Carro descontrolado quase atropela pessoas que aguardavam doação de cestas básicas em Teresópolis


Motorista perdeu o controle e atingiu veículos na Praça Balthasar da Silveira, no momento em que havia uma enorme fila no local. Carro avança quase atropela várias pessoas em Teresópolis
Um carro descontrolado quase atropelou várias pessoas que aguardavam doação de cestas básicas em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na manhã deste sábado (14). O veículo, que estava em alta velocidade, invadiu a rua da Praça Baltasar da Silveira, na Várzea, colidindo com carros estacionados e avançando em direção à praça, onde mulheres com crianças estavam sentadas.
Segundo testemunhas, por volta das 5h da manhã, um carro preto, que vinha da Rua Prefeito Sebastião Teixeira, atrás da Igreja de Santa Teresa, perdeu o controle. O impacto da colisão causou danos a diversos veículos. Mesmo depois desse primeiro impacto, o carro continuou avançando para o outro lado da rua e quase subiu na calçada.
Carro descontrolado quase atropela pessoas que aguardavam doação de cestas básicas em Teresópolis
Reprodução Inter TV RJ
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a confusão e o desespero das pessoas após o acidente. Muitas ficaram revoltadas com o motorista, e é possível ver, em um dos vídeos, o momento em que o condutor do veículo é agredido.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e rapidamente chegou ao local para prestar atendimento às vítimas. Não houve feridos graves, apenas algumas pessoas com lesões leves. Os bombeiros também atuaram para separar a briga que se iniciou após o acidente.
A Polícia Militar também esteve presente para controlar a situação e iniciar as investigações sobre as causas do acidente. O motorista envolvido foi detido e encaminhado para a delegacia.

MPRJ promove simulação de planos de ação para desastres em Petrópolis


Defesa Civil de Petrópolis foi responsável por criar o cenário hipotético para que as secretarias colocassem em prática os planos de ação. Os avanços e desafios enfrentados, de acordo com o desenrolar da crise, foram sinalizados durante a reunião.
Divulgação
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, participou, nesta sexta-feira (13), de uma reunião com as Secretarias Municipais de Saúde, Defesa Civil e de Assistência Social, para realizar testes simulados dos planos de contingência para desastres em Petrópolis, Região Serrana do Rio. O objetivo foi avaliar os planos e propor melhorias. O evento foi uma solicitação da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, representada pela promotora de Justiça Vanessa Quadros Soares Katz.
Durante o ano de 2024, o MPRJ propôs a criação de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) pelas Secretarias de Saúde e de Assistência Social para a atuação nos abrigos temporários em caso de desastres, uma inovação da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, visto que esse instrumento não se encontra previsto na Legislação. “Foi uma necessidade que sentimos a partir dos desastres de 2022 e de 2024 no sentido de a gestão municipal buscar uma padronização do atendimento nos abrigos, criando um protocolo para a atuação dos servidores”, explica a promotora de Justiça.
No simulado de uma situação de desastres, a Defesa Civil Municipal foi responsável por criar o cenário hipotético para que as secretarias colocassem em prática os planos de ação e os POPs. Minuto a minuto, os avanços e desafios enfrentados de acordo com o desenrolar da crise foram sinalizados, com o objetivo de conseguir validar as ações que estão funcionando e também verificar o que precisa ser revisado. “Ainda há pontos que precisam ser melhorados, mas a realização do simulado é um grande avanço e uma boa prática no enfrentamento a desastres”.
Participaram também da reunião o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Educação, a COMDEP, a CPTrans, e a REDEC (Regional da Defesa Civil Estadual).

A nova geração de dirigíveis que promete transformar as viagens aéreas


É verdade que os dirigíveis nos remetem a imagens do passado, em preto e branco. Afinal, eles foram populares no início do século 20, antes do progresso da aviação como a conhecemos. Mas, agora, eles estão voltando. Empresas estão desenvolvendo dirigíveis modernos como alternativa verde para o transporte aéreo de carga e passageiros.
HAV
Tecnicamente falando, o dirigível é basicamente um carregamento de ar quente: uma aeronave com propulsão própria, tipicamente em forma de charuto, composta de um imenso balão cheio de gases quase sem peso que o elevam no ar.
E inclui um carro ou gôndola fixada ao balão, para transportar passageiros, carga e a tripulação.
É verdade que os dirigíveis nos remetem a imagens do passado, em preto e branco. Afinal, eles foram populares no início do século 20, antes do progresso da aviação como a conhecemos. Mas, agora, eles estão voltando.
Modernos avanços tecnológicos, aliados à necessidade de desenvolver a aviação em um momento em que ela luta lentamente para se tornar carbono zero, levaram os engenheiros aeronáuticos a examinar o retorno do dirigível.
Clayton Conservani homenageia viagem de Santos Dumont em um dirigível
Desde a época do seu auge, foram desenvolvidos novos materiais, como formas inovadoras de nylon ultraleve, que possibilitam a fabricação de um novo tipo de aeronave.
E a substituição do hidrogênio inflamável por hélio permitiu o desenvolvimento de dirigíveis mais seguros, para evitar a repetição do desastre do Hindenburg — a aeronave alemã de luxo que explodiu em 1937 no exato momento em que era filmada ao vivo.
Os novos avanços e os padrões mais rigorosos da aviação atual significam que o único ponto em comum entre o Hindenburg e as novas aeronaves, na verdade, é o seu formato — além de que ambos fazem uso de um gás mais leve do que o ar.
Como o dirigível voa tipicamente a cerca de 100-130 km/h, ele nunca irá atingir a velocidade de um avião a jato.
Mas ele está sendo estudado como meio de transporte lento, como os navios de cruzeiro e os trens noturnos, onde a experiência do passageiro compensa a baixa velocidade.
Os dirigíveis voam a altitudes menores que os aviões, com cabines despressurizadas. Nelas, você pode abrir a janela e olhar para fora, o que oferece mais conforto para os passageiros.
O grande balão também consome muito menos energia e pode vir a ser operado com motores elétricos para decolar e durante a pilotagem. Com isso, o dirigível seria uma forma de transporte aéreo sem emissão de carbono.
“Que bom que estamos testando diferentes ideias e inovações”, afirma o especialista em aviação Thomas Thessen, professor da Universidade de Aalborg, na Dinamarca, e analista-chefe da Scandinavian Airlines. “Explorar diversas soluções é fundamental para melhorar a aviação e torná-la mais sustentável no futuro.”
“A principal vantagem que vejo é que eles podem ficar no ar por muito tempo, além da sua capacidade de voar verticalmente.”
Os dirigíveis voam a uma altitude menor do que um avião, com cabines não pressurizadas e vistas panorâmicas
HAV
Os dirigíveis não precisam de pistas de pouso e decolagem. Eles podem decolar e aterrissar em qualquer lugar onde haja um espaço plano suficientemente grande para eles. Pode ser um local simples como um campo aberto, desde que exista algo onde eles possam ficar presos.
Isso significa que eles podem ajudar a resgatar pessoas, no caso de desastres naturais, quando pode não haver internet e telefonia disponíveis.
O maior dirigível do mundo é o LTA Pathfinder 1. Atualmente, ele está em fase de testes no Vale do Silício, na Califórnia.
O zeppelin de nova geração tem 124,5 m de comprimento por 20 metros de largura. Seu tamanho é equivalente a quatro dirigíveis da Goodyear e ele é mais longo que três Boeings 737.
Um dos poucos fabricantes de dirigíveis do mundo a postos para entrar no mercado de aviação é a LTA — abreviação de “mais leve que o ar”, em inglês.
A companhia foi fundada por Sergey Brin, ex-presidente da Alphabet, a empresa dona do Google.
Ela acredita que os dirigíveis da nova geração possam reduzir a pegada de carbono da aviação, utilizando hélio no interior do balão para se manterem no ar, no lugar de um motor a jato emissor de carbono, e motores muito menores para impulsão.
Os dirigíveis podem ser usados para transporte de carga ponto a ponto mais eficiente (não entre aeroportos) e auxílio humanitário. A aeronave pode oferecer apoio a equipes de resgate, fornecendo suprimentos mesmo em locais onde houver danos às pistas de aterrissagem, portos e estradas.
A LTA não está totalmente sozinha. A empresa francesa Flying Whales (“baleias voadoras”, em inglês) também desenvolve atualmente dirigíveis cargueiros. Seu objetivo é reduzir o impacto ambiental do transporte de carga.
Já a companhia britânica Hybrid Air Vehicles (HAV) se dedica ao desenvolvimento de um dirigível híbrido (com motores elétricos, além do hélio) para oferecer viagens aéreas sem emissão de carbono.
A aviação sustentável ainda tem um longo caminho a percorrer até se tornar uma solução de transporte de massa. Mas estes progressos representam uma pequena revolução nos ares.
Ao lado do combustível de aviação sustentável e dos aviões elétricos, a nova geração de dirigíveis oferece uma alternativa para a aviação atual e seu uso intensivo de carbono.
Como os dirigíveis não precisam de pistas de pouso, eles podem decolar e aterrissar em qualquer lugar, desde que haja um espaço grande e plano disponível.
HAV
“Dizemos que o Airlander conecta o desconectado”, afirma a chefe de marketing da HAV, Hannah Cunningham.
O Airlander 10 é o primeiro dirigível comercial da empresa — um veículo com formas curvas cheio de hélio, que poderia muito bem estar em uma história em quadrinhos.
Mas ele tem usos distintos. Um deles é conectar ilhas remotas, onde a construção de aeroportos é economicamente inviável.
“Com uma aeronave deste tipo, você não precisa de muita infraestrutura, como um aeroporto ou linha de trem”, explica Cunningham. “Tudo o que você precisa é de uma superfície plana para aterrissar.”
“Ele abre muitas oportunidades de conexão de locais que, atualmente, não estão conectados, como comunidades em lugares como as ilhas e as Highlands da Escócia.”
O Airlander 10 terá quatro motores a querosene. Mas, com seu casco cheio de hélio, ele emite 90% menos CO₂ do que uma aeronave típica. A HAV pretende ter um motor elétrico alimentado a células de combustível de hidrogênio e oferecer voos com zero emissão de carbono até 2030.
O dirigível viaja a uma velocidade máxima de 130 km/h e pode operar como veículo de transporte de passageiros com até 90 pessoas a bordo.
Sua rapidez está longe de se comparar aos aviões — um jato comercial de passageiros comum voa a 770-930 km/h. Mas o dirigível também não pretende substituí-los.
Seu grande benefício é a possibilidade de conectar lugares onde a infraestrutura é muito cara ou há pouca quantidade de passageiros, segundo Cunningham.
Mas os projetos estão caminhando em alta velocidade. No ano passado, a HAV assinou um contrato com a companhia aérea espanhola Air Nostrum, dobrando suas reservas do dirigível Airlander para 20 unidades.
A intenção é adotar o dirigível para o transporte de passageiros a partir de 2028, entre as ilhas espanholas e o continente.
Com um local equipado para a construção de aeronaves híbridas e a certificação junto à Autoridade de Aviação Civil a caminho, os dirigíveis poderão ser certificados como seguros para voar e entrar em produção nos próximos quatro anos.
Os dirigíveis voam a baixa altitude, com cabines despressurizadas e cenários espetaculares
HAV
Para Thessen, a ideia de ver dirigíveis no céu como os aviões não é realista. “A principal questão da aviação é a velocidade”, explica ele.
“Quando você compara dirigíveis e aviões, os dirigíveis viajam a uma velocidade muito mais próxima dos automóveis. Na minha opinião, eles não podem substituir os aviões, mas podem atender um nicho com viagens mais lentas, como os navios de cruzeiro.”
Thessen considera a possibilidade de atender pessoas fascinadas por viagens lentas. “Se você puder colocar a cabeça para fora da janela e observar a paisagem enquanto viaja lentamente, posso imaginar um pequeno papel para o dirigível, oferecendo uma experiência especial.”
Na Alemanha, este tipo de experiência especial já existe.
Por cerca de 500 euros (cerca de R$ 3,2 mil), a empresa Zeppelin oferece voos de 45 minutos em dirigíveis da Goodyear sobre diversas cidades da região do lago de Constança, no sul da Alemanha — tudo no estilo dos passeios em balões de ar quente.
Já a empresa Ocean Sky Cruises leva a atividade um passo à frente. A pioneira linha aérea de zeppelins de alto luxo oferece a experiência única de uma viagem de Svalbard, na Noruega, até o Polo Norte.
Ela usa da melhor maneira a possibilidade de aterrissar o dirigível no gelo, sem necessidade da pista de pouso do aeroporto.
A viagem é estimada em dois dias, com todo o luxo, na gôndola de um dirigível com janelas panorâmicas, belos refeitórios e cabines opulentas, com luxuosas camas ecológicas com vista para os icebergs durante a viagem.
A linha aérea Ocean Sky Cruises oferece viagens para o Polo Norte em dirigíveis ultraluxuosos por US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
Ocean Sky Cruises
As cabines para esta extraordinária experiência custam cerca de US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão). Mesmo assim, a viagem é um sucesso de vendas, tanto que os únicos assentos restantes estão em lista de espera.
Mas as datas de partida ainda não foram marcadas. Afinal, a aeronave (que se espera seja o Airlander 10) ainda não foi certificada para voar e, por isso, não pode ser adquirida.
Os planos para o futuro incluem uma viagem seguindo o Trópico de Capricórnio, da Costa do Esqueleto, na Namíbia, até as Cataratas de Vitória, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue.
O dirigível irá voar lentamente a baixa altitude, sobrevoando paisagens selvagens extraordinárias e parando em locais que dificilmente podem ser atingidos de avião.
Teoricamente, parece incrível; na prática, ainda está longe de acontecer. Os dirigíveis modernos ainda estão nos seus estágios muito iniciais e muitos fatores ainda poderão desviá-los do seu curso.
Será que os dirigíveis irão seguir o caminho dos táxis voadores, falindo antes de saírem do chão? Esta é certamente uma possibilidade.
Mas a LTA pelo menos parece ter capital suficiente para transformar em realidade seus planos de transporte de carga e auxílio humanitário.
E, com as encomendas das linhas aéreas e outros investidores, a HAV está levando adiante seus planos de ter uma aeronave híbrida no ar na próxima década, oferecendo a possibilidade de conectar comunidades remotas que, atualmente, são pouco servidas pelas companhias aéreas.
Para quem gosta de viajar, as inovações verdes do setor certamente são uma boa notícia, por mais específicas que sejam.
Como diz Cunningham, “se quisermos continuar explorando o mundo como fazemos hoje, não podemos destruí-lo”.
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É verdade que os dirigíveis nos remetem a imagens do passado, em preto e branco. Afinal, eles foram populares no início do século 20, antes do progresso da aviação como a conhecemos. Mas, agora, eles estão voltando. Empresas estão desenvolvendo dirigíveis modernos como alternativa verde para o transporte aéreo de carga e passageiros.
HAV
Tecnicamente falando, o dirigível é basicamente um carregamento de ar quente: uma aeronave com propulsão própria, tipicamente em forma de charuto, composta de um imenso balão cheio de gases quase sem peso que o elevam no ar.
E inclui um carro ou gôndola fixada ao balão, para transportar passageiros, carga e a tripulação.
É verdade que os dirigíveis nos remetem a imagens do passado, em preto e branco. Afinal, eles foram populares no início do século 20, antes do progresso da aviação como a conhecemos. Mas, agora, eles estão voltando.
Modernos avanços tecnológicos, aliados à necessidade de desenvolver a aviação em um momento em que ela luta lentamente para se tornar carbono zero, levaram os engenheiros aeronáuticos a examinar o retorno do dirigível.
Clayton Conservani homenageia viagem de Santos Dumont em um dirigível
Desde a época do seu auge, foram desenvolvidos novos materiais, como formas inovadoras de nylon ultraleve, que possibilitam a fabricação de um novo tipo de aeronave.
E a substituição do hidrogênio inflamável por hélio permitiu o desenvolvimento de dirigíveis mais seguros, para evitar a repetição do desastre do Hindenburg — a aeronave alemã de luxo que explodiu em 1937 no exato momento em que era filmada ao vivo.
Os novos avanços e os padrões mais rigorosos da aviação atual significam que o único ponto em comum entre o Hindenburg e as novas aeronaves, na verdade, é o seu formato — além de que ambos fazem uso de um gás mais leve do que o ar.
Como o dirigível voa tipicamente a cerca de 100-130 km/h, ele nunca irá atingir a velocidade de um avião a jato.
Mas ele está sendo estudado como meio de transporte lento, como os navios de cruzeiro e os trens noturnos, onde a experiência do passageiro compensa a baixa velocidade.
Os dirigíveis voam a altitudes menores que os aviões, com cabines despressurizadas. Nelas, você pode abrir a janela e olhar para fora, o que oferece mais conforto para os passageiros.
O grande balão também consome muito menos energia e pode vir a ser operado com motores elétricos para decolar e durante a pilotagem. Com isso, o dirigível seria uma forma de transporte aéreo sem emissão de carbono.
“Que bom que estamos testando diferentes ideias e inovações”, afirma o especialista em aviação Thomas Thessen, professor da Universidade de Aalborg, na Dinamarca, e analista-chefe da Scandinavian Airlines. “Explorar diversas soluções é fundamental para melhorar a aviação e torná-la mais sustentável no futuro.”
“A principal vantagem que vejo é que eles podem ficar no ar por muito tempo, além da sua capacidade de voar verticalmente.”
Os dirigíveis voam a uma altitude menor do que um avião, com cabines não pressurizadas e vistas panorâmicas
HAV
Os dirigíveis não precisam de pistas de pouso e decolagem. Eles podem decolar e aterrissar em qualquer lugar onde haja um espaço plano suficientemente grande para eles. Pode ser um local simples como um campo aberto, desde que exista algo onde eles possam ficar presos.
Isso significa que eles podem ajudar a resgatar pessoas, no caso de desastres naturais, quando pode não haver internet e telefonia disponíveis.
O maior dirigível do mundo é o LTA Pathfinder 1. Atualmente, ele está em fase de testes no Vale do Silício, na Califórnia.
O zeppelin de nova geração tem 124,5 m de comprimento por 20 metros de largura. Seu tamanho é equivalente a quatro dirigíveis da Goodyear e ele é mais longo que três Boeings 737.
Um dos poucos fabricantes de dirigíveis do mundo a postos para entrar no mercado de aviação é a LTA — abreviação de “mais leve que o ar”, em inglês.
A companhia foi fundada por Sergey Brin, ex-presidente da Alphabet, a empresa dona do Google.
Ela acredita que os dirigíveis da nova geração possam reduzir a pegada de carbono da aviação, utilizando hélio no interior do balão para se manterem no ar, no lugar de um motor a jato emissor de carbono, e motores muito menores para impulsão.
Os dirigíveis podem ser usados para transporte de carga ponto a ponto mais eficiente (não entre aeroportos) e auxílio humanitário. A aeronave pode oferecer apoio a equipes de resgate, fornecendo suprimentos mesmo em locais onde houver danos às pistas de aterrissagem, portos e estradas.
A LTA não está totalmente sozinha. A empresa francesa Flying Whales (“baleias voadoras”, em inglês) também desenvolve atualmente dirigíveis cargueiros. Seu objetivo é reduzir o impacto ambiental do transporte de carga.
Já a companhia britânica Hybrid Air Vehicles (HAV) se dedica ao desenvolvimento de um dirigível híbrido (com motores elétricos, além do hélio) para oferecer viagens aéreas sem emissão de carbono.
A aviação sustentável ainda tem um longo caminho a percorrer até se tornar uma solução de transporte de massa. Mas estes progressos representam uma pequena revolução nos ares.
Ao lado do combustível de aviação sustentável e dos aviões elétricos, a nova geração de dirigíveis oferece uma alternativa para a aviação atual e seu uso intensivo de carbono.
Como os dirigíveis não precisam de pistas de pouso, eles podem decolar e aterrissar em qualquer lugar, desde que haja um espaço grande e plano disponível.
HAV
“Dizemos que o Airlander conecta o desconectado”, afirma a chefe de marketing da HAV, Hannah Cunningham.
O Airlander 10 é o primeiro dirigível comercial da empresa — um veículo com formas curvas cheio de hélio, que poderia muito bem estar em uma história em quadrinhos.
Mas ele tem usos distintos. Um deles é conectar ilhas remotas, onde a construção de aeroportos é economicamente inviável.
“Com uma aeronave deste tipo, você não precisa de muita infraestrutura, como um aeroporto ou linha de trem”, explica Cunningham. “Tudo o que você precisa é de uma superfície plana para aterrissar.”
“Ele abre muitas oportunidades de conexão de locais que, atualmente, não estão conectados, como comunidades em lugares como as ilhas e as Highlands da Escócia.”
O Airlander 10 terá quatro motores a querosene. Mas, com seu casco cheio de hélio, ele emite 90% menos CO₂ do que uma aeronave típica. A HAV pretende ter um motor elétrico alimentado a células de combustível de hidrogênio e oferecer voos com zero emissão de carbono até 2030.
O dirigível viaja a uma velocidade máxima de 130 km/h e pode operar como veículo de transporte de passageiros com até 90 pessoas a bordo.
Sua rapidez está longe de se comparar aos aviões — um jato comercial de passageiros comum voa a 770-930 km/h. Mas o dirigível também não pretende substituí-los.
Seu grande benefício é a possibilidade de conectar lugares onde a infraestrutura é muito cara ou há pouca quantidade de passageiros, segundo Cunningham.
Mas os projetos estão caminhando em alta velocidade. No ano passado, a HAV assinou um contrato com a companhia aérea espanhola Air Nostrum, dobrando suas reservas do dirigível Airlander para 20 unidades.
A intenção é adotar o dirigível para o transporte de passageiros a partir de 2028, entre as ilhas espanholas e o continente.
Com um local equipado para a construção de aeronaves híbridas e a certificação junto à Autoridade de Aviação Civil a caminho, os dirigíveis poderão ser certificados como seguros para voar e entrar em produção nos próximos quatro anos.
Os dirigíveis voam a baixa altitude, com cabines despressurizadas e cenários espetaculares
HAV
Para Thessen, a ideia de ver dirigíveis no céu como os aviões não é realista. “A principal questão da aviação é a velocidade”, explica ele.
“Quando você compara dirigíveis e aviões, os dirigíveis viajam a uma velocidade muito mais próxima dos automóveis. Na minha opinião, eles não podem substituir os aviões, mas podem atender um nicho com viagens mais lentas, como os navios de cruzeiro.”
Thessen considera a possibilidade de atender pessoas fascinadas por viagens lentas. “Se você puder colocar a cabeça para fora da janela e observar a paisagem enquanto viaja lentamente, posso imaginar um pequeno papel para o dirigível, oferecendo uma experiência especial.”
Na Alemanha, este tipo de experiência especial já existe.
Por cerca de 500 euros (cerca de R$ 3,2 mil), a empresa Zeppelin oferece voos de 45 minutos em dirigíveis da Goodyear sobre diversas cidades da região do lago de Constança, no sul da Alemanha — tudo no estilo dos passeios em balões de ar quente.
Já a empresa Ocean Sky Cruises leva a atividade um passo à frente. A pioneira linha aérea de zeppelins de alto luxo oferece a experiência única de uma viagem de Svalbard, na Noruega, até o Polo Norte.
Ela usa da melhor maneira a possibilidade de aterrissar o dirigível no gelo, sem necessidade da pista de pouso do aeroporto.
A viagem é estimada em dois dias, com todo o luxo, na gôndola de um dirigível com janelas panorâmicas, belos refeitórios e cabines opulentas, com luxuosas camas ecológicas com vista para os icebergs durante a viagem.
A linha aérea Ocean Sky Cruises oferece viagens para o Polo Norte em dirigíveis ultraluxuosos por US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
Ocean Sky Cruises
As cabines para esta extraordinária experiência custam cerca de US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão). Mesmo assim, a viagem é um sucesso de vendas, tanto que os únicos assentos restantes estão em lista de espera.
Mas as datas de partida ainda não foram marcadas. Afinal, a aeronave (que se espera seja o Airlander 10) ainda não foi certificada para voar e, por isso, não pode ser adquirida.
Os planos para o futuro incluem uma viagem seguindo o Trópico de Capricórnio, da Costa do Esqueleto, na Namíbia, até as Cataratas de Vitória, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue.
O dirigível irá voar lentamente a baixa altitude, sobrevoando paisagens selvagens extraordinárias e parando em locais que dificilmente podem ser atingidos de avião.
Teoricamente, parece incrível; na prática, ainda está longe de acontecer. Os dirigíveis modernos ainda estão nos seus estágios muito iniciais e muitos fatores ainda poderão desviá-los do seu curso.
Será que os dirigíveis irão seguir o caminho dos táxis voadores, falindo antes de saírem do chão? Esta é certamente uma possibilidade.
Mas a LTA pelo menos parece ter capital suficiente para transformar em realidade seus planos de transporte de carga e auxílio humanitário.
E, com as encomendas das linhas aéreas e outros investidores, a HAV está levando adiante seus planos de ter uma aeronave híbrida no ar na próxima década, oferecendo a possibilidade de conectar comunidades remotas que, atualmente, são pouco servidas pelas companhias aéreas.
Para quem gosta de viajar, as inovações verdes do setor certamente são uma boa notícia, por mais específicas que sejam.
Como diz Cunningham, “se quisermos continuar explorando o mundo como fazemos hoje, não podemos destruí-lo”.
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O chip quântico do Google que resolve em 5 minutos problema que levaria 10 septilhões de anos
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Carreta de combustíveis pega fogo na BR-101, em Rio das Ostras; veja esquema no trânsito


Incidente ocorreu por volta de 00h15 desta sexta-feira (13), quando a rodovia foi interditada nos dois sentidos. Uma vítima foi socorrida pelos bombeiros. À noite, liberações no trânsito começaram a ser feitas a cada 30 minutos, em média, para o transbordo da carga. Carreta de combustível pegou fogo na BR-101, altura de Rio das Ostras, e esquema especial de trânsito foi montado
PRF
Uma carreta que transportava combustível pegou fogo na BR-101, em Rio das Ostras, por volta de 00h15 desta sexta-feira (13). A rodovia chegou a ficar interditada nos dois sentidos, e à noite passou a ter o trânsito liberado, em média, a cada 30 minutos, para o transbordo da carga. Uma vítima foi socorrida pelos bombeiros.
O veículo transportava 35 mil litros de gasolina e diesel. O incêndio foi contido e o trânsito no local liberado em meia pista, nos dois sentidos, por volta das 3h10. Ao longo do dia, o trânsito no local chegou a fluir sem interdições, seguindo pelo acostamento no sentido Rio de Janeiro e pela contramão no sentido Campos dos Goytacazes.
Porém, às 16h20, os bombeiros informaram que precisariam interditar totalmente a pista para fazer o transbordo da carga. A pista foi totalmente interditada pela Autopista Fluminense, no km 190 e no km 169, às 17h28, com desvio do trânsito por Rio das Ostras.
O trânsito no local seguiu com liberações temporárias para o transbordo dos tanques, sendo nove no total e média de 30 minutos para cada transbordo.
️ Às 18:40h um dos nove compartimentos do caminhão tanque foi esvaziado, sendo liberado o fluxo em pare e siga por 10 minutos. Depois, a pista voltou a ser novamente interditada para esvaziamento de outro compartimento.

Teresópolis e Nova Friburgo recebem o espetáculo de dança ‘Sangue Latino’


Em Teresópolis, a apresentação gratuita será neste fim de semana Espaço Cultural Higino Em Nova Friburgo, no dia 21 de dezembro na Usina Cultural. Evento será gratuito e inclusivo. Espetáculo ‘Sangue Latinho’ será apresentado pelo bailarinho Gibson Moraes em Teresópolis e Nova Friburgo
Espetáculo ‘Sangue Latino’/Divulgação
As cidades de Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, vão recebem neste mês o espetáculo de dança ‘Sangue Latino’, apresentado pelo bailarinho Gibson Moraes, também reconhecido pelos trabalhos na área audiovisual. A entrada é gratuita.
Em Teresópolis, a apresentação será neste sábado (14), às 15h30; e no domingo (15), às13h30, no Espaço Cultural Higino, localizado na Av. Oliveira Botelho, 365, no Alto.
Já em Nova Friburgo, o espetáculo será no dia 21 de dezembro, às 18h e às 20h, na Usina Cultural de Nova Friburgo, que fica na Praça Presidente Getúlio Vargas, 55, no Centro da cidade.
A iniciativa é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo.
Sangue Latino será um espetáculo inclusivo, com acessibilidade garantida pelo Instituto Adapt.
“Contaremos com interpretação em Libras, legendas para o público com deficiência auditiva e assentos especiais para pessoas com mobilidade reduzida. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência sensorial e cultural completa, garantindo que todos possam se emocionar e se conectar com a riqueza da nossa cultura”, divulgou a organização.
Sobre o espetáculo
A proposta do projeto é uma celebração à diversidade, à riqueza e à profundidade do patrimônio cultural no país, capturando a essência do que significa ser brasileiro e, por extensão, latino. O espetáculo Sangue Latino também lembra que o sangue que corre nas veias carrega consigo a herança, a paixão e a memória de um povo.
“Em ‘Sangue Latino’, esse fluir contínuo é transformado em movimento, em dança, evocando as raízes e as influências que moldaram nossa identidade. O título não é mero acaso, mas um eco da força vibrante que caracteriza nosso continente. O Brasil, uma terra de contrastes e harmonias, de ritmos diversos e cores vivas, reflete perfeitamente a alma latina”, explicou a organização.
Ao adentrar no universo deste espetáculo, o público será convidado a se reconectar com suas próprias raízes, a sentir o pulsar do coração do Brasil e a se emocionar com a beleza e complexidade de nossa cultura. É uma jornada de autoconhecimento e celebração. Um convite para dançar ao ritmo do nosso “Sangue Latino”.
Gibson Moraes
Espetáculo ‘Sangue Latino’ terá entrada gratuita em Teresópolis e Nova Friburgo
Espetáculo ‘Sangue Latino’/Divulgação
O bailarino Gibson Moraes tem trajetória na dança marcada por prêmios e reconhecimentos. Sua dedicação à dança urbana o levou a conquistar o 1º lugar na categoria Solo Adulto e o prêmio Revelação no Festival Só Urbanas (RJ), além do 1º lugar Solo Adulto Profissional no Festival Movi Rio (RJ).
Em abordagem artística única, Gibson combina a sensibilidade do cinegrafista com a expressividade do corpo em movimento, criando uma fusão entre imagem e dança que transforma suas performances em experiências visuais impactantes.
Em Sangue Latino, essa dualidade criativa se manifesta plenamente, trazendo ao palco não apenas um bailarino, mas um contador de histórias que utiliza o corpo como veículo para expressar a alma latina e a riqueza cultural brasileira.
Estreando na direção de espetáculos, Isabela Sultani é uma artista e produtora cultural brasileira com uma trajetória consolidada nas artes visuais, especialmente em animação e ilustração. Com seis anos de experiência, é conhecida por explorar a brasilidade em seus projetos, destacando cores vibrantes e texturas que evocam a diversidade cultural do país.
No portfólio tem três livros infantis — Ser Estranho, Um Brasileiro e Liga Modernista — que combinam narrativas envolventes com uma estética singular. Em 2024, lançou sua primeira exposição solo, Marias, um dos 20 projetos selecionados pela SECEC-RJ, cuja música tema, Mar ia, foi composta por Vitor Pirralho, produzida por Yuri Queiroga e gravada por Ney Matogrosso.
Entre seus projetos notáveis, destaca-se a direção do documentário Na Ponta do Lápis, que reuniu artistas como Roberto Menescal, Paulo Ricardo e Bruno Gouveia.
Agora, com Sangue Latino, Isabela expande sua atuação artística, trazendo sua sensibilidade visual e paixão pela cultura brasileira para o universo da dança, em um espetáculo que promete emocionar e encantar o público.
Vitor Pirralho, poeta e professor de literatura brasileira, encontra inspiração no movimento antropofágico do Modernismo, especialmente no Manifesto de Oswald de Andrade. Com uma abordagem crítica e criativa, ele ressignifica elementos culturais, ampliando os limites da música e da poesia.
Sua trajetória conquistou o respeito de grandes nomes como Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Pedro Luís, Tonho Crocco e Ellen Oléria, com quem já colaborou em composições marcantes.
Entre seus trabalhos mais notáveis está o álbum Pau-Brasil (2009), que inclui uma faixa gravada por Ney Matogrosso no álbum Atento aos Sinais. A parceria se fortaleceu com a música e o videoclipe Rumos e Rumores, lançados pela Som Livre.
Vitor também compôs a música Lápis de Cor no documentário Na Ponta do Lápis e criou a canção Mar ia, tema da exposição Marias, ambas gravadas por Ney Matogrosso.
Em Sangue Latino, ele traz sua sensibilidade poética e seu olhar antropofágico para construir uma narrativa que celebra as raízes culturais brasileiras e a riqueza da alma latina, enriquecendo o espetáculo com profundidade e lirismo.
“A diversidade de estilos e a riqueza das expressões culturais ganham vida em Sangue Latino por meio das coreografias assinadas por diversos artistas. Gibson Moraes, além de bailarino principal, traz suas próprias criações, enquanto Diego Dias, Marcela Barbosa e Fabiola Brandão contribuem com coreografias autênticas. Juntos, eles constroem uma narrativa corporal que expressa as múltiplas facetas da identidade latino-americana, fundindo movimentos contemporâneos com referências tradicionais. O espetáculo conta ainda com o apoio da escola de dança Dias de Dança, reforçando o compromisso com a excelência artística e a valorização da dança como expressão cultural”, conta a organização.
Serviço
Teresópolis
Dias – 14 de dezembro, às 15h30, e 15 de dezembro, às 13h 30.

Local: Espaço Cultural Higino – Av. Oliveira Botelho, 365 – Alto, Teresópolis/RJ

Nova Friburgo
Dia – 21 de dezembro, às 18h e às 20h.
Local: Usina Cultural de Nova Friburgo – Praça Pres. Getúlio Vargas, 55 – Centro, Nova Friburgo/RJ

AGU notifica YouTube para tirar do ar conteúdo de desinformação sobre o estado de saúde de Lula

Lula está internado em São Paulo, mas passa bem, após uma cirurgia para retirar um coágulo. Mas, nas redes sociais, circulam diversas informações falsas sobre a saúde do presidente, especulando um estado pior do que o real. A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o YouTube nesta sexta-feira (13) a excluir da plataforma conteúdo com desinformação sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula está internado desde a madrugada de terça-feira (10) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele fez uma cirurgia para retirar um coágulo na cabeça, consequência de uma queda que sofreu em casa em outubro.
Dois dias depois, Lula fez uma complementação da cirurgia, com um procedimento para conter uma pequena artéria e evitar novo sangramento na cabeça.
Os médicos afirmaram mais cedo nesta sexta que o presidente está bem e terá alta na semana que vem. O próprio Lula postou um vídeo em suas redes sociais caminhando pelo corredor do hospital.
Mas, nas redes sociais, circulam diversas informações falsas sobre a saúde do presidente, especulando um estado pior do que o real. A AGU quer que o YouTube retire do ar todo material que esteja veiculando esse tipo de desinformação.
“Trata-se, portanto, de desinformação, pois expõe manifestação sobre fatos que não condizem com a realidade, cujo propósito é o de enganar o público sobre a real condição de saúde do Presidente da República. Além de enganosas e fraudulentas, as postagens configuram-se como ato antijurídico, uma vez que violam o direito à informação”, escreveu a AGU.

AGU notifica YouTube para tirar do ar conteúdo de desinformação sobre o estado de saúde de Lula

Lula está internado em São Paulo, mas passa bem, após uma cirurgia para retirar um coágulo. Mas, nas redes sociais, circulam diversas informações falsas sobre a saúde do presidente, especulando um estado pior do que o real. A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o YouTube nesta sexta-feira (13) a excluir da plataforma conteúdo com desinformação sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula está internado desde a madrugada de terça-feira (10) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele fez uma cirurgia para retirar um coágulo na cabeça, consequência de uma queda que sofreu em casa em outubro.
Dois dias depois, Lula fez uma complementação da cirurgia, com um procedimento para conter uma pequena artéria e evitar novo sangramento na cabeça.
Os médicos afirmaram mais cedo nesta sexta que o presidente está bem e terá alta na semana que vem. O próprio Lula postou um vídeo em suas redes sociais caminhando pelo corredor do hospital.
Mas, nas redes sociais, circulam diversas informações falsas sobre a saúde do presidente, especulando um estado pior do que o real. A AGU quer que o YouTube retire do ar todo material que esteja veiculando esse tipo de desinformação.
“Trata-se, portanto, de desinformação, pois expõe manifestação sobre fatos que não condizem com a realidade, cujo propósito é o de enganar o público sobre a real condição de saúde do Presidente da República. Além de enganosas e fraudulentas, as postagens configuram-se como ato antijurídico, uma vez que violam o direito à informação”, escreveu a AGU.

ANPD notifica 20 empresas por descumprirem regra de proteção de dados

Autoridade abriu processo de fiscalização contra marcas que não indicaram encarregado por tratamento de dados e canal de comunicação. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou nesta sexta-feira (13) que notificou 20 empresas de grande porte por não cumprirem regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (veja as empresas abaixo).
Segundo a ANPD, as marcas não indicaram o contato de encarregados pelos tratamentos de dados, uma exigência da LGPD.
O órgão também afirmou que as empresas não disponibilizaram canais de comunicação adequados para atender aos titulares de dados. Isso dificulta o exercício de direitos como acesso, correção e exclusão de seus dados, afirmou a ANPD.
A ausência do encarregado e do canal de comunicação “compromete a transparência no tratamento de informações pessoais”, disse o coordenador-geral de Fiscalização da ANPD, Fabricio Lopes.
“Esse cenário prejudica tanto os titulares quanto a atuação da ANPD, que depende dessa interlocução para assegurar a conformidade com a LGPD”, afirmou.
Confira a lista das 20 empresas notificadas:
BlueFit Academias de Ginastica e Participações S.A. (Bluefit);
Bytedance Brasil Tecnologia Ltda (TikTok);
Dell Computadores Do Brasil Ltda (Dell);
Equatorial Goiás Distribuidora de Energia Elétrica S/A (Equatorial Energia);
Escritório Administrativo Clínicas Inteligentes Ltda (Clínica Vamos Sorrir);
Eventim Brasil São Paulo Sistemas e Serviços de Ingressos Ltda. (Eventim);
GRPQA Ltda. (Quinto Andar);
Hurb Technologies S.A. (Hurb);
I.B.A.C Indústria Brasileira de Alimentos e Chocolates (Cacau Show);
Latam Airlines Group S.A. (Latam Airlines);
Open Education LLC (Open English);
Parperfeito Comunicação S.A. (Tinder);
Rede Saúde Total Cartão de Benefícios Ltda. (Saúde Total);
Ser Educacional S.A. (UniNassau);
Serasa S.A. (Serasa);
SS Comercio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Ltda. (Jequiti Cosméticos);
Telefonica Brasil S.A. (Vivo);
Telegram Messenger Inc (Telegram);
Uber Do Brasil Tecnologia Ltda. (Uber); e
X Brasil Internet Ltda. (X Corp./Twitter).

ANPD notifica 20 empresas por descumprirem regra de proteção de dados

Autoridade abriu processo de fiscalização contra marcas que não indicaram encarregado por tratamento de dados e canal de comunicação. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou nesta sexta-feira (13) que notificou 20 empresas de grande porte por não cumprirem regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (veja as empresas abaixo).
Segundo a ANPD, as marcas não indicaram o contato de encarregados pelos tratamentos de dados, uma exigência da LGPD.
O órgão também afirmou que as empresas não disponibilizaram canais de comunicação adequados para atender aos titulares de dados. Isso dificulta o exercício de direitos como acesso, correção e exclusão de seus dados, afirmou a ANPD.
A ausência do encarregado e do canal de comunicação “compromete a transparência no tratamento de informações pessoais”, disse o coordenador-geral de Fiscalização da ANPD, Fabricio Lopes. “Esse cenário prejudica tanto os titulares quanto a atuação da ANPD, que depende dessa interlocução para assegurar a conformidade com a LGPD”, afirmou.
A ANPD afirmou que, se as irregularidades persistirem, as empresas poderão sofrer processos administrativos e penalidades previstas da LGPD, que incluem advertências e multas de até 2% do faturamento da empresa, limitada a R$ 50 milhões por infração.
Confira a lista das 20 empresas notificadas:
BlueFit Academias de Ginastica e Participações S.A. (Bluefit)
Bytedance Brasil Tecnologia Ltda (TikTok)
Dell Computadores Do Brasil Ltda (Dell)
Equatorial Goiás Distribuidora de Energia Elétrica S/A (Equatorial Energia)
Escritório Administrativo Clínicas Inteligentes Ltda (Clínica Vamos Sorrir)
Eventim Brasil São Paulo Sistemas e Serviços de Ingressos Ltda. (Eventim)
GRPQA Ltda. (Quinto Andar)
Hurb Technologies S.A. (Hurb)
I.B.A.C Indústria Brasileira de Alimentos e Chocolates (Cacau Show)
Latam Airlines Group S.A. (Latam Airlines)
Open Education LLC (Open English)
Parperfeito Comunicação S.A. (Tinder)
Rede Saúde Total Cartão de Benefícios Ltda. (Saúde Total)
Ser Educacional S.A. (UniNassau)
Serasa S.A. (Serasa)
SS Comercio de Cosméticos e Produtos de Higiene Pessoal Ltda. (Jequiti Cosméticos)
Telefonica Brasil S.A. (Vivo)
Telegram Messenger Inc (Telegram)
Uber Do Brasil Tecnologia Ltda. (Uber)
X Brasil Internet Ltda. (X Corp./Twitter)