave PIX e colar no aplicativo”, disse. “É a partir dessa utilização que vamos fazer pesquisa para entender. As pessoas querem, de fato, uma integração mais profunda ou não? Isso é suficiente? E, de acordo com o que entendermos que é o desejo das pessoas, é por onde vamos seguir”.
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Como adicionar chave PIX no WhatsApp
Na tela da conversa, clique no ícone do clipe de papel;
Selecione a opção “PIX”;
Insira o tipo da chave, o conteúdo (celular, CPF, e-mail ou chave aleatória) e o nome usado na conta;
Escolha quem pode ver a chave PIX no seu perfil;
Clique em “Adicionar”.
Depois do cadastro, basta clicar no ícone do clipe de papel e escolher qual chave será enviada na conversa. Os seus contatos também poderão ver a informação ao clicarem na sua foto dentro da conversa e selecionarem o botão “PIX”.
Como adicionar chave PIX no WhatsApp
Divulgação/WhatsApp
Problemas com Meta AI e spam
A Meta, dona do WhatsApp, do Instagram e do Facebook, liberou em outubro sua ferramenta de inteligência artificial. Batizada de Meta AI, ela gera textos e fotos, mas foi criticada no Brasil por mostrar informações erradas.
O chefe do WhatsApp no país destacou que o aplicativo é um caminho natural para as pessoas testarem o Meta AI e defendeu a eficiência do modelo frente aos rivais.
“Fazemos muita pesquisa para entender a capacidade do nosso modelo [Llama, que alimenta o Meta AI] em relação a concorrentes”, afirmou. “O que a gente tem visto é que ele é extremamente avançado. Então, isso nos deixa bastante confortáveis.”
Nos últimos meses, muitas pessoas também foram incluídas sem autorização em grupos de jogos de aposta e de propaganda. O executivo disse que o WhatsApp tem feito campanhas para incentivar usuários ativarem a restrição de quem pode te colocar em grupos – veja como habilitar.
“O WhatsApp tem muitas funcionalidades de privacidade e segurança para proteger o próprio usuário, para ele sozinho criar suas proteções”, afirmou. “Eu diria que hoje, no Brasil, o spam não é um problema”.
Em um dos casos, desconhecidos conseguiram adicionar usuários a grupos mesmo quando essa restrição estava ativada, como mostrou o g1. Mas, segundo Horn, essa foi uma questão específica que já foi resolvida.
Ainda de acordo com o executivo, um dos objetivos do WhatsApp em 2024 foi ajudar usuários a lidarem com a sobrecarga de informações. Por isso, o aplicativo lançou recursos de transformar mensagens de áudio em texto e de criar listas de contatos.
“Para o ano que vem, vemos um potencial muito grande em canais”, disse. O recurso começou a ser liberado no Brasil em 2023. “Esperamos dar uma atenção maior nessa área porque já passam de 500 milhões de usuários acessando o tempo todo os canais.”
Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger