‘Foi totalmente inesperado’, diz ex-funcionário do X Brasil, após fechamento do escritório no país

Rede social de Elon Musk fechou as portas da sede brasileira da empresa no dia 17 de agosto. Atualmente, após ordem do STF, o X está suspenso no Brasil. X, do bilionário Elon Musk, fechou o escritório no Brasil no dia 17 de agosto.
Alamy via BBC
“Foi totalmente inesperado. Por mais que eu soubesse do aumento das tensões do X no Brasil, os resultados da equipe estavam ótimos, e não achei que isso ia acontecer”, diz um dos ex-funcionários da empresa do bilionário Elon Musk, que, há cerca de 15 dias, fechou seu escritório no país (relembre abaixo). O profissional não quis se identificar.
Ele conta que, na quinta-feira, 15 de agosto, houve uma reunião on-line da equipe de cerca de 35 pessoas do X Brasil com Linda Yaccarino, diretora-executiva da big tech e outros profissionais da empresa.
“Na chamada, eles mencionaram preocupações com o cenário da operação brasileira do X e deram a entender que haveria mudanças. Mas, em nenhum momento, falaram em fechar o escritório”, descreve.
Dois dias depois, no sábado, dia 17 de agosto, às 10h, o profissional conta que a equipe foi chamada para uma nova reunião com Yaccarino.
“Eu estranhei, porque esse tipo de compromisso no final de semana não era comum no X. Mas, como era com a CEO, imaginei que era algo importante”, relata.
Foi então que ele e o restante da equipe foram comunicados sobre o fechamento do escritório do X no Brasil e, consequentemente, da perda dos seus empregos.
Segundo o funcionário, a reunião durou em torno de 15 minutos, nos quais, a executiva-chefe atribuiu o fechamento da empresa a “complexidades legais” e disse que o RH entraria em contato para seguir com os próximos passos.
“Menos de 1 hora depois, os meus acessos ao sistema da empresa já tinham sido bloqueados. De maneira geral, foi muito frustrante, principalmente, porque o trabalho da equipe estava indo muito bem e tínhamos planos pela frente ”, conta.
Ele diz que o RH entrou em contato pouco depois por e-mail e que, nos próximos dias, foram pagas as verbas rescisórias aos funcionários, com exceção da multa do FGTS (direito de todo funcionários que trabalham em regime CLT).
Segundo o profissional, o RH do X Brasil era feito por uma empresa terceirizada, que, na última sexta-feira (30), informou os ex-funcionários que, devido ao bloqueio das contas da Starlink, empresa de Elon Musk em operação no Brasil, não havia previsão para o depósito desses valores.
O bloqueio dos recursos da empresa foi determinado pelo STF na quinta-feira (29) para garantir o pagamento das multas aplicadas pela Justiça contra o X.
O X, segundo ele, ainda não falou nada sobre o assunto com os ex-funcionários.
“Nesse sentido, estamos apreensivos. Queremos seguir em frente, mas temos que ter os nossos direitos respeitados”, diz.
Ele destaca ainda que a equipe do X Brasil era formada por profissionais experientes, muito unidos e que seguem em contato.
Além disso, ele conta que o mercado de trabalho tem sido receptivo em relação aos ex-funcionários da empresa e que outras companhias já entraram em contato com ele a respeito de oportunidades de trabalho. Até o momento, ele não definiu nada.
O g1 entrou em contato com o X global, mas até o momento da publicação desta reportagem não teve retorno.
Relembre a escalada de tensão no X Brasil
O X fechou as portas da sua operação no Brasil no dia 17 de agosto, alegando que o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ameaçou prender a então representante legal da empresa no país.
Pouco mais de uma semana depois, no dia 28 de agosto, por meio de uma publicação no X, Moraes intimou Musk a anunciar um novo representante legal no Brasil em 24 horas, o que não aconteceu.
Assim, no dia seguinte, o Ministro determinou o bloqueio das contas da Starlink.
Nesse período, mesmo sem representante legal no Brasil, o X seguia funcionando no país. Até que, no último sábado (31), após ordem de Moraes, a rede social foi suspensa no Brasil.
Nesta segunda-feira (2), a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter a decisão do Ministro que suspendeu a rede no Brasil. Assim, o X segue fora do ar no país.
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VÍDEO: Agência de notícias da Venezuela usa apresentadores feitos com IA para evitar perseguição do governo

‘El Pana’ e ‘La Chama’ estão sendo usados por veículos de imprensa independentes. Desde junho, ao menos 10 jornalistas foram presos na Venezuela. Agência usa apresentadores feitos com IA para evitar perseguição na Venezuela
Um dos mais novos âncoras televisivo venezuelanos senta em um banquinho, usando uma camisa de flanela e calça social enquanto lê as manchetes do dia. Ele é conhecido como “El Pana”, gíria venezuelana para “amigo”. Só tem um detalhe: ele não é real.
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El Pana, e a sua colega, a “La Chama,” ou “a garota”, foram gerados utilizando inteligência artificial, ainda que eles tenham aparência, falem e se mexam realisticamente. Veja no vídeo acima.
Eles foram criados como parte da iniciativa “Operação Retuíte” pela organização Connectas, sediada na Colômbia.
O objetivo é publicar notícias de dezenas de veículos de imprensa independentes venezuelanos e proteger repórteres num momento de perseguição do governo contra jornalistas e manifestantes.
“Decidimos usar inteligência artificial para ser o ‘rosto’ da informação que estamos publicando”, disse o diretor do projeto, Carlos Huertas, em entrevista.
Ao menos 10 jornalistas foram presos desde meados de junho e oito seguem na prisão sob acusações que incluem terrorismo, de acordo com Repórteres Sem Fronteiras.
“Usar inteligência artificial aqui é quase uma mistura entre tecnologia e jornalismo”, disse Huertas, explicando que o projeto pretende “driblar o aumento da perseguição” do governo já que não haveria ninguém para ser preso.
A oposição no país e grupos de defesas de direitos humanos disseram que prisões recentes de manifestantes, figuras oposicionistas e jornalistas são parte de estratégia do governo. O regime busca calar, por vezes com violência, o conflito relacionado à eleição presidencial.
O ministro das Comunicações venezuelano não respondeu aos pedidos de comentário sobre a iniciativa de jornalismo com IA. Nenhuma autoridade do país respondeu aos repetidos pedidos de comentário da Reuters sobre a prisão de jornalistas nas últimas semanas.
Tanto a oposição quanto o presidente Nicolás Maduro alegam ter vencido a eleição de 28 de julho.
Maduro, no cargo desde 2013, tem o apoio do Tribunal Supremo e da autoridade eleitoral, que não publicou as atas completas da eleição com a justificativa de que sofreu um ataque digital.
Protestos desde a eleição provocaram 27 mortes e 2,4 mil prisões ou detenções de figuras oposicionistas e manifestantes.
‘El Pana’ e ‘La Chama’ foram gerados com inteligência artificial para apresentar notícias na Venezuela
Connectas via Reuters
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Celular no precinho: g1 testa 3 aparelhos que custam menos de R$ 1.500

Infinix Smart Pro 8, Moto G34 e Galaxy A15 5G são smartphones básicos, mas que conseguem ter um desempenho razoável, boas câmeras e uma ótima duração da bateria. Veja os resultados. Guia de Compras: celulares no precinho
Nicole Lourenço/g1
Quem procura um celular barato quer bastante bateria, espaço para guardar fotos e vídeos e desempenho que permita rodar meia dúzia de apps sem ficar lento ou travar.
Itens como acesso a redes 5G, leitor de impressão digital e mais de uma câmera na traseira do aparelho são adicionais interessantes, mas não obrigatórios. Se tiver, melhor ainda.
O mais curioso é que os telefones básicos lançados em 2024 vêm com recursos que sumiram dos celulares mais caros, como entrada para fone de ouvido com fio, expansão do armazenamento com o uso de cartões de memória e até mesmo rádio FM.
O Guia de Compras testou três aparelhos que chegaram às lojas este ano e que custam menos de R$ 1.500.
Os modelos são:
Infinix Smart 8 Pro
Motorola Moto G34 5G
Samsung Galaxy A15 5G
Veja a seguir como foi a performance de cada um deles nos testes (desempenho, bateria e câmeras), a conclusão e, ao final, como foi feita a avaliação.
Infinix Smart 8 Pro
Celular mais barato do teste, o Infinix Smart 8 Pro também é o mais básico. O modelo custava R$ 1.100 nas lojas da internet pesquisadas no final de agosto.
O valor baixo tem uma explicação: ele era o único aparelho avaliado com conexão 4G – os modelos da Samsung e da Motorola também se conectam ao 4G e a redes 5G, mais modernas e velozes.
Ele era o único também a rodar o sistema operacional Android 13 Go, uma versão leve e que economiza dados feita pelo Google.
Isso significa que o sistema Android foi adaptado para rodar em dispositivos mais acessíveis com configurações técnicas baixas. O Android 13 Go funciona em celulares com apenas 2 GB de memória RAM. O Smart 8 Pro tem 4 GB.
Os demais smartphones da avaliação vieram com o Android 14, a versão mais nova do sistema.
Quanto mais memória RAM, melhor será o desempenho do smartphone. Não confundir com o armazenamento interno do aparelho, que guarda o sistema operacional, aplicativos e dados do dono do telefone.
O armazenamento interno do Infinix era de 256 GB, como o do Moto G34, e maior que o do Galaxy A15 5G, que veio na versão de testes somente com 128 GB.
O Smart 8 Pro contava ainda com carregador de parede de 10W, cabo USB-C, fone de ouvido com fio, capa protetora e até uma película para proteger a tela. São itens que, na maioria das vezes, não vêm na caixa de telefones mais caros.
A tela de 6,6 polegadas era a maior entre os três modelos do teste, com resolução HD+ (720 x 1.612 pontos).
Como também ocorreu com o aparelho da Motorola, o display não era muito brilhante – mesmo com o brilho no modo automático, ficava muito escuro durante o uso. Foi melhor desativar a função e ajustar a luminosidade de forma manual no painel de controle do celular.
Desempenho
A performance do Smart 8 Pro foi a menor entre os 3 aparelhos avaliados, provavelmente por conta do sistema Android Go.
Alguns testes não rodaram, e os que funcionaram tiveram resultados abaixo da metade dos concorrentes Motorola e Samsung. Os testes de desempenho gráfico, que avalia como o celular roda games e vídeos, não funcionaram no smartphone.
Isso não significa, porém, que o celular da Infinix seja ruim. Apesar de dar a sensação de ser um pouco devagar no uso, os outros do teste também passaram essa impressão – e nenhum deles travou durante o uso com vários apps abertos.
Para comparação, em um dos testes que o Smart 8 Pro conseguiu finalizar, seu resultado foi quase 60% inferior em relação a outro aparelho da marca, o Infinix Note 40 5G, um intermediário que custava R$ 2.500 em agosto (veja o teste).
Bateria
O desempenho não empolgou muito, mas o Smart 8 Pro teve a maior duração de bateria nos testes, com 14h17.
O segundo lugar ficou com o Galaxy A15 5G, com 14h11, e o terceiro com o Moto G34, com 12h44.
Os três telefones avaliados tinham a capacidade de bateria de 5.000 mAH, a mesma de smartphones mais caros.
Isso não significa que o aparelho vá ficar 12 ou 13 horas longe da tomada, mas dá uma estimativa de uso dos celulares.
Câmera
Com três “círculos” na traseira do Smart 8 Pro, apenas um deles era a câmera de 50 megapixels. A outra era um sensor auxiliar para fotos no estilo retrato, com o fundo desfocado, e o último é um flash.
A câmera veio com diversas funcionalidades: modos de foto automática, chamada de AI Cam, gravação de câmera lenta, vídeo, beleza, retrato, panorama, time-lapse e até vídeo com efeitos em realidade aumentada.
A Infinix usou um truque conhecido dos demais fabricantes para dar zoom, cortando a foto no sensor. Por conta disso, é possível dar um zoom de 2x nas imagens.
Os resultados foram bons para um aparelho da categoria, com as imagens com cores um pouco mais diferentes que as dos concorrentes .

A câmera de selfies tem 8 megapixels de resolução. As fotos ficaram com problemas de contraste.
Motorola Moto G34
O Moto G34, da Motorola, é um celular básico já com conectividade 5G.
A versão avaliada, com 256 GB de armazenamento interno, era a mais cara dos três aparelhos do teste. Ela custava R$ 1.300 nas lojas da internet na última semana de agosto.
Uma versão de 128 GB também estava disponível, por R$ 1.100 – o mesmo preço do Infinix Smart 8 Pro.
O smartphone rodava o sistema operacional Android 14, o mais atual. É similar ao usado em telefones mais caros da marca e de outros fabricantes.
As especificações técnicas do Moto G34 eram um pouco mais avançadas que as dos concorrentes. O modelo é o único com 8 GB de RAM, contra 4 GB nos demais.
A caixa do produto veio com menos itens na comparação com o Infinix, apenas um carregador de parede de 20W e o cabo USB-C. Nada de capinha ou película.
A tela, com 6,5 polegadas, veio com resolução HD+ (720 x 1.600 pontos), similar à do Smart 8 Pro.
O brilho, assim como ocorreu com o Infinix, não era dos mais fortes. Nesse ponto, o celular da Samsung foi melhor.
Desempenho
A performance do Moto G34 foi a mais veloz nos testes, um pouco acima do Galaxy A15 e quase com o dobro dos resultados obtidos com o Smart 8 Pro.
Para efeito de comparação, o resultado geral do Moto G34 foi quase a metade do que seu “irmão maior” Moto Razr 50 Ultra conseguiu obter (veja o teste). Porém, o celular dobrável custava R$ 6 mil a mais.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Moto G34 empatou com o Galaxy A15 – e nenhum dos 3 telefones rodou os testes mais avançados por falta de compatibilidade.
Bateria
A bateria do Moto G34 foi a “pior” dos três aparelhos avaliados, com 12h44 de duração estimada.
De qualquer forma, quase 13h fora da tomada é um valor considerável e acima do que o Guia de Compras encontrou na avaliação de celulares intermediários avaliados em agosto (veja o teste).
Câmeras
O Moto G34 contava com duas câmeras na traseira: uma principal, de 50 megapixels, e uma lente macro de 2 mp.
Os recursos oferecidos pelo aplicativo da câmera eram similares aos encontrados em outros modelos mais avançados da marca.
Dá para ativar a câmera ao balançar o telefone, fazer vídeos em câmera lenta, destacar cores nas imagens, capturar com a lente frontal e traseira ao mesmo tempo.
Além disso, tirar fotos com ajuste automático de imagem, fazer vídeos e criar retratos com o fundo desfocado.
No modo automático, é possível fotografar com zoom digital de até 10x ou alternar para a lente macro.
As imagens ficaram com uma boa qualidade, com cores bastante saturadas, até mais do que as feitas com o celular da Samsung.

A câmera macro de 2 mp não produz imagens de muita qualidade e serve mais para ver objetos em detalhes.
A lente frontal para selfies tem 16 megapixels de resolução –a maior dos três smartphones do teste. As imagens ficaram com boa qualidade e contraste.
Samsung Galaxy A15 5G
O Galaxy A15 5G, da Samsung, é um smartphone básico para quem procura maior opção de câmeras e uma boa bateria. É o único avaliado com três lentes de verdade na traseira.
O celular, com 128 GB de armazenamento interno, era vendido na faixa dos R$ 1.200 nas lojas on-line consultadas em agosto.
Vale notar que existe uma versão apenas com acesso a redes 4G e sem conectividade 5G, que não foi avaliada, e custava na faixa dos R$ 1.000.
As configurações técnicas do aparelho incluem 4 GB de RAM, como no Smart 8 Pro, e o aparelho roda Android 14, como no Moto G34.
A caixa do produto, como no Motorola, veio com menos itens na comparação com o Infinix. Somente com um carregador de parede e o cabo USB-C.
A tela de 6,5 polegadas tinha a maior resolução, Full HD+ (1.080 x 2.340 pontos), e a maior taxa de brilho, sendo mais fácil de usar sob a luz do sol, por exemplo.
Desempenho
A performance geral do Galaxy A15 5G foi muito parecida, porém um pouco abaixo, do encontrado no Moto G34.
Para comparação, o Galaxy S24, topo de linha da Samsung, teve mais que o dobro do desempenho do A15 – mas custa mais de R$ 6.000.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Galaxy A15 empatou com o Motorola.
Bateria
A bateria do Galaxy A15 ficou em segundo lugar nos testes, com 14h11, apenas seis minutos atrás do Smart 8 Pro, que atingiu 14h17.
Câmeras
O maior destaque do Galaxy A15 era a quantidade de câmeras na traseira – são 3 lentes. Uma principal de 50 megapixels, uma grande angular de 5 mp e uma macro de 2 mp.
Para um celular básico, essa é quase a configuração de câmeras de um modelo intermediário um pouco mais caro.
Os recursos eram muito parecidos com os de outros modelos da marca.
A câmera principal permitiu alternar para um zoom de 2x – como o do Infinix, que corta e aproxima a imagem – e para a lente macro (que é esquecível, como no Motorola, por conta da baixa definição das imagens).
Tem ainda modos noturno, retrato, vídeo e “diversão”, que usa filtros do Snapchat para criar efeitos. A câmera contava também com um modo profissional, um de comida e um para fotos panorâmicas.
A qualidade das fotos era boa, mas tão saturadas nas cores quanto as feitas pelo Moto G34.

As selfies têm 13 mp de resolução e ficam no meio do caminho entre os concorrentes, não tão estouradas como as do Infinix, mas com menos contraste que as do Motorola.
Conclusão
Escolher um celular econômico significa entender que que as fabricantes fazem muitas concessões na hora de criar esses smartphones. Dá para afirmar que o smartphone básico de hoje é o intermediário de três ou quatro anos atrás.
A escolha depende muito do preço – nesse sentido, os 3 aparelhos avaliados custavam entre R$ 1.100 e R$ 1.300 – e nos recursos que importam mais para o comprador.
O modelo da Infinix é para quem procura apenas quer o menor preço. A ausência do 5G é um fator a considerar na hora da compra.
Os R$ 200 de diferença entre o Smart 8 Pro e o Moto G34 “pagam” a diferença de ter 5G, por exemplo.
Se a bateria ou câmera forem os itens mais importantes, o Samsung é a melhor escolha pela relação custo x benefício.
Se for desempenho e armazenamento maior forem mais necessários, o Motorola é essa opção.
Como foram feitos os testes
O Guia de Compras selecionou smartphones da categoria aparelhos básicos lançados em 2024 e disponíveis nas lojas on-line entre julho e agosto, com preço abaixo de R$ 1.500.
Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos.
A Xiaomi e a Oppo não tinham um aparelho nessa faixa de preço para emprestar. A Realme não respondeu ao pedido.
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
O resultado é uma estimativa de quanto aquela bateria pode durar longe da tomada. Na prática o número da vida real pode ser distinto, já que não usamos o telefone da forma intensiva o tempo todo.
Para os testes de câmera, foram feitas fotos dentro de casa e na rua (quando possível), com várias mudanças de iluminação em cenários similares para poder comparar as imagens.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. 
Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

‘Barganha e megafone no X’: o que explica Musk ter comprado rede social e o que o faz cumprir ordens na Índia, mas não no Brasil

Em entrevista ao podcast O Assunto, Ronaldo Lemos analisa os interesses de Musk com a rede social. No Brasil, Musk descumpriu uma série de decisões judiciais que já somam mais de R$ 18 milhões em multas direcionadas ao X. Contrário do que tem acontecido no Brasil, Elon Musk, dono do X, cumpre ordens judiciais em países como a Índia — por lá, a plataforma obedeceu decisões da Justiça removendo contas que faziam oposição ao governo e apagando postagens sobre um documentário com críticas o primeiro-ministro Narendra Modi.
Na análise de Ronaldo Lemos, presidente da comissão de tecnologia da OAB-SP e cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Musk conseguiu, com isso, um poder de barganha no país — para além de fazer da rede social um megafone seu.
“Ele simplesmente bloqueou esse conteúdo que era feito pela BBC da Inglaterra e com isso conseguiu uma barganha com o país. Ele conseguiu ter, ali, acesso a alguns privilégios dentro da índia por causa dessa troca.”
Elon Musk em foto de arquivo
David Swanson/Reuters
E, para além do jogo de interesses, os motivos que levaram Musk a comprar o antigo Twitter (depois batizado por ele de X), passam, como explica Lemos em entrevista ao podcast O Assunto desta terça-feira (3), em concentrar poder e controlar a visibilidade e a exclusão de conteúdos como lhe convém — o que o faz concentrar poder.
“A razão do Elon Musk ter adquirido o Twitter é porque ele precisava de um megafone. Ele precisava de uma plataforma que tem um impacto global e onde ele é o dono da plataforma. Então ele decide o conteúdo que fica no ar e ele decide inclusive, também, o conteúdo que sai do ar.”
No Brasil, Musk descumpriu uma série de decisões judiciais que já somam mais de R$ 18 milhões em multas direcionadas ao X. O enfrentamento às leis brasileiras levou à suspensão da rede social, determinada na última sexta-feira (30) pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada nesta segunda (2) pela 1ª Turma do Supremo, por unanimidade.
Ouça a íntegra do episódio aqui.
Elon Musk ‘briga com as democracias’
Elon Musk e a liberdade de expressão

X suspenso: Nunes Marques é o relator de pedido do Novo para cassar decisão de Moraes

Primeira Turma do STF confirmou, por 5 votos a 0, decisão de Moraes que suspendeu a rede social no Brasil; Marques não votou. partido diz que despacho de Moraes é inconstitucional. O ministro Nunes Marques durante julgamento no TSE
Alejandro Zambrana/Secom/TSE
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques foi sorteado como relator de uma ação do partido Novo que tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu a rede social X no país.
Moraes tomou a decisão na semana passada – e o despacho foi confirmado nesta segunda-feira (2), por unanimidade, pela Primeira Turma do STF em plenário virtual.
Nunes Marques, no entanto, não faz parte da Primeira Turma. Ou seja, o ministro ainda não votou sobre esse tema.
Como relator, o ministro pode dar uma decisão individual (monocrática) ou submeter o tema a plenário.
Em muitos casos, os magistrados no STF fazem as duas coisas: dão uma decisão individual e levam o caso ao plenário em seguida, para colher os votos dos demais ministros.
Primeira Turma do STF mantém suspensão da rede X
O bloqueio do X no Brasil foi definido após a rede social, comandada pelo bilionário sul-africano Elon Musk, descumprir uma série de decisões do próprio STF ligadas ao bloqueio de perfis com mensagens criminosas ou antidemocráticas.
O X também tem multas pendentes no Brasil relacionadas ao tema – e, recentemente, deixou de ter um representante legal no país que possa ser acionado pelo Judiciário nesses e em outros processos.
A ação do Novo
O partido Novo protocolou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) – tipo de ação usada quando há uma suspeita de que o poder público desrespeitou algum fundamento da Constituição.
Na ação, o Novo diz que a decisão de Moraes foi inconstitucional por ter ferido a liberdade de expressão, o devido processo legal e a proporcionalidade.
O partido também defende que suspender o X durante o período das eleições municipais pode impactar a lisura da votação e o debate entre os candidatos.
Além do bloqueio do X, a ação do Novo também questiona a multa de R$ 50 mil prevista na decisão de Moraes para quem usar serviços como VPNs – que camuflam ou redirecionam o endereço de um computador ou celular na internet – para driblar o bloqueio e usar o X.
O partido pede que a decisão seja suspensa de forma imediata e provisória (liminar) até que o tema seja levado a plenário e, se houver placar nesse sentido, o despacho de Moraes seja derrubado.
Musk X Moraes: especialista avalia embate entre empresário e Justiça brasileira

X suspenso: Nunes Marques é o relator de pedido do Novo para cassar decisão de Moraes

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques foi sorteado como relator de uma ação do partido Novo que tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu a rede social X no país.
Moraes tomou a decisão na semana passada – e o despacho foi confirmado nesta segunda-feira (2), por unanimidade, pela Primeira Turma do STF em plenário virtual.
Nunes Marques, no entanto, não faz parte da Primeira Turma. Ou seja, o ministro ainda não votou sobre esse tema.
Como relator, o ministro pode dar uma decisão individual (monocrática) ou submeter o tema a plenário.
Em muitos casos, os magistrados no STF fazem as duas coisas: dão uma decisão individual e levam o caso ao plenário em seguida, para colher os votos dos demais ministros.
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O X também tem multas pendentes no Brasil relacionadas ao tema – e, recentemente, deixou de ter um representante legal no país que possa ser acionado pelo Judiciário nesses e em outros processos.
A ação do Novo
O partido Novo protocolou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) – tipo de ação usada quando há uma suspeita de que o poder público desrespeitou algum fundamento da Constituição.
Na ação, o Novo diz que a decisão de Moraes foi inconstitucional por ter ferido a liberdade de expressão, o devido processo legal e a proporcionalidade.
O partido também defende que suspender o X durante o período das eleições municipais pode impactar a lisura da votação e o debate entre os candidatos.
Além do bloqueio do X, a ação do Novo também questiona a multa de R$ 50 mil prevista na decisão de Moraes para quem usar serviços como VPNs – que camuflam ou redirecionam o endereço de um computador ou celular na internet – para driblar o bloqueio e usar o X.
O partido pede que a decisão seja suspensa de forma imediata e provisória (liminar) até que o tema seja levado a plenário e, se houver placar nesse sentido, o despacho de Moraes seja derrubado.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques foi sorteado como relator de uma ação do partido Novo que tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu a rede social X no país.
Moraes tomou a decisão na semana passada – e o despacho foi confirmado nesta segunda-feira (2), por unanimidade, pela Primeira Turma do STF em plenário virtual.
Nunes Marques, no entanto, não faz parte da Primeira Turma. Ou seja, o ministro ainda não votou sobre esse tema.
Como relator, o ministro pode dar uma decisão individual (monocrática) ou submeter o tema a plenário.
Em muitos casos, os magistrados no STF fazem as duas coisas: dão uma decisão individual e levam o caso ao plenário em seguida, para colher os votos dos demais ministros.
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O X também tem multas pendentes no Brasil relacionadas ao tema – e, recentemente, deixou de ter um representante legal no país que possa ser acionado pelo Judiciário nesses e em outros processos.
A ação do Novo
O partido Novo protocolou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) – tipo de ação usada quando há uma suspeita de que o poder público desrespeitou algum fundamento da Constituição.
Na ação, o Novo diz que a decisão de Moraes foi inconstitucional por ter ferido a liberdade de expressão, o devido processo legal e a proporcionalidade.
O partido também defende que suspender o X durante o período das eleições municipais pode impactar a lisura da votação e o debate entre os candidatos.
Além do bloqueio do X, a ação do Novo também questiona a multa de R$ 50 mil prevista na decisão de Moraes para quem usar serviços como VPNs – que camuflam ou redirecionam o endereço de um computador ou celular na internet – para driblar o bloqueio e usar o X.
O partido pede que a decisão seja suspensa de forma imediata e provisória (liminar) até que o tema seja levado a plenário e, se houver placar nesse sentido, o despacho de Moraes seja derrubado.
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Itens como acesso a redes 5G, leitor de impressão digital e mais de uma câmera na traseira do aparelho são adicionais interessantes, mas não obrigatórios. Se tiver, melhor ainda.
O mais curioso é que os telefones básicos lançados em 2024 vêm com recursos que sumiram dos celulares mais caros, como entrada para fone de ouvido com fio, expansão do armazenamento com o uso de cartões de memória e até mesmo rádio FM.
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Motorola Moto G34 5G
Samsung Galaxy A15 5G
Veja a seguir como foi a performance de cada um deles nos testes (desempenho, bateria e câmeras), a conclusão e, ao final, como foi feita a avaliação.
Infinix Smart 8 Pro
Celular mais barato do teste, o Infinix Smart 8 Pro também é o mais básico. O modelo custava R$ 1.100 nas lojas da internet pesquisadas no final de agosto.
O valor baixo tem uma explicação: ele era o único aparelho avaliado com conexão 4G – os modelos da Samsung e da Motorola também se conectam ao 4G e a redes 5G, mais modernas e velozes.
Ele era o único também a rodar o sistema operacional Android 13 Go, uma versão leve e que economiza dados feita pelo Google.
Isso significa que o sistema Android foi adaptado para rodar em dispositivos mais acessíveis com configurações técnicas baixas. O Android 13 Go funciona em celulares com apenas 2 GB de memória RAM. O Smart 8 Pro tem 4 GB.
Os demais smartphones da avaliação vieram com o Android 14, a versão mais nova do sistema.
Quanto mais memória RAM, melhor será o desempenho do smartphone. Não confundir com o armazenamento interno do aparelho, que guarda o sistema operacional, aplicativos e dados do dono do telefone.
O armazenamento interno do Infinix era de 256 GB, como o do Moto G34, e maior que o do Galaxy A15 5G, que veio na versão de testes somente com 128 GB.
O Smart 8 Pro contava ainda com carregador de parede de 10W, cabo USB-C, fone de ouvido com fio, capa protetora e até uma película para proteger a tela. São itens que, na maioria das vezes, não vêm na caixa de telefones mais caros.
A tela de 6,6 polegadas era a maior entre os três modelos do teste, com resolução HD+ (720 x 1.612 pontos).
Como também ocorreu com o aparelho da Motorola, o display não era muito brilhante – mesmo com o brilho no modo automático, ficava muito escuro durante o uso. Foi melhor desativar a função e ajustar a luminosidade de forma manual no painel de controle do celular.
Desempenho
A performance do Smart 8 Pro foi a menor entre os 3 aparelhos avaliados, provavelmente por conta do sistema Android Go.
Alguns testes não rodaram, e os que funcionaram tiveram resultados abaixo da metade dos concorrentes Motorola e Samsung. Os testes de desempenho gráfico, que avalia como o celular roda games e vídeos, não funcionaram no smartphone.
Isso não significa, porém, que o celular da Infinix seja ruim. Apesar de dar a sensação de ser um pouco devagar no uso, os outros do teste também passaram essa impressão – e nenhum deles travou durante o uso com vários apps abertos.
Para comparação, em um dos testes que o Smart 8 Pro conseguiu finalizar, seu resultado foi quase 60% inferior em relação a outro aparelho da marca, o Infinix Note 40 5G, um intermediário que custava R$ 2.500 em agosto (veja o teste).
Bateria
O desempenho não empolgou muito, mas o Smart 8 Pro teve a maior duração de bateria nos testes, com 14h17.
O segundo lugar ficou com o Galaxy A15 5G, com 14h11, e o terceiro com o Moto G34, com 12h44.
Os três telefones avaliados tinham a capacidade de bateria de 5.000 mAH, a mesma de smartphones mais caros.
Isso não significa que o aparelho vá ficar 12 ou 13 horas longe da tomada, mas dá uma estimativa de uso dos celulares.
Câmera
Com três “círculos” na traseira do Smart 8 Pro, apenas um deles era a câmera de 50 megapixels. A outra era um sensor auxiliar para fotos no estilo retrato, com o fundo desfocado, e o último é um flash.
A câmera veio com diversas funcionalidades: modos de foto automática, chamada de AI Cam, gravação de câmera lenta, vídeo, beleza, retrato, panorama, time-lapse e até vídeo com efeitos em realidade aumentada.
A Infinix usou um truque conhecido dos demais fabricantes para dar zoom, cortando a foto no sensor. Por conta disso, é possível dar um zoom de 2x nas imagens.
Os resultados foram bons para um aparelho da categoria, com as imagens com cores um pouco mais diferentes que as dos concorrentes .

A câmera de selfies tem 8 megapixels de resolução. As fotos ficaram com problemas de contraste.
Motorola Moto G34
O Moto G34, da Motorola, é um celular básico já com conectividade 5G.
A versão avaliada, com 256 GB de armazenamento interno, era a mais cara dos três aparelhos do teste. Ela custava R$ 1.300 nas lojas da internet na última semana de agosto.
Uma versão de 128 GB também estava disponível, por R$ 1.100 – o mesmo preço do Infinix Smart 8 Pro.
O smartphone rodava o sistema operacional Android 14, o mais atual. É similar ao usado em telefones mais caros da marca e de outros fabricantes.
As especificações técnicas do Moto G34 eram um pouco mais avançadas que as dos concorrentes. O modelo é o único com 8 GB de RAM, contra 4 GB nos demais.
A caixa do produto veio com menos itens na comparação com o Infinix, apenas um carregador de parede de 20W e o cabo USB-C. Nada de capinha ou película.
A tela, com 6,5 polegadas, veio com resolução HD+ (720 x 1.600 pontos), similar à do Smart 8 Pro.
O brilho, assim como ocorreu com o Infinix, não era dos mais fortes. Nesse ponto, o celular da Samsung foi melhor.
Desempenho
A performance do Moto G34 foi a mais veloz nos testes, um pouco acima do Galaxy A15 e quase com o dobro dos resultados obtidos com o Smart 8 Pro.
Para efeito de comparação, o resultado geral do Moto G34 foi quase a metade do que seu “irmão maior” Moto Razr 50 Ultra conseguiu obter (veja o teste). Porém, o celular dobrável custava R$ 6 mil a mais.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Moto G34 empatou com o Galaxy A15 – e nenhum dos 3 telefones rodou os testes mais avançados por falta de compatibilidade.
Bateria
A bateria do Moto G34 foi a “pior” dos três aparelhos avaliados, com 12h44 de duração estimada.
De qualquer forma, quase 13h fora da tomada é um valor considerável e acima do que o Guia de Compras encontrou na avaliação de celulares intermediários avaliados em agosto (veja o teste).
Câmeras
O Moto G34 contava com duas câmeras na traseira: uma principal, de 50 megapixels, e uma lente macro de 2 mp.
Os recursos oferecidos pelo aplicativo da câmera eram similares aos encontrados em outros modelos mais avançados da marca.
Dá para ativar a câmera ao balançar o telefone, fazer vídeos em câmera lenta, destacar cores nas imagens, capturar com a lente frontal e traseira ao mesmo tempo.
Além disso, tirar fotos com ajuste automático de imagem, fazer vídeos e criar retratos com o fundo desfocado.
No modo automático, é possível fotografar com zoom digital de até 10x ou alternar para a lente macro.
As imagens ficaram com uma boa qualidade, com cores bastante saturadas, até mais do que as feitas com o celular da Samsung.

A câmera macro de 2 mp não produz imagens de muita qualidade e serve mais para ver objetos em detalhes.
A lente frontal para selfies tem 16 megapixels de resolução –a maior dos três smartphones do teste. As imagens ficaram com boa qualidade e contraste.
Samsung Galaxy A15 5G
O Galaxy A15 5G, da Samsung, é um smartphone básico para quem procura maior opção de câmeras e uma boa bateria. É o único avaliado com três lentes de verdade na traseira.
O celular, com 128 GB de armazenamento interno, era vendido na faixa dos R$ 1.200 nas lojas on-line consultadas em agosto.
Vale notar que existe uma versão apenas com acesso a redes 4G e sem conectividade 5G, que não foi avaliada, e custava na faixa dos R$ 1.000.
As configurações técnicas do aparelho incluem 4 GB de RAM, como no Smart 8 Pro, e o aparelho roda Android 14, como no Moto G34.
A caixa do produto, como no Motorola, veio com menos itens na comparação com o Infinix. Somente com um carregador de parede e o cabo USB-C.
A tela de 6,5 polegadas tinha a maior resolução, Full HD+ (1.080 x 2.340 pontos), e a maior taxa de brilho, sendo mais fácil de usar sob a luz do sol, por exemplo.
Desempenho
A performance geral do Galaxy A15 5G foi muito parecida, porém um pouco abaixo, do encontrado no Moto G34.
Para comparação, o Galaxy S24, topo de linha da Samsung, teve mais que o dobro do desempenho do A15 – mas custa mais de R$ 6.000.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Galaxy A15 empatou com o Motorola.
Bateria
A bateria do Galaxy A15 ficou em segundo lugar nos testes, com 14h11, apenas seis minutos atrás do Smart 8 Pro, que atingiu 14h17.
Câmeras
O maior destaque do Galaxy A15 era a quantidade de câmeras na traseira – são 3 lentes. Uma principal de 50 megapixels, uma grande angular de 5 mp e uma macro de 2 mp.
Para um celular básico, essa é quase a configuração de câmeras de um modelo intermediário um pouco mais caro.
Os recursos eram muito parecidos com os de outros modelos da marca.
A câmera principal permitiu alternar para um zoom de 2x – como o do Infinix, que corta e aproxima a imagem – e para a lente macro (que é esquecível, como no Motorola, por conta da baixa definição das imagens).
Tem ainda modos noturno, retrato, vídeo e “diversão”, que usa filtros do Snapchat para criar efeitos. A câmera contava também com um modo profissional, um de comida e um para fotos panorâmicas.
A qualidade das fotos era boa, mas tão saturadas nas cores quanto as feitas pelo Moto G34.

As selfies têm 13 mp de resolução e ficam no meio do caminho entre os concorrentes, não tão estouradas como as do Infinix, mas com menos contraste que as do Motorola.
Conclusão
Escolher um celular econômico significa entender que que as fabricantes fazem muitas concessões na hora de criar esses smartphones. Dá para afirmar que o smartphone básico de hoje é o intermediário de três ou quatro anos atrás.
A escolha depende muito do preço – nesse sentido, os 3 aparelhos avaliados custavam entre R$ 1.100 e R$ 1.300 – e nos recursos que importam mais para o comprador.
O modelo da Infinix é para quem procura apenas quer o menor preço. A ausência do 5G é um fator a considerar na hora da compra.
Os R$ 200 de diferença entre o Smart 8 Pro e o Moto G34 “pagam” a diferença de ter 5G, por exemplo.
Se a bateria ou câmera forem os itens mais importantes, o Samsung é a melhor escolha pela relação custo x benefício.
Se for desempenho e armazenamento maior forem mais necessários, o Motorola é essa opção.
Como foram feitos os testes
O Guia de Compras selecionou smartphones da categoria aparelhos básicos lançados em 2024 e disponíveis nas lojas on-line entre julho e agosto, com preço abaixo de R$ 1.500.
Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos.
A Xiaomi e a Oppo não tinham um aparelho nessa faixa de preço para emprestar. A Realme não respondeu ao pedido.
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
O resultado é uma estimativa de quanto aquela bateria pode durar longe da tomada. Na prática o número da vida real pode ser distinto, já que não usamos o telefone da forma intensiva o tempo todo.
Para os testes de câmera, foram feitas fotos dentro de casa e na rua (quando possível), com várias mudanças de iluminação em cenários similares para poder comparar as imagens.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. 
Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

Celular no precinho: g1 testa 3 aparelhos que custam menos de R$ 1.500

Infinix Smart Pro 8, Moto G34 e Galaxy A15 5G são smartphones básicos, mas que conseguem ter um desempenho razoável, boas câmeras e uma ótima duração da bateria. Veja os resultados. Guia de Compras: celulares no precinho
Nicole Lourenço/g1
Quem procura um celular barato quer bastante bateria, espaço para guardar fotos e vídeos e desempenho que permita rodar meia dúzia de apps sem ficar lento ou travar.
Itens como acesso a redes 5G, leitor de impressão digital e mais de uma câmera na traseira do aparelho são adicionais interessantes, mas não obrigatórios. Se tiver, melhor ainda.
O mais curioso é que os telefones básicos lançados em 2024 vêm com recursos que sumiram dos celulares mais caros, como entrada para fone de ouvido com fio, expansão do armazenamento com o uso de cartões de memória e até mesmo rádio FM.
O Guia de Compras testou três aparelhos que chegaram às lojas este ano e que custam menos de R$ 1.500.
Os modelos são:
Infinix Smart 8 Pro
Motorola Moto G34 5G
Samsung Galaxy A15 5G
Veja a seguir como foi a performance de cada um deles nos testes (desempenho, bateria e câmeras), a conclusão e, ao final, como foi feita a avaliação.
Infinix Smart 8 Pro
Celular mais barato do teste, o Infinix Smart 8 Pro também é o mais básico. O modelo custava R$ 1.100 nas lojas da internet pesquisadas no final de agosto.
O valor baixo tem uma explicação: ele era o único aparelho avaliado com conexão 4G – os modelos da Samsung e da Motorola também se conectam ao 4G e a redes 5G, mais modernas e velozes.
Ele era o único também a rodar o sistema operacional Android 13 Go, uma versão leve e que economiza dados feita pelo Google.
Isso significa que o sistema Android foi adaptado para rodar em dispositivos mais acessíveis com configurações técnicas baixas. O Android 13 Go funciona em celulares com apenas 2 GB de memória RAM. O Smart 8 Pro tem 4 GB.
Os demais smartphones da avaliação vieram com o Android 14, a versão mais nova do sistema.
Quanto mais memória RAM, melhor será o desempenho do smartphone. Não confundir com o armazenamento interno do aparelho, que guarda o sistema operacional, aplicativos e dados do dono do telefone.
O armazenamento interno do Infinix era de 256 GB, como o do Moto G34, e maior que o do Galaxy A15 5G, que veio na versão de testes somente com 128 GB.
O Smart 8 Pro contava ainda com carregador de parede de 10W, cabo USB-C, fone de ouvido com fio, capa protetora e até uma película para proteger a tela. São itens que, na maioria das vezes, não vêm na caixa de telefones mais caros.
A tela de 6,6 polegadas era a maior entre os três modelos do teste, com resolução HD+ (720 x 1.612 pontos).
Como também ocorreu com o aparelho da Motorola, o display não era muito brilhante – mesmo com o brilho no modo automático, ficava muito escuro durante o uso. Foi melhor desativar a função e ajustar a luminosidade de forma manual no painel de controle do celular.
Desempenho
A performance do Smart 8 Pro foi a menor entre os 3 aparelhos avaliados, provavelmente por conta do sistema Android Go.
Alguns testes não rodaram, e os que funcionaram tiveram resultados abaixo da metade dos concorrentes Motorola e Samsung. Os testes de desempenho gráfico, que avalia como o celular roda games e vídeos, não funcionaram no smartphone.
Isso não significa, porém, que o celular da Infinix seja ruim. Apesar de dar a sensação de ser um pouco devagar no uso, os outros do teste também passaram essa impressão – e nenhum deles travou durante o uso com vários apps abertos.
Para comparação, em um dos testes que o Smart 8 Pro conseguiu finalizar, seu resultado foi quase 60% inferior em relação a outro aparelho da marca, o Infinix Note 40 5G, um intermediário que custava R$ 2.500 em agosto (veja o teste).
Bateria
O desempenho não empolgou muito, mas o Smart 8 Pro teve a maior duração de bateria nos testes, com 14h17.
O segundo lugar ficou com o Galaxy A15 5G, com 14h11, e o terceiro com o Moto G34, com 12h44.
Os três telefones avaliados tinham a capacidade de bateria de 5.000 mAH, a mesma de smartphones mais caros.
Isso não significa que o aparelho vá ficar 12 ou 13 horas longe da tomada, mas dá uma estimativa de uso dos celulares.
Câmera
Com três “círculos” na traseira do Smart 8 Pro, apenas um deles era a câmera de 50 megapixels. A outra era um sensor auxiliar para fotos no estilo retrato, com o fundo desfocado, e o último é um flash.
A câmera veio com diversas funcionalidades: modos de foto automática, chamada de AI Cam, gravação de câmera lenta, vídeo, beleza, retrato, panorama, time-lapse e até vídeo com efeitos em realidade aumentada.
A Infinix usou um truque conhecido dos demais fabricantes para dar zoom, cortando a foto no sensor. Por conta disso, é possível dar um zoom de 2x nas imagens.
Os resultados foram bons para um aparelho da categoria, com as imagens com cores um pouco mais diferentes que as dos concorrentes .

A câmera de selfies tem 8 megapixels de resolução. As fotos ficaram com problemas de contraste.
Motorola Moto G34
O Moto G34, da Motorola, é um celular básico já com conectividade 5G.
A versão avaliada, com 256 GB de armazenamento interno, era a mais cara dos três aparelhos do teste. Ela custava R$ 1.300 nas lojas da internet na última semana de agosto.
Uma versão de 128 GB também estava disponível, por R$ 1.100 – o mesmo preço do Infinix Smart 8 Pro.
O smartphone rodava o sistema operacional Android 14, o mais atual. É similar ao usado em telefones mais caros da marca e de outros fabricantes.
As especificações técnicas do Moto G34 eram um pouco mais avançadas que as dos concorrentes. O modelo é o único com 8 GB de RAM, contra 4 GB nos demais.
A caixa do produto veio com menos itens na comparação com o Infinix, apenas um carregador de parede de 20W e o cabo USB-C. Nada de capinha ou película.
A tela, com 6,5 polegadas, veio com resolução HD+ (720 x 1.600 pontos), similar à do Smart 8 Pro.
O brilho, assim como ocorreu com o Infinix, não era dos mais fortes. Nesse ponto, o celular da Samsung foi melhor.
Desempenho
A performance do Moto G34 foi a mais veloz nos testes, um pouco acima do Galaxy A15 e quase com o dobro dos resultados obtidos com o Smart 8 Pro.
Para efeito de comparação, o resultado geral do Moto G34 foi quase a metade do que seu “irmão maior” Moto Razr 50 Ultra conseguiu obter (veja o teste). Porém, o celular dobrável custava R$ 6 mil a mais.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Moto G34 empatou com o Galaxy A15 – e nenhum dos 3 telefones rodou os testes mais avançados por falta de compatibilidade.
Bateria
A bateria do Moto G34 foi a “pior” dos três aparelhos avaliados, com 12h44 de duração estimada.
De qualquer forma, quase 13h fora da tomada é um valor considerável e acima do que o Guia de Compras encontrou na avaliação de celulares intermediários avaliados em agosto (veja o teste).
Câmeras
O Moto G34 contava com duas câmeras na traseira: uma principal, de 50 megapixels, e uma lente macro de 2 mp.
Os recursos oferecidos pelo aplicativo da câmera eram similares aos encontrados em outros modelos mais avançados da marca.
Dá para ativar a câmera ao balançar o telefone, fazer vídeos em câmera lenta, destacar cores nas imagens, capturar com a lente frontal e traseira ao mesmo tempo.
Além disso, tirar fotos com ajuste automático de imagem, fazer vídeos e criar retratos com o fundo desfocado.
No modo automático, é possível fotografar com zoom digital de até 10x ou alternar para a lente macro.
As imagens ficaram com uma boa qualidade, com cores bastante saturadas, até mais do que as feitas com o celular da Samsung.

A câmera macro de 2 mp não produz imagens de muita qualidade e serve mais para ver objetos em detalhes.
A lente frontal para selfies tem 16 megapixels de resolução –a maior dos três smartphones do teste. As imagens ficaram com boa qualidade e contraste.
Samsung Galaxy A15 5G
O Galaxy A15 5G, da Samsung, é um smartphone básico para quem procura maior opção de câmeras e uma boa bateria. É o único avaliado com três lentes de verdade na traseira.
O celular, com 128 GB de armazenamento interno, era vendido na faixa dos R$ 1.200 nas lojas on-line consultadas em agosto.
Vale notar que existe uma versão apenas com acesso a redes 4G e sem conectividade 5G, que não foi avaliada, e custava na faixa dos R$ 1.000.
As configurações técnicas do aparelho incluem 4 GB de RAM, como no Smart 8 Pro, e o aparelho roda Android 14, como no Moto G34.
A caixa do produto, como no Motorola, veio com menos itens na comparação com o Infinix. Somente com um carregador de parede e o cabo USB-C.
A tela de 6,5 polegadas tinha a maior resolução, Full HD+ (1.080 x 2.340 pontos), e a maior taxa de brilho, sendo mais fácil de usar sob a luz do sol, por exemplo.
Desempenho
A performance geral do Galaxy A15 5G foi muito parecida, porém um pouco abaixo, do encontrado no Moto G34.
Para comparação, o Galaxy S24, topo de linha da Samsung, teve mais que o dobro do desempenho do A15 – mas custa mais de R$ 6.000.
Nos testes de desempenho gráfico, que avalia como o aparelho se comporta com vídeos e games, o Galaxy A15 empatou com o Motorola.
Bateria
A bateria do Galaxy A15 ficou em segundo lugar nos testes, com 14h11, apenas seis minutos atrás do Smart 8 Pro, que atingiu 14h17.
Câmeras
O maior destaque do Galaxy A15 era a quantidade de câmeras na traseira – são 3 lentes. Uma principal de 50 megapixels, uma grande angular de 5 mp e uma macro de 2 mp.
Para um celular básico, essa é quase a configuração de câmeras de um modelo intermediário um pouco mais caro.
Os recursos eram muito parecidos com os de outros modelos da marca.
A câmera principal permitiu alternar para um zoom de 2x – como o do Infinix, que corta e aproxima a imagem – e para a lente macro (que é esquecível, como no Motorola, por conta da baixa definição das imagens).
Tem ainda modos noturno, retrato, vídeo e “diversão”, que usa filtros do Snapchat para criar efeitos. A câmera contava também com um modo profissional, um de comida e um para fotos panorâmicas.
A qualidade das fotos era boa, mas tão saturadas nas cores quanto as feitas pelo Moto G34.

As selfies têm 13 mp de resolução e ficam no meio do caminho entre os concorrentes, não tão estouradas como as do Infinix, mas com menos contraste que as do Motorola.
Conclusão
Escolher um celular econômico significa entender que que as fabricantes fazem muitas concessões na hora de criar esses smartphones. Dá para afirmar que o smartphone básico de hoje é o intermediário de três ou quatro anos atrás.
A escolha depende muito do preço – nesse sentido, os 3 aparelhos avaliados custavam entre R$ 1.100 e R$ 1.300 – e nos recursos que importam mais para o comprador.
O modelo da Infinix é para quem procura apenas quer o menor preço. A ausência do 5G é um fator a considerar na hora da compra.
Os R$ 200 de diferença entre o Smart 8 Pro e o Moto G34 “pagam” a diferença de ter 5G, por exemplo.
Se a bateria ou câmera forem os itens mais importantes, o Samsung é a melhor escolha pela relação custo x benefício.
Se for desempenho e armazenamento maior forem mais necessários, o Motorola é essa opção.
Como foram feitos os testes
O Guia de Compras selecionou smartphones da categoria aparelhos básicos lançados em 2024 e disponíveis nas lojas on-line entre julho e agosto, com preço abaixo de R$ 1.500.
Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos.
A Xiaomi e a Oppo não tinham um aparelho nessa faixa de preço para emprestar. A Realme não respondeu ao pedido.
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
O resultado é uma estimativa de quanto aquela bateria pode durar longe da tomada. Na prática o número da vida real pode ser distinto, já que não usamos o telefone da forma intensiva o tempo todo.
Para os testes de câmera, foram feitas fotos dentro de casa e na rua (quando possível), com várias mudanças de iluminação em cenários similares para poder comparar as imagens.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. 
Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

‘Barganha e megafone no X’: o que explica Musk ter comprado rede social e o que o faz cumprir ordens na Índia, mas não no Brasil

Em entrevista ao podcast O Assunto, Ronaldo Lemos analisa os interesses de Musk com a rede social. No Brasil, Musk descumpriu uma série de decisões judiciais que já somam mais de R$ 18 milhões em multas direcionadas ao X. Contrário do que tem acontecido no Brasil, Elon Musk, dono do X, cumpre ordens judiciais em países como a Índia — por lá, a plataforma obedeceu decisões da Justiça removendo contas que faziam oposição ao governo e apagando postagens sobre um documentário com críticas o primeiro-ministro Narendra Modi.
Na análise de Ronaldo Lemos, presidente da comissão de tecnologia da OAB-SP e cientista-chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Musk conseguiu, com isso, um poder de barganha no país — para além de fazer da rede social um megafone seu.
“Ele simplesmente bloqueou esse conteúdo que era feito pela BBC da Inglaterra e com isso conseguiu uma barganha com o país. Ele conseguiu ter, ali, acesso a alguns privilégios dentro da índia por causa dessa troca.”
Elon Musk em foto de arquivo
David Swanson/Reuters
E, para além do jogo de interesses, os motivos que levaram Musk a comprar o antigo Twitter (depois batizado por ele de X), passam, como explica Lemos em entrevista ao podcast O Assunto desta terça-feira (3), em concentrar poder e controlar a visibilidade e a exclusão de conteúdos como lhe convém — o que o faz concentrar poder.
“A razão do Elon Musk ter adquirido o Twitter é porque ele precisava de um megafone. Ele precisava de uma plataforma que tem um impacto global e onde ele é o dono da plataforma. Então ele decide o conteúdo que fica no ar e ele decide inclusive, também, o conteúdo que sai do ar.”
No Brasil, Musk descumpriu uma série de decisões judiciais que já somam mais de R$ 18 milhões em multas direcionadas ao X. O enfrentamento às leis brasileiras levou à suspensão da rede social, determinada na última sexta-feira (30) pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada nesta segunda (2) pela 1ª Turma do Supremo, por unanimidade.
Ouça a íntegra do episódio aqui.
Elon Musk ‘briga com as democracias’
Elon Musk e a liberdade de expressão